17 de outubro de 2009

Vizinhos confudem Homem morto com decoração de Halloween

O mundo anda uma verdadeira entropia comportamental, com tendências que definitivamente só tendem mesmo a absoluta desordem... Vários são os fatores a comprovar essa constatação. Boa parte dos acontecimentos veiculados hoje em dia, anteriormente nos parecia surreal ou simplesmente idiotas o bastante para se tornarem verdadeiros.

O que ocorre com esse novo mundo, invadido pela pós-modernidade, exibindo uma profusão de acontecimentos peculiares? As bizarrices antes só vistas em comédia de humor negro ou filmes B podem agora estar bem próximos de você também, precisamente ao alcance de um clique.

Como ontem, quando me deparei com uma matéria EXTRAORDINARIAMENTE inusitada. Moradores de um condomínio de Los Angeles confundiram o cadáver de um vizinho, morto há pelo menos quatro dias, com a decoração para, acreditem, o Halloween! Informou a edição desta sexta-feira (16) do jornal "Los Angeles Times".

O corpo em decomposição de Mostafa Mahmoud Zayed, de 75 anos, apresentava uma marca de tiro sobre um dos olhos e estava caído em cima de uma cadeira na varanda de seu apartamento, situado no terceiro andar de um prédio, e à vista de todo o resto dos moradores do condomínio.

Pela proximidade com a festa do Halloween - comemorada no final deste mês -, os vizinhos imediatamente associaram que a cena fazia parte da habitual estética macabra com a qual as casas americanas são decoradas nesta época do ano. Por isso, a polícia não foi anteriormente chamada.

Médicos legistas já foram avisados sobre o incidente e examinarão o cadáver para apontar a causa exata da morte.

Fonte: G1

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Meu Sonho

MEU SONHO

Aquela imagem, mais que um sonho repetitivo.
Seu rosto é uma face perfeita
Num corpo de anjo
Seu coração de mulher...
Um desejo tão real
Seu beijo um doce maior que o mel
Seu olhar lindo
Seu sorriso me derrete
Nem mesmo a água conseguiria ser mais liquida do que meu coração
Quando lhe vê
Se sonhar é um mero prazer
Imagine sonhar com alguém como você
Posso estar caindo de um precipício
Que a única salvação que encontro para partir em paz
É lembrar de você
Posso me afogar
Que logo me vem nos últimos suspiros de vida
Um ser em minha mente
Esse ser é você
O mundo não é tudo
A vitória não é o suficiente
Se ela não obtiver algo
Que é vencer a desconfiança
Que é vencer as barreiras
Tudo isso por um propósito
Ter seu coração pertinho do meu
Ter seu amor dividindo com o meu
Eu sonho cada noite com esse momento
Pode demorar um dia
Pode demorar um mês
Pode demorar um ano
Pode levar a vida toda
Mas tenho algo bom que é ter esperança
Que é ter fé
Que é poder sonhar com VOCE

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Sozinho com você

Sozinho com você

Eu vejo o seu rosto em uma sala lotada
Ouvi dizer que você irá sair em breve
...

...

Sei que é tarde, mas tudo que eu posso fazer
É fechar os olhos e sonho que estou sozinho com você

Queria falar-te tanto, mas não sei o seu nome
Aposto que não há aqui um homem em que não sinta o mesmo
Como você está andando fora da porta não há nada que eu possa fazer
Eu fecho os olhos e sonho que estou sozinho com você

Sim, é uma vez na minha vida
Desejo que eu não estava sozinho comigo mesmo
Sinto-me como uma criança
Parece que eu não posso pensar em mais ninguém

A noite é mais uma
Acho que você está desaparecida
Vou tentar esquecê-la e dizer a mim mesmo
Mas enquanto eu andar solitário estas ruas com mais nada a fazer
Eu fecho os olhos e sonho que estou sozinho com você
Sozinho para sempre com você



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16 de outubro de 2009

A dama da solidão

Nós somos todos iguais aos olhos que quem vê e tão absurdamente diferentes, quando observados por um prisma de serem urdidos por um conjunto de emoções e veleidades. O que realmente muda é o modo como cada um escolhe para traçar a existência ou necessariamente, a feminidade nomeada pelo sei íntimo. Era nisso que procurava acreditar, enquanto me via ali, preso aos delírios daquela imagem, na amenidade dos traços pintados.

Uma obra equivalente a um conjunto completo, capaz de romper paradigmas. Não foi a poética habilidade do artista que reproduziu aquele murmúrio encantador, mas sim a desconhecida dama - que anseio nunca saber de quem se trata -, que prestou sua beleza para aflorar a qualidade pitoresca, nos vestígios de tinta diluída, formando pelos pincéis uma profusão de laivos que se ordenavam gradativamente, formando cada indício da jovem de beleza estonteante. Ela emprestava mais a arte que essa em si lhe retratava e tamanho era esse método litigioso, que me fazia regozijar de forma ofegante a sintonia do pulsar do ardor entusiasta.

Um sorriso capcioso, capaz de fazer o lamento mudar de cor, perpetrando a dor em uma nova esfera de prazer. Aquele rosto regado de um sorriso incontido, trazendo alento e paz, desvairando as mazelas que assolam a contragosto a plenitude do mortal. Suas feições eram capazes de galgar o infinito, alcançava uma nova condição litúrgica, operando milagres, em seu mundo inanimado, a soma de par com ímpar a resultar em uma nova conjuntura, podendo sim ser divisível por dois.

Em nossa partida, prevaleceu um sobremodo de incertezas, no alicerce da obsessão... Sabia apenas que iria reencontrá-la, talvez dentro de um entranhável poço de lamentos ou no recôndito de uma fenda cósmica, situada no espaço paralelo desse tempo presente. Ou quem sabe está aprisionada, eternamente a minha espera em um simples refúgio... Em algum lugar qualquer do passado.

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Loucura do eu

Loucura do eu

Minha mente era um diagrama de brancas paredes
Nesse cenário estava aprisionado
Num canto escuro do meu ser
Pode me encontrar chorando
Perdido entre cada soluço, a dor desse lamento
Fazendo o meu próprio peito estremecer;

Quando meus olhos, no entanto,
Vi uma profusão de lágrimas a descer
E subitamente...
O meu rosto parecia fenecer
Em seguida tomando forma de uma grande gargalhada!

Esse meu outro eu, era como uma figura essencialmente oposta,
Era o contrário do meu rosto:
A minha maior contradição.

Surgia em forma de uma infeliz alegria,
E se era noite ou se era dia
Eu já não tenho mais noção...

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15 de outubro de 2009

Mulheres pousando seminuas para calendário de funerária

Qual a ação de marketing mais verdadeiramente bizarra você se lembra de ter visto em toda sua vida? Talvez logo a princípio seja impossível recordar, no entanto a minha, lembro bem qual foi.

É difícil acreditar nessa iniciativa que acabei de ver... Uma funerária italiana está prestes a apresentar seu calendário 2010, com uma pequena inovação, o produto traz belas mulheres seminuas ao lado dos caixões. A ideia do calendário é mostra na página equivalente a cada mês, uma mulher ao redor de um modelo de caixão, que pode ser adquirido na loja da Cofanifunebri, em Roma.

O calendário 2010 da funerária está à venda por 9,30 euros cerca de R$ 24. Maurizio Matteucci, dono da empresa, tratou de defender seu calendário. “Caixão é uma mercadoria como quaisquer outras, portanto eu as vendo assim. E os calendários são populares", atestou.
Fonte: G1

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14 de outubro de 2009

Amor distante

Amor distante

Há tempos, não te vejo,
Infelizmente, ainda te desejo...
E Mesmo na completa ausencia,
Meu coração conhece o seu,
Fazendo com que torne sua presença real,
Como um presente, triste e ausente.
Meus olhos já não a vê
O que idealizo,
Sendo tudo aquilo que sempre sonhei
Sinto seus lábios me envolvendo...

Ainda estando longe,
A sinto bem pertinho de mim.
Mas meu coração está começando
A conhecer-te.
Peço que não deixe de existir porque
Enquanto estiver ai
Eu nunca estarei só.

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Mulher chama a polícia... E acaba presa!

É até difícil de atestar a veracidade desse fato. Quem imagina que alguém possa chamar a polícia e no fim, a mesma acabar por detê-la. Foi como ocorreu com uma mulher presa em Brant Township, no Michigan (EUA), que requisitou os serviços policiais para registrar queixa de um roubo de maconha.

De acordo com informações do policial Randy F. Pfau reproduzidas no jornal "The Saginaw News", a mulher de 54 anos entrou telefonou para a polícia por volta das 3h de domingo (11) informando que dois homens haviam invadido a casa dela para roubar pés de maconha. Ela contou que um dos bandidos estava armado com um taco de beisebol.

Apesar de não ter documentos que comprovem a necessidade da planta para uso medicinal, a mulher afirmou que a maconha era para uso pessoal. "Ela estava bem chateada", disse o policial.

Para dar continuidade ao casos, os promotores terão de esperar os resultados do laboratório de perícia da polícia e assim decidirem o crimes que a mulher irá responder. Os ladrões continuam sendo procurados pela polícia.

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O SR tempo e sua morada definitiva

Nas garras de um fendimento dimensional, uma fissura ao além túmulo do tempo e espaço... Nessa incisura de ambiguidades paralelas, é possível observar tudo, com direito a lembranças passadas e até futuras, no privilégio de jamais ser apercebido.

Esse é o verdadeiro presente, cujo os eventos terrenos estão - bastando um piscar de olhos -, ao alcance da sandice de um infame desejo. Esse alguém é ninguém menos que o Senhor do Tempo e razão. Lamentavelmente, quando os sonhos se perdem intensamente, logo uma fortaleza se molda para indubitavelmente desabar. “O poder do mundo por completo”, começou murmurando a estranha voz, entoando seguidas vezes, naquela noite quando era guiado por entidades desconhecidas.

De que pode valer esse emaranhado de virtudes, se seu principal alvo era simplesmente a própria vida que há tempos abortou? Há dias, apenas se atinha a observar aquela rua. Via-se caminhando ao longo dela, posteriormente a admirar uma tal casinha ao final do trecho, precisamente uma velha choupana, bem parecida com aquela que um dia assolou seus sonhos. Os traços antiquíssimos geravam um ar especiosamente lúgubre que melhor retratavam seu retraimento. As portas, com as maçanetas encardidas pela ação do tempo, até pareciam firmes, ostentando um lirismo poeticamente fúnebre e bem artesanal, amostra de invejável habilidade artística como concepção em carpintaria.

Não seria preciso adentrar ao recinto, porém acabou vencido pela indiscrição curiosa. Seu interior era belo em meio a uma apreciação arcaica, com cortinas vermelhas estabelecendo perfeito contraste ao piso na cor preto e branco, pregnância da forma de um amplo tabuleiro de xadrez. A se imaginar ali, preso e sozinho, para alguns seria o cenário perfeito para um suicídio pseudo-intelectual, com os miolos espalhados pelas paredes, mas conservando a beleza dos requintes decorativos. O teto era imperceptível a olho nu, ao desviar a visão para cima, era possível se transportar para alguma fenda universal, em forma da energia que emana, opulentes fragmentos de discórdia na ilusão mundana de intimidação oblíqua.

Depois disso nunca mais voltou. Tentava inutilmente intervir na ação, reprisando a cena, todas às milhares de vezes que quisesse. No entanto, o iminente desfecho se repetia, deparando-se com a incapacidade de baldar o processo estabelecido, imprimindo uma nova realidade para alterar a malfadada ventura. O desejo de ir para casa se mistura ao luto da derrota resultando em uma única certeza, que essa abundância desatinada e adventícia, para todo sempre está fadada a ser sua única e definitiva morada.

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Pra Morrer

A internet é e sempre será uma maravilha nas mãos de quem sabe usar... E o último presente que fui contemplado pelo segmento virtual foi a minha amiga Esther Cyrraia autora do blog Cultura e Inutilidades que presenteou o Cemitério com um poema bem providencial que reflete com admirável maestria o objetivo desse espaço. Portanto se ponham logo a ler porque é um poema deveras escachado, RS, mantendo bem uma boa dose de bom humor dentro de uma invejável habilidade poética. Mandou bem Esther!

Pra Morrer

É preciso se preparar
Para todas as coisas
É necessário preparação
Até para aquelas sem aviso prévio

Para morrer, por exemplo
Fazem-se indispensáveis certas coisas
Pra morrer tem que deixar as contas pagas
A panela desligada

Pra morrer tem que deixar caixão comprado
Mortalha bordada em janeiro
Pra morrer tem que ser depois do carnaval
Quem sabe também depois do São João?

Pra morrer tem que estar de calcinha nova
Depilada nos cantinhos
E de dentes escovados
Pra não dar trabalho a ninguém

Pra morrer é bom avisar com antecedência
Para que ensaiem o choro e encomendem salgadinhos
Pra morrer é bom escolher a música
A minha vai ser do Legião

Pra morrer, preparar as velas, flores e cartões
Santinho acho muito brega
Não fui santa em vida
Para que então depois da morte?

Pra morrer é preciso deixar os bichos alimentados
O testamento redigido
A cama bem forrada
O Orixá bem vestido

Mas pra morrer tem-se antes que plantar uma árvore
Ajudar várias pessoas
Dormir ao relento pra aprender o frio
Saber o que é solidão

Pra morrer tem que se amar muito antes
Já que na hora H não vai dar tempo
Tem-se que estar com a mente boa
Pra fazer essa viagem sem parar pelo caminho

E por último, mas não menos importante
Pra morrer, precisa estar vivo.

Poema de autoria de Esther Cyrraia

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13 de outubro de 2009

Calendário de animais... Em forma de celebridade

Algumas vezes simplesmente caio na demência de pensar já ter visto de tudo nessa vida...

Quando descubro que ma empresa de Londres lançou um calendário ano 2010 com bichos de estimação, com uma performance mais ousada, incorporando celebridades.
As imagens são produzidas através de montagens digitais das fotos dos animais. Com a finalização do processo de manipulação digital, cães gatos e até hamsters se transformam em diversas celebridades diversas, como exemplo de Elvis Presley, Amy Winehouse e Ozzy Osbourne.

A empresa Takkoda já trabalhava há anos com estampas dos "animais celebridades" em vários itens, como xícaras, canecas, camisetas, bolsas, imãs de geladeira, porta-copos e cartões.

O calendário de 2010 ainda aproveita algumas imagens que já foram usados em outros produtos.
Fonte: BBC Brasil

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12 de outubro de 2009

Primeiro beijo...

Um momento verdadeiramente mágico para alguns... Infelizmente um tanto disforme para outros! Agora os mortos aqui do Cemitério, podem recordar uma ocasião única ocorrente no período quando inda eram vivos, a magia do primeiro beijo!

Tudo começa por um simples e aparente desvelo em forma de toque entre as mãos. A diferença é que naquele momento, seus olhos irradiam alguma coisa maior, emanando uma espécie diferente de brilho bom. Parece luzes de neon, que lhe traz a segurança necessária para seguir diante desse punhado de incerteza, puro insossego em meio a um passo tão profundamente importante, talvez o mais difícil, até então, de suas tenras existências.

Na mente, real profusão sentimental. Hora ela não sabe se o odeia, conquanto não fosse aquele o adequado momento para se deixar levar pelos muitos momentos de intriga que colecionavam. Seu íntimo diz para gozar a paz previamente anunciada, entregando-se ao deleite voluptuoso proporcionado por todo sentimento de ternura que lhe aflora do peito.

Quanto a ele, sem que a garota imaginasse, também era atraído por certa energia que dimanava. De seu rosto agora, via cair uma espécie de véu, premunindo um sabor especial de nudez ao momento. Não demorou muito e ela lhe entregou sua mão, uma forma de consentimento, seguido por um longo sorriso entre ambos, enfim um beijo incidiu... Cada qual municiando o outro com toda a quietude do mundo contida em sua morada, o primeiro ósculo dele e dela, simplesmente dos dois.

É muito difícil determinar aquilo que seria o timing perfeito durante um beijo casual. Alguns sites espalhados pela NET, trazem orientações para evitar uma conjuntura frustrante, acrescido de algumas definições sobre o tema. Porém, é notável que principalmente as garotas, padeçam daquela antiga insegurança quando dão conta que o momento da sua primeira experiência está se aproximando. Isso é até comum, afinal, é corriqueiro ouvir aquele velho ditado, que “o primeiro beijo a gente nunca esquece”, ecoa pela eternidade, certo?

Existe um conjunto de ideações definido como o primeiro choque entre as bocas... Seria o dele, dela ou aquele que qualquer pessoa – DESCOMPROMISSADA -, está fadada a conviver para sempre, o primeiro beijo de um casal, que pode culminar, ou não, no início de uma nova relação. Mesmo que ao longo de uma vida, seja possível dar mil primeiros beijos diferentes, geralmente todos se revelam importantes no momento, leves e intensas sensações diferenciadas, acompanhadas constantemente por aquele clima de mistério e desejo aflorado.

Para começar, é importante esquecer o conceito, de que é uma decisão difícil por representar um acontecimento que terá de conviver por toda a vida. Em tese, é até verdade, apesar de que a esfera mundana é maior e muito mais complexa do que isso. O primeiro beijo deve ser compreendido sob o prisma de uma decisão que será perpetuada em sua lembrança, o sonho bom que só se faz possível com alguém que realmente se goste e porque não, também o primeiro beijo de um namoro que irá culminar em uma futura união.Infelizmente o conjunto de concepções que hoje englobam o beijo é imensamente deturpado. Atualmente, o que existe são verdadeiras trocas de fluídos bucais, o caminho mais curto para obtenção do sexo. Um beijo, para ser beijo de verdade, é um misto de emoções e efeitos, demonstrando de forma exacerbada alguns elementos, sendo esses o carinho, afeto e principalmente cumplicidade e consideração.

Existem também outras tolas e impróprias considerações, a principal delas, supostamente não “saber” beijar. Isso porque ninguém realmente sabe ao certo. Essa é uma prática pessoal, cada qual desenvolve uma espécie de jeito, devidamente adequado a sua maneira. O desafio é encontrar pessoas que se condicionem ao tal estilo. Portanto, no ato de um primeiro beijo, a entrega deve ser ‘total’, a peleja é acompanhar o ritmo um do outro. Depois é descobrir o que é melhor: beijo lento, molhado, seco, rápido… É nessa hora que cada um começa a se impor. Falando assim até parece simples e de fato é. Beijar não tem lá grandes segredos. É instintivo, meio que já se nasce sabendo.

Um breve e rápido apanhado histórico, reza a lenda que a origem do beijo veio há muitos anos, direto de Roma. A atitude não era necessariamente um sinal de carinho e bem menos uma cartada para abordar as pessoas, culminando em uma relação. Os ósculos eram meramente um artifício para os homens controlarem o consumo – às vezes desenfreado - de vinho por parte de suas esposas. Resumindo, para ver se elas estavam com bafo, dava o tradicional beijo, profusão de incidência entre lábios e línguas entrosadas...

Algumas vezes também, não adianta insistir, os fluídos são vítimas da heterogeneidade e nesses episódios é muito provável que todo o resto também não se encaixa. Afinal, tudo começa pelo beijo, ou não? Quem for vítima desse evento só não deve desanimar, afinal são milhares de centenas de bocarras, alguma deve ter sido fabricada com as medidas exatas que procura. Porque na guerra dos beijos, o importante realmente é ser constante e nunca desistir.

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11 de outubro de 2009

A maldição do insossego

Um Desejo ardentemente desassossegado... E me vejo, em um insossego acompanhado por uma impendente vontade de partir...

Seguindo em busca de um canto na imensidão da lua, seria uma visão soturna reconditamente bela, se não fossem os marcianos a não me deixar isolado, completamente só.

Então aqui estou entre céu e pedra. Formando em meio ao nada um punhado de areia e cal. E, nem sequer ensaio um novo jogo de cena, apenas uma dor que permeia para o bem ou perante as profanas forças do mal. Qualquer caminho que tome, leva sempre ao mesmo lugar.

A viajar por longas léguas, cruzando labirintos em um abismo psicologicamente antes nunca explorados, quero apenas conquistar a imensidão do Mundo... O coração de todas as donzelas, tão perto de mim e tão longe de tudo. Eu era mais breve e menos rotundo. Em busca de uma moira encantada... Linda floresta de calvários...

Não encontrei nada absolutamente nada e me desfiz da volúpia de dissabores impregnados, enfim regressei desse soturno disparate insone.

Apenas ela não sabe, não sabe se voltou ainda.

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Flor de Laranjeiras

Flor de Laranjeiras

Você é mais que tudo que Sonhei a vida inteira...
Quero para sempre sentir o seu cheiro delicadamente bom
Da minha flor maior
A Flor de laranjeira

Todos os dias te via trafegar...
Ao seu lado sorrindo, queria por toda vida estar!
Declamar para você todos os poemas
Flor de Laranjeiras onde você está?

A vida parece que se esvair como sonho ruim
Agora feneço só
Sem você ao lado meu
Ainda permaneço
Nessa agonia de te amar!

Revendo o passado penso:
Como era bom quando éramos dois
Certamente seríamos nós
Flor de Laranjeira que nunca mais brotou

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