18 de julho de 2009



Nunca me sinto só,
Nem tenho grades para me aprisionar
No entanto às vezes me sinto só,
Quando sei que tenho tanto
Para aprender,
Sei a pensar na vida,
A responder a mim próprio,
Excitado,
Sóbrio,
Um tantinho distraído.
E nem sempre me sinto só,
Tenho-te
Cá dentro.

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Trilogia dos Prólogos

O prólogo da loucura
É impossível descrever com palavras exatas o começo de tudo. Não vejo uma forma capaz de expressar a nossa relação e minha redenção ao seu amor. Ainda mais justificar estar aqui comendo na sua cama, observando os movimentos do mundo pela janela, para ser mais preciso, admirando pelas portas do seu coração.

Inclusive nessa hora me deparo com nosso primeiro conflito. Não consigo explicar sua distância, em apenas uma semana de romance. Cheguei a passar dias no seu quarto, completamente sem roupa e me aquecendo entre os seus braços. Conversamos por várias horas sentados no chão do box, a cada minuto sentia mais vontade de “devorá-la” em baixo d’água. Será possível enfrentar os labirintos desse amor, cercado por insegurança e verdades demais? Com as chamas desse sentimento quero que sinta dor, sugar todo o seu sangue e ser seu credor, nos dias e horas mais impróprias.

Tirar férias do universo, alimentando-me do seu corpo. Como é doentio viver às suas custas. De onde vem essa saudade então? Sou capaz de copiar os traços de tudo que não aconteceu. Quem sabe até em algum outro lugar, supostamente muito melhor do que aqui. Nas cenas milhares de cores que escolhi, entre tintas que até inventei. Mas só posso enxergar em preto e branco, tantas e tantas coisas coloridas, em meio a essa vida que tentaram me dar. Meu destino é composto por frases escritas, entre elas algumas palavras esquecidas, confesso até minha incapacidade de lembrar.
Tudo está errado, mas até parece certo, as tantas promessas que nunca fizemos. Daí, trabalhei você, forjando-lhe de luz e sombras, que refletem tudo que vejo, sendo até difícil se nivelar. Era sempre, sempre o mesmo novamente. Semelhante a toda e qualquer traição. Afogadas em lágrimas que não brindaram com você. Mesmo preso à dor da infância e perdido nos corredores da liberdade. A agonia deve passar, logo você estará de volta! Devo preparar-me para sua chegada, primeiro enfeitando as paredes com os quadros que pintou, as flores que escolhi, perfumam agora a seda que cobre o antro do nosso pecado.

Ou talvez, seria mais fácil entender por que eu finjo? Acreditando constantemente nas mentiras que invento. Até nas trevas posso saber que nada disso aconteceu, ao menos nunca foi desse jeito. De qualquer forma ninguém sofreu e só você é capaz de despertar uma saudade tão vazia. Enquanto tento pintar o mundo com o nome desse nosso “amor perfeito”, peço apenas que não se esqueça de mim.

O Prólogo do Esquecimento

Entre experiências que possam mover as relações com o mundo, às vezes, depois de mergulhar em um relacionamento fracassado, existe uma tentativa de “enterrar” a outra pessoa e nesse caso a sua imagem é literalmente demonizada, concentrando-se em suas piores características. E isso acontece justamente para exaltar a dor e se evitar qualquer mínimo sentimento de saudade ou vontade de se estar com ela. O interessante nesse procedimento “real”, parte da certeza de que do lado contrário, o processo também é bastante semelhante, com uma outra pessoa focalizando sua imagem naquilo que se tem de mais negativo.
Como de um lado – para que prevaleça o bem – um está matando, do outro também está lutando para matá-lo. Tudo se resume a um duplo assassinato no relacionamento, ou talvez até mais do que isso, significando a morte já anunciada de um dentro da cabeça do outro, o que é terrível e mexe muito com o ego. Isso porque há momentos em que as pequenas lembranças podem ser mais dolorosas que o fato em si.
Mas, existe um grande risco em se adotar esse procedimento. Enquanto são relembrados os períodos marcantes em que estiveram juntos - lembranças essas de uma vida que talvez há muito tempo não fossem recordadas, tais momentos fazem com que se acabe redescobrindo o amor antes adormecido por aquela pessoa. E certamente, ainda mais do que redescobrir seus sentimentos, fica claro que é impossível tirá-la da cabeça. Todos esses momentos estarão para sempre refugiados na parte mais ingênua e bela do ser.

Inclusive se a amargura de perdê-la não foi maior apenas que a felicidade de amar, todo o rancor anteriormente expressado desaparece. E no fim uma única certeza... Pouco importa os procedimentos adotados, as memórias até podem ser apagadas da mente, mas nunca os sentimentos da alma, aqueles mesmos que são intitulados pelos homens como coração.


O Prólogo da Loucura II

Nos prólogos anteriores, encantei-me por uma simples fantasia, até começar a entender o porquê de fingir, acreditando constantemente nas mentiras que invento, é fácil confessar hoje, que até nas trevas nada aquilo aconteceu, pelo menos nunca foi daquele jeito. Também sei que não existe um amor perfeito, ela já se esqueceu de mim. Inclusive a amargura de perdê-la hoje é maior que a felicidade de amar, os sentimentos da alma continuam, mas já não sei se ainda tenho um coração e se esse ainda existir, provavelmente já não me pertence!

Não havia percebido, mas aí está você, em algum lugar qualquer, sentado se pondo a ler esse trabalho. Lamento a decepção, isso não é necessariamente um texto, essa é uma ação personificada de uma prisão e você agora está aprisionado, no interior de minha consciência infame, nesse que, há tempos, não se resume a um simples momento, na verdade um conjunto de leves e intensas sensações. Agora já não tenho a impressão súbita de estar só, cercado pelas letras impressas desse causo, que demonstra a total compreensão antes incompreensível desse mero traço.

No interior desse conjunto de noções, veja centrada a figura de um homem, que finalmente se vê a sentir a provável emoção de estar sendo compreendido, em todos os aspectos que luta para transmitir. A narrativa começa com a noite, que insiste em chegar, com ela a chuva a cair, é dentro desse céu nebuloso que a procuro. Para onde será que foi? Está tão escuro aqui, nunca aprenderei a viver com essa solidão. Como desejo sentir o árduo calor de seu corpo frio, ouvir sua alma sem vida a sussurrar o meu nome. Trazer de volta dos suplícios do inferno, a luz que já não jorra dos membros seus, vê-la a preparar o doce veneno que mata lentamente a ambos. Enquanto degusto com volúpia a taça em que ela me oferece a morte, peço apenas que venha depressa e me excite mulher morta!
E assim muitas foram essas noites, até chegarem às tardes de sol a pino. Recordo até com certa angústia, os tempos que passei a me guiar pelas trevas, sozinho e perdido a padecer sob tantos labirintos escuros. Até descobrir que em meu ser está o real motivo da causa e consequentemente da própria saída de tudo. Restou esperar apenas o nascer de uma força, materializada através de uma coragem determinante, que me leva a cavar como um túnel, esse imenso e ardoroso caminho de volta.
Nesse retorno, vejo que meu perfil agora é traçado de um modo diferente, hora se resumi a uma pequena gota de luz, coberto por uma estrela que cai dentro de uma fagulha tão só. No sangue, ainda circula por minhas veias a maldade de um homem, dessa vez sendo bombeado pelo coração de uma criança. Já não sou nada mais do que queria ser, como um breve pulsar, um antigo silêncio que carrega a idade do universo. Não indo além também de um punhado de mar, a maior mentira de Deus, apenas um grão de sal, nessa imensidão azul que é o céu.

Preso nessa estrada sem saída, eternamente a procura de um tempo perdido dentro de mim. E ensinando que o amor, é como um demônio, que inspira nas pessoas o medo e também a coragem, girando sem parar como verso e reverso, porque por traz do ilusório sentimento de medo é que se acende a chama da coragem, desse amor que um dia veio a rebelar-se dentro de mim e enfim liberto, ainda é poderoso por sua fragilidade abstrata e terrível pela pureza natural de sua loucura.

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17 de julho de 2009

Jovem é demitida por ser 'sexy demais' – e agora quer indenização!

Essa eu acabei de ver no G1 na seção Planeta Bizarro!

Quantos motivos se podem ter para culminar na demissão de uma pessoa? Inclusive ser sexy demasiadamente...

Foi o que aconteceu com Amitjo Kajla. A jovem de 22 anos garante que era humilhada por colegas de trabalho. Segundo o jornal britânico "Daily Mail", colegas faziam da vida dela um inferno, com comentários banais, como insinuações que ela usava muita maquiagem e que suas roupas eram muito reveladoras.

Amitjo Kajla disse que era constantemente alertada sobre os riscos de ser incensada para uma das celas da casa de detenção juvenil Brinsford Prison, próxima a Wolverhampton, e que teria até sido chamada de "garotinha idiota" por um colega mais velho.

A jovem atestou que havia trabalhado em outra prisão, sem problemas, mas que assim que foi transferida começou a ser reprimida por usar maquiagem pesada, pulseiras e piercing no nariz. Ela chegou a comprar sombras mais claras e outros produtos para tentar se enquadrar melhor as regras.

Amitjo, cujo uniforme teve de ser diminuído por causa do seu tamanho, briga na Justiça por uma indenização do secretário da Justiça, Jack Straw. "Eu não conseguia dormir por causa do bullying e do assédio. Perdi peso e decidi que não podia me resignar", disse a jovem.

Não me arrisco a dizer que está certo na história, embora confesso, que garota linda...é sim sexy demasiadamente! Brincadeiras a parte, é lamentavel conceber que ainda exista esse tipo de preconceito no mundo!

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Lareira

Lareira

O fogo vermelho a crepitar
Irradiando um doce calor
Aquela
A velha senhora acredita
Que sente o alívio da dor
A solidão fica mais quente...
Na casa pobre da aldeia
E quem é há muito ausente
Vem de novo à sua ideia
Pais, filho, irmãos e marido
Todos já idos para o Além
Memórias com vida e sentido
Na Magia que a lareira tem
Que mesmo com tudo perdido
Se sente o aconchego de Mãe
.

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Fada Assombrada


FADA ASSOMBRADORA

É o início do meu conto de fadas
Onde
Uma mulher incorpora a Cinderela Profissional
Ou a Bela Adormecida
Estando dopada até a morte

Quem sabe a figura de uma Branca de Neve Pervertida
Nada é mágico
Tudo é real
Imensamente trágico
Tudo se recicla
Nada feito novela na televisão...

Fabuloso reino de faz-de-conta
Onde
A guerra sempre se instala
Meus príncipes nunca retornam
Todos os castelos são demolidos.

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Frank McCourt perto da morte

Saio na net notícias que dão conta que o escritor americano Frank McCourt, que em 1997 ganhou o prêmio Pulitzer com o livro "As Cinzas de Ângela", está gravemente doente e desenganado quanto a uma possível recuperação. A notícia partiu da edição eletrônica do jornal "Daily News".

"As faculdades dele estão se apagando. Ninguém espera que sobreviva", disse à publicação Malachy McCourt, irmão do escritor.De acordo ainda com as informações da publicação, Frank, de78 anos, está com meningite, internado numa clínica para doentes terminais de Nova York. A doença foi diagnosticada há cerca duas semanas. Antes, ele estava se tratado de um melanoma, o câncer de pele mais severo. Mas, segundo Malachy, havia melhorado recentemente e autorizado pelos médicos a voltar para Connecticut, onde vivia.

"Ele estava saindo, fazendo atividades e dando conferências", afirmou Malachy. O irmão de Frank lembrou que uma em cada 25 pessoas com melanoma acabam contraindo meningite. "Ele foi um dos azarados", acrescentou.

O escritor, que já deu aulas de língua e literatura no sistema público de ensino de Nova York, "ainda está consciente, mas já perdeu a audição". A visão também está sumindo e ele já fala menos, revelou Malachy.

Frank vive com a segunda mulher, Ellen, e tem uma filha, Maggie, além de três netos.

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16 de julho de 2009

A karta

O que disse que disseste que dizia a tal carta? Sem dúvidas é algo terrível! Mas o que é tão temível?
Caro amigo:

Tais mudanças são o reflexo de todo desgosto pela alma de quem vos escreve. Contorno a dor com as mudanças forjadas por alguém que me cortava os sentimentos encobertados por lençóis que rasgaram diante de todas as feridas aparentes nos olhos das mil máscaras postas à face do teu amigo.

Se fosse meramente paixão, seria passageiro, vento soturno esquecido na manha. No entanto é muito mais que uma simples e abstrata paixão, é um inconsciente e calado sentimento que molda a sufocação do teu amigo que esqueceu dos dias e feneceu pelo podre escondido em teus olhares repleto de lamentos ao sentir o aroma do inolvidável.

Esta alma insana, se desfez na infâmia da razão ao contemplar as palavras ditas, que importunam os meus restos mortais, massacre em pleno dia de verão.

E no nascer do crepúsculo o animal tinha adotado outras máscaras que com as poucas ventanias se rachava, o prelúdio recomeçava.

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Viva o rei

Viva o rei

TODO MUNDO NA MAIOR ALEGRIA
O MUNDO NA CORDA BAMBA
E VOCE
É O REI DA FOLIA

TODO MUNDO NA MAIOR AGONIA
O MUNDO SE DANANDO
E VOCE É O REI
DA IGNOMINIA

TODO MUNDO NA MAIOR FISSURA
O MUNDO SE ESFUMAÇANDO
E VOCE É O REI
DA MUAMBA

TODO MUNDO NA MAIOR AFLIÇÃO
O MUNDO AFUNDANDO
E VOCE É O REI
DA IMPERTINÊNCIA

TODO MUNDO SE AFOGANDO
O MUNDO PEDINDO UM POUCO DE AR
E VOCE É O REI
DA NEGAÇÃO.

TODO MUNDO SE SALVANDO
SAINDO DO SUFOCO, DA AGONIA
DA AFLIÇÃO E DE FALTA DE AR
E VOCE, COMO REI
VAI FICANDO SÓ
SEM TRONO
SEM SÚDITOS
SEM NENHUMA RAZÃO
DE SER.

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15 de julho de 2009

Anos 80... Uma música, a nostalgia de uma saudade

Uma CANÇÃO que retrata minha trajetória nos Anos 80: “Você vai de carro pra escola e eu só vou a pé”


“Eu pensei a vida não presta ela não gosta de mim”

Dramas adolescentes, aquele tipo de sensação bem característica como a leve e intensa sensação de carregar o mundo nas costas, aliada sempre à dor do desprezo, um imenso vazio que germina na alma... Algumas vezes uma simples música, mais do que servir de consolo, traz as respostas em meio a tamanhos anseios.

Muitos dirão que sou completamente insano e me utilizo de argumentações um tantinho infundadas também! Isso por afirmar que é mais difícil ser criança ou adolescente do que posteriormente aderir à fase adulta, mesmo em meio a todas as responsabilidades intrínsecas no mundo amadurecido, totalmente clarividente e desprovido da tal ingenuidade. Ainda assim é um mundo mais concreto e linear, enquanto o período antecessor se apresenta como um ocioso universo paralelamente ambíguo, real, misto, psicodélico e condensado a fantasias, às vezes sanguinolentas, repleto de indecisões , dúvidas que permeiam, verdadeiros “aborrecentes” como diriam as mães.
Certamente e sem medo de errar, afirmo que foi a pior fase de minha existência e talvez a que sinta maior saudade, nostalgia sem fim que invade a mente e corrompe a alma em algumas noites e todo esse punhado de lembrança está diretamente atrelado a uma simples poesia cantada, que ajudou a romper o pragmatismo fogoso, obsoletos paradigmas impetuosos, maldade solta pelo ar, com aquela perspicácia exacerbada, a liberar um grito inconsciente que emerge sem cessar, na inconstante busca por respostas e eis que uma simples canção, mais do que retratar esse enredo fatídico, pode trazer as respostas que tanto se carece.

“Você vai de carro pra escola/e eu só vou a pé/ você tem amigos à beça/ e eu só tenho o Zé...”



Não há qualquer demasia em assegurar que Léo Jaime talvez tenha sido o compositor que, com suas letras simplórias, na proposta de um texto coeso e direto, melhor tenha abordado as verdadeiras agruras das minhas e outras tantas adolescências, dentro de uma unidade temática que exalta os conflitos daquela geração anos 80. Basta ouvir Leo a entoar os versos da canção “A vida não Presta” para o imediatismo remeter a um garoto matriculado em um colégio particular, durante boa parte da década. O garoto em questão é esse mesmo que se apresenta como humilde escriba. Tanto naquela época quanto hoje não distinguia como grande conquistador, para ser bastante honesto, passava, aliás, consideravelmente longe disso.


Antes de prosseguir, sou obrigado a me defender por mero inoportuno. Não me caracterizava e tão pouco fui incluído entre os mais feios. Embora nenhuma delas jamais me elegeu para figurar entre os bonitões do colégio. Apesar das medidas ligeiramente avantajadas, também como se diz popularmente não era de se jogar fora e até reunia algumas características que, teoricamente, poderiam chamar a atenção das espevitadas e sempre regurgitadas meninas. Meus olhos admiram só de lembrar, loiras, morenas, magras ou gordas, algumas um tanto altas, outras baixas também, ufa!, como todo bom rapaz, ficava aturdido por toda saúde da estereotipia feminina.

Meu perfil englobava necessariamente um clichê mais espirituoso, certas horas pessimista, fugas, prepotente e levemente arrogante. Costumava marcar meus pontos na hora dos debates em sala, não pelo conhecimento aliada a inteligência e sim pela visão soturna das coisas. Coisa essa de quem já tinha o futuro escrito, estava mesmo fadado a ser jornalista: adorava dar meus palpites em tudo, às vezes sem saber ou entender necessariamente de nada. Muito questionador, sempre odiei os repetitivos temas de redação, desde quando nasci já andava com o saco cheio de - ano após ano -escrever sobre as férias.

Hoje, vejo-me com a súbita ânsia do desejo de por um mero instante voltar ao tempo e escrever no lugar daqueles escritos infames uma dissertação sobre essa música e sua influência nesse período da minha história. Não existe ainda uma forma de retomar o passado, então aqui estou a fazer o que devia ter tentado há uns 15 anos. Até consigo traçar o perfil da tal obra, na verdade uma ficção dramatizada com ecos de veracidade, imprimindo minha decadente visão precocemente apaixonada pela vida a respeito de minhas frustrações, chacina adolescente que culminava minha alma, repleta de supostos predicativos como subversivo, espirituoso e com uma pseudo-inteligência dotada da infâmia de se viver, mesmo que utilizando “os meus poderes para o mal”.


“Eu pensei a vida não presta/Ela não gosta de mim”. As musas se sucediam e passavam há ocupar cada dia mais espaço nos pensamentos do garoto timidamente inocente, aventurando-se por um mundo novo, a romper os muros dos labirintos da conquista, convivendo sempre com a iminente ameaça da derrota...Pedia aos ventos para te soprar meu beijo e te contar que te amo, você é simplesmente o meu maior desejo. Os intervalos do colégio era o momento perfeito para interagir, dedicar-me a amores imperfeitos, o possível deveramente improvável, dentro de uma lógica completamente ilógica, complexo despautério atormentando cada segundo existente, até nos dias e horas mais impróprias... ”Quantas noites em claro eu passei, tentando te esquecer. Quando à noite eu consigo dormir, eu sonho é com você...A me dizer: Prá não ter ilusões que entre nós não pode ser E é mesmo assim Nem mesmo no meu SONHO Eu posso ter você prá MIM...”, a retratação veemente!


Apesar disso, nem tudo era feito apenas de derrotas, às vezes a pessoa certa - bem ao senso comum – podia estar bem ao seu lado, bem imperceptível, no entanto lutando para ser vista não sendo sempre necessário escalar o castelo de greiscow ou pendurar uma melancia na cabeça para conquistar um mínimo de atenção... Isso ocorreu naquela espécie de encontro arranjado, dentro de um cenário essencialmente brega, que servia de pano de fundo para as minhas desventuras no mundo da conquista. Até que, embalado pela empolgação de um amigo – doido para conquistar a amiga da gatinha – eu a convidei para um cineminha em uma tarde qualquer – tenho a menor ideia quanto à data.

Um detalhe impertinente, o tal amigo bancou os ingressos. Ela era uma garota qualquer, conversávamos sempre nos intervalos, feinha com aquele óculos enorme e a cara cheia de sardas... Não sei se eram meus olhos ou a ânsia de finalmente me “dar bem”, a garota parecia irresistível naquela tarde, o patinho feio tomou forma de ave fênix e fez sua beleza resplandecer do lado escuro de sua horripilância, oferecendo lugar a uma figura atraente, repleta de atrativos e talvez até muito mais ousada.

No Cine vazio, poucas palavras, um atípico jogo com jeito de 0 a 0 até que, lá pelos 40 minutos do segundo tempo de uma batalha modorrenta, resolvi tomar uma atitude hiper ousada. Posicionei-me estrategicamente e pousei a mão espalmada em um dos lugares da moça que mais me chamavam a atenção, vocês até já imaginam o qual, certo? A esperada bofetada finalmente... não aconteceu! Lembro bem, a euforia só não foi total porque, cinco ou dez minutos depois, notara que segurava, com todo o carinho do mundo, suas delicadas mãos. Olho para o lado e vejo que o amigo, que chegara ao cinema como franco-atirador, completamente atracado à morena, sucumbidos a uma louca vontade de arrancar pedaços um do outro. Isso até me serviu de inspiração, enchendo os brios e enfim uma tentativa, logo um beijo aconteceu. Ainda lembro de passar pelo constrangimento de ouvir: “Pensei que não ia tentar nunca”.

Com as garotas, nenhuma mudança radical mas, “A vida não Presta” de Leo Jaime gera o perfeito tom da minha discrepante biografia amorosa. É realmente tenebroso sentir novamente a força dos hormônios não aproveitados. Uma lágrima na escuridão, hoje perdida, mas que ainda insiste em escorrer pela face, trazendo dor e lamento, exorcizando demônios, pesadelos da infância, onde se concentra a dor do meu mundo. Não foram poucos os que disseram que o amor sempre nos leva a algum lugar...Apenas devo confessar que dá saudade lembrar de uma época em que um beijo no cinema representava uma grande conquista pessoal, uma verdadeira epopeia de dramaticidade juvenil, que ainda seduz e eternamente me encanta, mesmo que a VIDA não preste e ela não goste de MIM.

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elen natacha

tudo vou apenas uma desilusão

eu namorava uma garota sensacional a mulher da minha vida mais minha o meu maior medo da minha vida se realizou perder ela por minha causa , agora estou sofrendo muito espero q ela volte para os meus braços por q eu amo ela muito ....o nome dela e elen natacha uma garota q marcou minha vida entrou como um furacão , mais agora perdi............

sem ela nao vou consegui sorrir de novo .....

ser feliz ..........

meu amor vai ser eterno .....

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14 de julho de 2009

Falsos Amigos III

Segundo desdobramento do texto Falso Amigo e Falso Amigo II

Com a recente morte de sua mãe, a vida se tornou difícil para Issinho. Seu pai, ele jamais conheceu; parentes nunca soube de nenhum. Sempre fora ele e sua mãe e agora que esta o deixou, estava sozinho no mundo, tendo ele tão somente a si próprio.

Mandado para um orfanato, Issinho tinha as piores amizades. Tais influências lhe fizeram inverter todos os valores anteriormente ensinados por sua mãe pois, completara há pouco doze anos e assim não possuía noção definida quanto ao certo ou o errado, sendo impossível definir um caminho a seguir.

Numa noite remexendo os pertences que foram de sua mãe, descobre uma carta de seu pai endereçada a ela antes de seu nascimento. Lendo a correspondência, o garoto descobriu segredos nunca revelados pela falecida. Seu pai mantinha a função de cônego e fundara em sua paróquia um orfanato o qual atendia às crianças carentes e órfãs.

No dia seguinte, o jovem remeteu uma carta ao padre Otacílio. Lógico, sem identificar-se como seu filho. Apenas ressaltava seu descontentamento com as instalações do orfanato que o acolheu. Não poupou também elogios ao asilo de órfãos fundado pelo padre e no término da carta pediu encarecidamente por uma transferência de orfanato.

Comovido com a correspondência do garoto, o padre em poucos dias levou Issinho para as sagradas instalações de seu orfanato. Mesmo com os parecidos traços que o jovem herdara de seu pai, nada o padre percebeu. Seu filho agora poderia bolar sua vingança. Desde quando descobriu a existência de seu pai, a ele atribuía toda culpa das desgraças de sua vida, faltava somente decidir a forma adotada para concretizar a vingança.

Com uma semana de estadia no novo orfanato, Issinho definira o plano de vingança. Sabendo através de colegas do asilo que o cálice da igreja possuía um valor inestimável, o jovem decidiu roubá-lo. Com o objeto em seu poder, não sofreria de problemas financeiros por muito tempo, seu pai jamais viesse saber, o motivo pelo qual, aparentemente, um jovem que ele estendera a mão usou de atitude tão covarde para prejudicá-lo.

A concretização de seu plano demoraria mais algum tempo. Sua presença no orfanato era ainda bastante recente e assim, por não contar com a confiança do padre e dos colegas, optou por executar seu plano quando estivesse vivendo há algum tempo no novo lar. Essa precaução evitaria qualquer falha imprevista, fazendo-o ser desmascarado.

Issinho deixava transparecer certa arrogância perante seus colegas. Por isso eles se mantinham distantes do garoto. Apenas João não o ignorava, a cada dia a amizade entre os dois se tornava mais sólida, sendo o bastante para não lhe causar incômodo o desprezo dos outros colegas.
Fora esses pequenos problemas, gozava de uma paz de espírito muito forte naquele lar. Sem que percebesse, sua vingança vinha ficando de lado, porque a vida já não lhe transparecia ter sido tão injusta. Seu pai também não aparentava ser o monstro o qual ele enxergava nos primeiros dias e assim ia levando os dias sem maiores problemas.

Após alguns meses, o jovem viveu seu maior conflito. O garoto se deu conta de sua mudança em todos aqueles meses. Não conseguia admitir, mas o orfanato parecia ser um bom lugar para viver, o dinheiro anteriormente tão básico para a felicidade estava sendo esquecido, o garoto não podia achar uma resposta!

Sofrendo dos mais dolorosos martírios, Issinho sentia que uma decisão teria de ser tomada. Resolveu concretizar sua vingança. Acreditava que com o cálice nas mãos e gozando dos benefícios os quais ele lhe traria, jamais sofreria qualquer tipo de remorso.

O cálice seria roubado naquela noite. Não poderia correr o risco de adiar o roubo e por fim acabar não cometendo o crime. Enquanto a noite caía no orfanato, pôs no bolso um canivete dado por um amigo do antigo orfanato. Apanhou toda sua economia feita naqueles meses, ela serviria para pagar um transporte com destino ao município mais próximo aonde iria se desfazer do cálice por um bom preço. Apanhou por último um largo corte de pano para embrulhar o objeto e não chamar atenção.

O jovem deixou o quarto caminhando lentamente para não despertar os colegas que consigo ocupavam aqueles aposentos. Ainda devagar, percorreu todo o corredor que dava acesso à igreja.
Como o cálice era trancafiado no interior de uma caixa de ferro parafusada por detrás do altar, Issinho com um pedaço de arame abriu o cadeado. Tinha agora o objeto em suas mãos. Indo em direção ao muro para pulá-lo e abandonar os arredores da igreja, o jovem interrompeu seu movimento por ouvir uma voz a chamar pelo seu nome em suas costas, virou-se amedrontado, era seu amigo João.

João perguntou o motivo pelo qual estava acordado e rondando as instalações da igreja. Ele não respondeu, o objeto em suas mãos denunciaria a verdadeira atitude. Da forma esperada pelo jovem, João entendeu o caso. Usou fortes argumentos para convencer o amigo do contrário e abandonar a criminosa intenção.

Os conselhos do amigo foram inúteis, Issinho se mantinha irredutível, sobrou só uma saída. João correu para cima do amigo, começando assim o confronto. Com o choque entre os dois corpos o cálice fora jogado para longe. O medo de que o barulho despertasse o padre e os colegas, fez com que pegasse o canivete do bolso. Tentava a todo custo perfurar o corpo de João.

Por descuido, Issinho acabou sendo ferido pela sua própria arma no instante em que tentava ferir o oponente. O golpe foi tão forte que ele perdeu os sentidos.

Passados alguns minutos, o jovem voltou a si. Ao abrir os olhos, teve um impulso negativo, assustando-se ao ver o padre e os demais colegas de grupo ao seu redor. Todos queriam uma explicação quanto ao ocorrido. Após ficar algum tempo em silêncio, Issinho notou que João não se encontrava entre eles, por isso ressaltou todos os detalhes do duelo apenas revertendo as ações.

Ainda hoje acredita-se, no orfanato, que Issinho é um herói e salvou com coragem o cálice da igreja.

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Batman: Arkham Asylum

"Batman: Arkham Asylum", promissor novo game do Cavaleiro das Trevas, tem mais um trailer. A prévia desta vez é focada nos vilões. Assista ao vídeo no Omelete.

Na aventura inédita, com roteiro de Paul Dini e design do Wildstorm Studios, de Jim Lee, o super-herói invadirá a prisão para criminosos insanos depois que uma transferência da polícia de Gotham dá errado e o Coringa se aproveita da confusão, libertando um exército de vilões nos corredores do prédio.

O lançamento acontece em 25 de agosto para PCs, Playstation 3 e Xbox 360.

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Office 2010 em sites piratas

A 14ª versão do pacote Office nem foi lançada oficialmente ainda e a Microsoft já está às voltas com a pirataria.

A cerimônia de lançamento da suite ocorreu na segunda (13), durante o Worldwide Partner Conference (WPC) na cidade de Nova Orleans.

Enquanto isso não acontece, diversos sites de compartilhamento de arquivos já distribuem o software. O Office 2010 se tornou o download mais popular deste fim de semana no Mininova. O produto final deverá chegar às lojas no primeiro semestre do ano que vem.

O Office 2010 já vazou anteriormente em maio, uma semana antes do anúncio oficial de uma versão preliminar.

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13 de julho de 2009

Canta Fenômemo



Esse sem dúvidas é um clip bem engraçado que mostra todo carisma e poder de superação do astro futebolista Ronaldo, grande ídolo do futebol e seu coral (Os Melhores do Mundo), numa forma bem humorada de prestigiar o fenômeno do futebol, que encanta, ensina além seduz com seus gols e agora até canta para todos.

No vídeo participação de:

Romário, George Weah, Zidane, Luís Figo, David Beckham, Cristiano Ronaldo, Roberto Carlos, Thierry Henry, Maradona, Cannavaro, Ronaldinho, Lionel Messi, Rivaldo, kaká, Roberto Baggio, Lula, Felipão (Big Phil), Jô Soares (viva o Gordo), Zagallo, Pelé, Berlusconi

Direção de arte, Adaptacão: Carlos Fernandes

Mudança de Hábito (Sister Act - I will Follow Him)
Marcelo D2 - Sou Ronaldo (music)

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Dia do rock 'n' roll

O Cemitério não poderia deixar de referenciar essa data, 13 de julho, simplesmente o dia do rock! Agora muito mais do que falar em the Beatles, Elvis Presley, Led Zeppelin, Sex Pistols, Pink Floyd, ACDC e CIA, que tal abordar uma galera que não é necessariamente rock 'n' roll mas que reúnem características do mesmo e talvez não fariam feio como totais adeptos do estilo.

A ideia foi da seção TVZ do canal Multishow. Listando dez artistas que não são roqueiros, mas agem - voluntariamente ou não - como se fossem!

Confira abaixo alguns exemplos:

Lily Allen - Ela vive bêbada e não vê problemas em pagar peitinho por aí. Falar mal dos outros? Lily acha fácil. É isso, então. Rock é atitude, galera, e isso Lily Allen tem de sobra. Direto para a nossa lista.

Amy Winehouse - Musa máxima dessa lista, é o primeiro nome que se pensa quando o assunto é atitude roquenrol. Tatuagens por toda parte, maquiagem borrada e drogas, muitas drogas. Cadeia? Moleza, difícil mesmo é ir pra reabilitação. E enquanto Amy Winehouse fugir da Rehab, vai ter lugar cativo na nossa relação.

Tim Maia - Para os mais jovens que não tiveram oportunidade de assistir, a lógica seria mais ou menos a seguinte: pensa na Amy Winehouse, muda o sexo, aumenta uns quilos e volta umas décadas. Tim Maia era assim: faltava show, vivia doidão, reclamava com a banda, com os técnicos e com a plateia. Subir ao palco bêbado era uma das suas especialidades. Descer do mesmo por motivo igual também. Tim Maia era do soul, mas não faria feio como roqueirão.

Belo - Roqueiro que é roqueiro tem passagem pela polícia. No caso de Belo, então, é uma passagem para nenhum Johnny Cash botar defeito. O pagodeiro passou umas boas férias no xadrez para, ahn, pensar melhor na vida. Tudo bem que rock é transgredir e tal, mas Belo, você exagerou.

Chimbinha - Chimbinha tem o real espírito punk do "Do it yourself". Sozinho, montou banda, gravou disco, lançou, faz turnê e vende CD sem precisar de gravadora. Como se não bastasse, ele ainda é casado com a Joelma... Ser punk é isso aí.

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PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios


PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios

A paixonite aguda me pegou e partiu
Meu coração em pedaços
Me roubando as palavras,
O sorriso e a paz...

Roubando os pensamentos,
Os sentimentos e os demais...
A família,os amigos e os sentidos;
Tudo isso porque minha paixão
se sente dona de tí.

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Invado sua alma,lhe tiro a calma.
Paixão é mesmo assim,
não têm discernimentos,
Nem nos faz reagir,
Numa cena de cinema,
Dentro da vida real,
Quando tentas de mim fugir...

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12 de julho de 2009

Falso Amigo II

Segundo desdobramento do texto Falso Amigo publicado aqui no blog...

À frente, somente, enxergava a escuridão. Corria em linha reta sem ter qualquer destino, sentia-me como uma presa tendo de fugir dos caçadores e o único pecado que cometi fora me envolver com a pessoa errada. Carregaria esse “barco sofredor” durante o resto da minha vida.

Era impossível saber o que mais me alarmava: seria toda aquela escuridão cercada pelos zumbidos de animais ferozes? Ou o remorso por ter tirado a vida de quem há poucos instantes considerava como um dos maiores amigos que tive na vida? Certamente, não vivia um momento oportuno para chegar a uma conclusão sensata, mas nem tudo era tristeza, estava feliz em saber que a cada segundo, mais distante me encontrava dos arredores da igreja.

Correndo durante alguns minutos, algo me incomodou com maior gravidade. Dessa vez não era a consciência de ser um assassino ou o medo da floresta, e sim quando me dei conta que jamais poderia retornar ao asilo situado na igreja. Como viveria sem escutar, diariamente, os longos sermões do padre Otacílio? Nessa hora notei o grande amor que sentia pelo meu lar, não podia aceitar tê-lo perdido para sempre.

Tudo começou com a chegada de um novo garoto às instalações do orfanato. No início, mantinha-se muito sério, algo normal para alguém que acaba de chegar a um novo ambiente e não conhece ninguém. Os dias foram se passando e assim notei que o novato agia com naturalidade. Ele, de fato, era uma pessoa séria e não se aproximava de ninguém, falava com todos somente o necessário.

Essa característica o fazia diferente quanto aos outros do orfanato, e isso chamou minha atenção. Logo me aproximei de Issinho, queria conhecer sua estranha personalidade. Nos primeiros dias ele aparentou não gostar de minha aproximação, respondia minhas perguntas com poucas palavras e algumas vezes até me deixava falando sozinho.

Em poucos dias, fui conquistando sua amizade e respeito. Enfim, conhecendo melhor sua personalidade. Era difícil explicar: Ele possuía um raciocínio lógico bem acima do meu e dos outros colegas, tinha uma resposta para tudo. Às vezes até esquecia que estava conversando com alguém poucos anos mais velho.

Durante a noite, acordei por causa de um pesadelo envolvendo o padre Otacílio. Ao olhar em direção à cama de Issinho, não o vi dormindo. Quase deitei novamente para voltar a dormir, quando lembrei que naquele dia, Issinho esteve bastante diferente, talvez o meu amigo precisasse conversar um pouco.
Percorrendo o caminho de acesso à igreja, avistei meu amigo a poucos metros de distância. Chamei por seu nome. Ao se virar em minha direção, a surpresa: Issinho em mune ao cálice, provavelmente tinha a má intenção de roubá-lo. Como seu amigo, não poderia deixá-lo cometer tal erro.

Todos os meus argumentos foram em vão. Restou uma única saída. Corri para cima de Issinho, iniciando assim nosso confronto. Para minha surpresa, ele puxou do bolso um canivete, eu fazia muito esforço, caso fosse atingido seria o fim. Tive sorte! Issinho não possuía habilidades em manusear a arma e acabou ferindo a si próprio no peito. Quando voltei a mim, vi seu corpo sobre o chão. Fiquei amedrontado. O medo tomou proporções maiores quando vi seu sangue fluir, manchando toda sua camisa. Com as forças que restavam, pulei o muro da igreja e corri para dentro de uma mata bem próxima à igreja. Continuei correndo, sabia que agora ninguém acreditaria em mim. Não podia pagar por um crime que não cometi.

Agora correndo contra o destino, imagino a policia levando o corpo de Issinho dentro de um saco plástico de cor preta. Logo irão se espalhar pelas localidades próximas, atrás de minha captura. Quando amanhecer, todos vão falar desse maldito crime.

Buscando forças para continuar correndo, percebo que não entendo bem do que realmente estou fugindo. Poderia ser da justiça a qual me caçava para responder a um homicídio e quem sabe até dos fantasmas que deveriam atormentar meus pensamentos durante o resto de minha vida. Só há algo a fazer: aguardar o momento de minha morte para que em meu reencontro com Issinho, seja no céu ou no inferno, possamos resolver nossas diferenças.

CONTINUA...

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Mamãe macabra

Papai morreu...Mamãe morreu também, estou sozinho e sem ninguém!

Quebrei todas as janelas da minha casa, até me vejo rasgando as roupas da empregada!

Essa vida realmente me maltrata e quando já me vejo virando um psicopata...Heis que mamãe ressurge das trevas para castigar a cria pecaminosa e me fazer assumir novas direções!

Dieuos isso tah uma verdadeira pustema...Esse é toisco e RUIMMMMMMM

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Coração Partido

Coração Partido

Toda vez que abro meus olhos
toda vez que o sol nasce
sinto um peso dentro de mim
sinto um imenso vazio
sinto que estou chegando ao fim,

Agora meus sonhos são apenas sonhos
a esperança está morta
não há nenhum maldito sorriso
a escuridão se vai
mais um dia que tenho que passar sozinho

O Imenso vazio está brilhando
amando e odiando
meu destino se destruiu
a escuridão me abraça
coração destruído por ilusões
dentro de mim só há a morte me levando

Tão só, vagando na minha solidão
Tão só, tão longe está meu amor perdido
Tão só, só ha a morte que esta no meu coração
Tão só, neste meu mundo infinito vazio
vagando esquecido na escuridão
procurando algo que possa curar este
meu coração partido

....assim eu estou tão só
neste coração perdido...


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Smartphone mais rápido do mercado

A Toshiba lançou no Reino Unido o que promete ser o mais rápido smartphone do mercado. Baseado na tecnologia Qualcomm Snapdragon, o TG01, de 1GHz, tem o processador mais potente dos dias atuais.

Com uma tela touchscreen de 4,1 polegadas e apenas 9,9 mm de espessura, o TG01 vem equipado com conexões Bluetooth, 3G, Wi-Fi e GPS. Além disso, o smartphone ainda tem 256MB de memória RAM e slot para cartão microSD expansível até 32GB. O TG01 vem com sistema operacional Windows Mobile 6.1 e com o Internet Explorer 6.

Por enquanto, o produto é grátis se adquirido no pacote de um ano, a 39,15 libras por mês. Ainda sem previsão de chegada ao Brasil.

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