20 de junho de 2009

A flor de pedra

A flor de pedra

Uma flor a brotar sobre a pedra
Mais uma vida começa em meio ao nada
Mas logo a flor murchou
Uma estrela caiu.
...

...

A teimosia repetitiva das marés
Tempestade passando,
Lavando a alma ferida
Neste instante da vida

A música do oceano promete emoção,
As ondas agigantam o momento
o sonho...
Esperança sofrida
Vida obstruída.
Presente sem sentido,
Futuro totalmente obscuro
Vida escondida atrás de um muro.

Lembras que outros dias virão,
Vento galopante
Noite sem luar.
Vida sem vontade de amar,
Sonhos esquecidos
Neste instante da vida.
O vento frio remete o vazio
A falta da mão, do abraço, do peito
Do beijo terno e o frio rudemente define
A tua falta...

Tempestade que passa
Uma flor que renasce na pedra.
Sonhos na fantasia da ilusão,
Projetando o amor na esperança
Por para ter a felicidade da vida voltando.

...

E essa flor jamais morrerá

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Fim de uma era...começo de um ciclo...OBRIGADO Muricy

Essa é a primeira vez que falo de futebol aqui no Cemitério e comentando uma notícia nada agradável...Primeiro o fator futebol, acontece que esse mausoléu de variedades se dispõe a sepultar qualquer tipo de tema ou assunto em geral. Pena que o destino preparou para o primeiro post um acontecimento muito triste, talvez até injusto, a demissão de Muricy Ramalho do comando do São Paulo.

A notícia começou a ser veiculada pela imprensa na noite de sexta-feira,após o comunicado oficial da cúpula comandante do clube, que se reuniu naquela noite pare decidir o destino do treinador. Acabei tomando conhecimento do fato por acaso durante a madrugada, um misto de surpresa- previsível, uma vez analisando as entrelinhas, tudo caminhava para a saída do treinador, que não resistiu à derrota por 2 a 0 em pleno Morumbi para a equipe do Cruzeiro, culminando na desclassificação da Taça Libertadores da América.

E agora o que falar de Muricy? Em certo ponto sua saída me entristece, soa estranho dispensar um treinador que há seis meses conquistava – no próprio clube -, o terceiro título brasileiro seguido de sua carreira e do São Paulo em toda sua história. Também não é comum essa falta de humildade a cerca de Taça Libertadores, Muricy Ramalho pode ter perdido sim quatro edições consecutivas do torneio, mas atire a primeira pedra quem vê absurdo em não triunfar sobre Internacional, Grêmio, Fluminense e Cruzeiro.

Existe outro lado a entoar contra o treinador, uma vez baseado nessa diretriz, o fim do ciclo começa a não se tornar tão injusto assim. A divisão é conferida a partir do segundo ano a frente do tricolor, desde essa época Muricy tem dificuldade de dar um padrão de jogo à equipe, agora dirão que surtei, afinal,durante esse período, o elenco conquistou dois campeonatos... A veracidade se aplica apenas ao segundo semestre, quando o time magicamente consegue driblar seus problemas e embalar rumo a uma conquista.Quando começa a temporada seguinte, parece que todo trabalho do ano anterior foi perdido, com um jogo previsivel e até certo ponto medíocre e não se pode creditar esse fator a sucessivos desmanches e não se pode creditar esse fator a sucessivos desmanches, uma base vem sendo mantida a cada ano. Apesar de conquistar o Brasileiro de 2008 com propriedade, o título também pode ser atribuído a oscilação de Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio – principalmente os dois últimos. E ambos evoluíram de uma temporada para outra, mantendo uma base, reforçando posições. O mesmo foi feito no São Paulo, só que em termos de resultados...

A verdade é que só o tempo dirá se o fim dessa ERA será positiva ou não para o clube, ninguém poderia duvidar que permanecendo no cargo, o treinador recuperasse alguns atletas e caminhasse rumo à vitória, classificando o São Paulo para a Libertadores e quem sabe até conquistar mais um Brasileirão, não se pode duvidar do comandante, pena que o desafio agora ficará no se...

E nesse iminente fim anunciado de uma ERA , o fator concreto existente, tem algo a se falar sobre Muricy? Sem dúvidas o maior símbolo do TRI-HEXA do São Paulo. O primeiro técnico a conquistar um tricampeonato seguido na história do clube. Profissional sério, correto, bom caráter e altamente competente.

Também é um sujeito cheio de defeitos,um tanto arrogante e certos momentos até presunçoso, tantos defeitos apenas não puderam ofuscar suas muitas virtudes, um trabalhador nato, no literal sentido empregado a palavra. Jamais vi um sujeito que vive o futebol com uma intensidade tão forte e fora do normal. É lamentável também sua saída nesse momento, após uma eliminação do campeonato mais importante do ano. Fica a falsa impressão que só ele foi o culpado e possivelmente é o menor deles.

Talvez seja ingenuidade por parte desse blogueiro, ver Muricy Ramalho ser lembrado como um verdadeiro vitorioso, tricampeão. O tricolor perde muito mais que um grande treinador, um verdadeiro são-paulino a beira do gramado, comandando o time com afinco e prazer, sempre com o coração... Fica aqui o agradecimento TOTAL por grandes serviços prestados e a certeza que essa “injustiça” será em breve corrigida, não se trata de um ADEUS e sim de um mero ATÉ LOGO...E que venha o novo ciclo!

Obrigado, Muricy Ramalho: Ninguém nunca poderá lhe tirar da história do São Paulo Futebol Clube!

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Amor beijar

Amor beijar

Duas bocas unidas pelo sentimento voraz
Duas bocas que se transam sem parar
É assim que se desperta o desejo
...

...

Amor me amar querer
É loucura
Querer amor amar...
Sei que quando amo em meio a calor e carinho ardente
Olhos que se cerram docemente
Na concentração momentânea
Corpos que se enlaçam num abraço
E entrelaçam mãos que cabelos macios afagam
Lábios molhados que se esmagam
Eis do beijo de amor o meu traço
Mas “DISPOIS”...
Há sempre o desenlaçar da alma
Suave mas que gravou na memória
Mais lembranças para nossa glória infundada
Mais vontade de nunca mais acabar
Mais vontade de um eterno namorar
Mais um poema na nossa história


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Mulher é presa no Bahrein por beijar em público e discutir com policial


Essa eu vi no BBC Brasil, antes do causo um pequeno momento reflexivo. A gente reclama tanto do Brasil né? Não que não haja problema no país verde amarelo, é quando nos deparamos com esse tipo de notícia, é simples dar valor onde se vive e revenciar a liberdade previamente conquistada. Isso que senti quando li que... um tribunal no Bahrein condenou uma mulher a 20 dias de prisão por beijar um homem em público e depois por discutir com os policiais que tentaram prendê-la.

De acordo com depoimentos colhidos durante o julgamento, uma patrulha avistou o casal se beijando dentro de um carro. Quando os policiais disseram que queriam prender a ambos por atentado ao pudor, a mulher teria gritado – o que não é lá nenhum absurdo - que o beijo não era da conta da polícia.

Ela foi enquadrada no crime de comportamento hostil indecente em local público e por insultar a autoridade o policial. O homem que a acompanhava também será julgado.Em comparação direta a outros países do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita e o Kuwait, o Bahrein é relativamente liberal. Beijo em público é proibido, mas outras demonstrações de afeto e carinho são permitidas.

"Nos fins-de-semana, os sauditas costumam deixar a sua sociedade mais conservadora, onde a polícia da moralidade patrulha shopping centers, e relaxam no Bahrein, onde as normas para vestimenta e consumo de bebidas alcoólicas são menos severas.

Entretanto, a influência do conservadorismo islâmico é cada vez maior no Bahrein. Os conservadores exigem ações firmes contra o que consideram uma transgressão dos códigos islâmicos de conduta".

"Em Dubai, talvez o local mais liberal do Golfo, também houve recentes iniciativas de tentar controlar o que muitos consideram comportamento não-islâmico, como beijar em público, fazer topless e ouvir música em volume alto".

Fonte: BBC Brasil

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Alegria na vida, sinônimo de vida mais longa

Pessoas alegres são mais imunes a doença e outras efermidades...Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pela Universidade de Rochester nos Estados Unidos, trazendo uma verdadeira má notícia para os mais retraídos. O estudo descobriu que a personalidade pode afetar a disposição a pegar doenças inflamatórias - como a artrite e o Alzheimer, por exemplo - e que os extrovertidos estão mais protegidos contra elas, eu mesmo sempre digo que alegria pode fazer diferença nessa vida.

O resultado foi obtido através de quantidade de uma substância produzida pelo sistema imunológico para lutar contra infecções, analisado o IL-6, nos organismos de 100 pessoas com personalidades diferentes. Aqueles que eram menos extrovertidos apresentaram diretamente níveis muito extensos de IL-6, o que os torna mais suscetíveis a inflamações.

Qual é o risco de ter um excesso de uma substância que deveria proteger o seu corpo? Isso não deveria ser bom? Por incrível que pareça... na verdade não! Algumas doenças, a exemplo de artrite e o Alzheimer, são causadas justamente quando o sistema imunológico vai “forte” demais na defesa do organismo. Essas substâncias podem entupir artérias, vias aéreas e até defender o corpo contra si mesmo,só que causando um novo mal com a destruição de células boas.

A pesquisa considerou como extrovertidas aquelas pessoas que são focadas no mundo ao seu redor, se sentem mais felizes ao redor de pessoas, tem mais energia e disposição para atividades e são mais “engajadas com a vida”. A classificação do perfil foi estabelecida a partir de rigorosos testes de personalidade.

Os estressados que também se cuidem. Pesquisadores que estudam a relação entre o funcionamento da mente e do sistema imunológico, descobriram que o stress pode te fazer ficar doente com mais facilidade. Isso acontece porque quando ficamos estressados por muito tempo, nosso cérebro libera um excesso de hormônios. Como qualquer machucado, isso estimula o sistema imunológico. Ele, então, luta contra esses hormônios como se eles fossem uma infecção – e pode chegar a excessos também.

Fonte: Coluna Galileu

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19 de junho de 2009

Nostalgia a La Covardale

Acho que a grande maioria aqui já conhece essa música, talvez ainda não tenham visto o clip.

Hoje acordei num dia muito bom, como não acontecia faz tempo, até um certo romantismo brotou e me invadiu a alma – o que ainda não recordo ter acontecido esse ano ainda e seria – diria eu – um verdadeiro milagre, não esperava respirar novamente dessa nova sensação, acontece que milagres existem, certo?

Então para esse meu dia, Is this Love da fodástica Whitesnake é a trilha perfeita... Acordei ouvindo essa canção de uma das maiores bandas de Hard rock de todos os tempos e posso antecipar, vou me por a dormir ouvindo essa – e outras – músicas do grupo, na inconfundível voz de David Coverdale – é nostalgia absoluta que me alimenta, simplesmente amo esse cara...Mãe quero ser David Coverdale!

Segue ai a letra pra vocês se deliciarem em meio ao clip da música, desse verdadeiro hino do amor...

Is This Love
Whitesnake
Composição: David Coverdale / John Sykes


I should have know better than to let you go alone
It's times like these I can't make it on my own
Wasted days and sleepless nights
And I can't wait to see you again

I find I spend my time waiting on your call
How can I tell you baby my back's against the wall
I need you by my side to tell me it's all right
'Cause I don't think I can take it anymore

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Can't stop the feeling
I've been this way before
But with you I've found the key to open any door
I can feel my love for you growing stronger day by day
And I can't wait to see you again
So I can hold you in my arms

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
Is this the love that I've been searching for?

Clique aqui pra ver a tradução da letra



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Por Mim, o Amor

Momento romantico direto de uma sepultura aqui do Cemitério...

Por Mim, o Amor

Amo a todos,
Amo o mundo,
Amo as coisas que rodeiam-me
Sei amar quem não me ama
Quem não conheço
Amo o que não sinto
O que não vejo
Amo o sorriso, o andar
O olhar, o jeito de amar da outra pessoa
Amo a verdade da vida
Amo a lógica que diz
Que não se vive sem amor.
Sou uma amante da prática de adorar
Amo o tudo
Só não sei se me sei amar


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18 de junho de 2009

Homer Simpson e a voz do caminho


Começo a analisar a hipótese de inaugurar um novo cemitério, não necessariamente com esse nome né? A idéia seria um novo espaço, com objetivo divulgar curiosidades, matérias mais anedóticas, releituras, enfim, assuntos com uma temática bem semelhante, como o fato que veremos a seguir...

Agora motoristas australianos podem contar com Homer Simpson para lhes guiar pelas ruas das principais cidades do país. Parece difícil de acreditar, o patriarca dos Simpsons emprestou sua voz para os navegadores GPS da marca TomTom.

A voz do Homer Simpson pode ser a voz de “deus”, e para adquirir é até simples, basta ter em cash R$ 27 que é o custo da atualização para o navegador GPS. "Woohoo! Você chegou ao local desejado. Pode levantar sua cabeça, pois você é um gênio!", comemora o Simpson ao final de um trajeto – já viram uma amostra maior de inventabilidade criativa?

Ouça um pouco uma amostra do GPS com Homer Simpson guiando um motorista no Poltrona.

Fonte: IG tecnologia e games


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filmes que ensinam a... ser macho


Não basta ser homem, tem que ser MACHO... Todos já devem ter ouvido falar isso em algum lugar, exato? Mas o que fazer quando se vê esse lado digamos um tanto ofuscado? Talvez seja a hora de se reciclar um pouco...

Pensando nisso a coluna Estilo do portal IG reuni um importante material para auxiliar os “ex-machos” a reencontrarem a viril masculinidade adormecida. Conheça os filmes e os protagonistas que podem te ensinar algumas valiosas lições sobre o mundo masculino.

Chuck Norris, Sylvester Stallone, Van Damme, Arnold Schwarzenegger... São tantos os personagens "machos" do cinema, mas será que eles podem te ensinar alguma coisa além da pura pancaria? Pensando nisso, foi criado um top 10 de filmes que te ensinam como ser um macho de verdade.

Vejam as principais produções...

Don Juan de Marco

É, a depressão por causa da perda do seu verdadeiro amor derrubou Don Juan para o décimo lugar. Mas é inegável que, antes disso, ele conquistou centenas de mulheres e, portanto, não poderia estar fora dessa lista. O que vale é a pegada, já dizem as mulheres.

Clube da Luta

Pancadaria com enredo. O filme ganhou seu lugar no ranking pois tem uma das mais bem dirigidas distribuição gratuita de pancadas do cinema. Apesar de Brad Pitt ser um frangote comparado aos próximos machões, ele merece estar no ranking.

Stallone Cobra

Um bando de assassinos liderados por um psicopata está – além de matar qualquer coisa que se move e sem motivo – procurando a testemunha chave de um crime, que, claro, é uma bela mulher. Stallone bate, chuta, atira e vira do avesso quase todo o elenco.

Desejo de Matar

Quem tem coragem de encarar Charles Bronson e dizer que ele não é macho? Claro, Chuck Norris tem, mas isso não vem ao caso. "Desejo de Matar" foi desenrolado até o quinto filme e a carnificina do bigodudo deixou uma legião de saudosos fãs.

Dona Flor e Seus Dois Maridos

O incansável ex-marido da personagem de Sonia Braga não deu sossego à moça nem depois de morto. Vadinho, interpretado por José Wilker, voltou da terra dos pés juntos para bolinar a viúva e colocar galhos na cabeça do atual marido, Teodoro (Mauro Mendonça). Vai dizer que você não faria o mesmo?

Clique aqui para ver a matéria e a lista completa dos filmes

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PRESO A MIM

PRESO A MIM

O que é meu
Só fica para mim.
Fica só.
...

...

O que é meu, para mim
Ninguém quer saber
Ou eu não sei dizer.
O que é meu não sai de mim
Se sai, sai apático
Rouco, morno, despercebido.
Nada pode ligar-me a você
Ou a qualquer outro
A ausência de palavras em minha voz
Prende meus pensamentos
Somente a meu cérebro
Meus sentimentos
Somente a meu peito
Minhas sençações
A meu corpo
Minha vida
A minha desesperança.

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Maria Fernanda Cândido revela por que não deu certo como modelo: "Eu era mais gostosa"

Ontem eu realmente morri de rir com uma matéria na seção Babado do Ig.


Quem não lembra da estonteante beleza de Maria Fernanda Cândido, que no ano 2000 foi eleita pelo “fantástico” como a brasileira mais bonita do século XX – apesar de realmente ser linda, achei que foi uma premiação injusta, um tanto presunçosa e verdadeiramente forçada.

Nem tão forçado assim, foi uma recente declaração da atriz no programa “Irritando Fernanda Young”. Primeiro para os desinformados de plantão – inclusive quem vos escreve -, Maria Fernanda Cândido foi modelo antes de atuar, mas diz que ficou muito pouco tempo nas passarelas. O que soa um tanto estranho, Cândido realmente é linda, por que não daria certo? A própria artista teve a resposta, “Na minha época, eu era mais gostosa. Eu tinha curva, e tinha que ser muito magra", por que será que teve de emagrecer em?

Inclusive na própria entrevista, a atriz não esconde que após conquistar o título do fantástico, surgiram muitas cobranças, mas a própria atesta que soube lidar bem com a pressão e não ficou digamos...paranóica. “Fiquei tranquila. Se eu fosse pensar assim, acho que seria chato para mim, minha vida, meu cotidiano", explicou, afirmando que, em casa, gosta de ficar bastante à vontade.

Por trás de tanta beleza, Maria Fernanda, que é sócia da Casa do Saber, é considerada um símbolo de inteligência. "Às vezes eu sofro por pensar muito. Às vezes cansa", confessou. Bonita, inteligente e gostosa, precisaria mais do que?


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17 de junho de 2009

Olhos Tristes

Essa não é minha, cabei de ver na net e - infelizmente - desconheço o autor
Olhos Tristes

Olhos tristes nunca mentem
Pois sentem
A dor que arde no peito
E impede de negar
O que a alma sofre

Olhos tristes são sinceros
E esperam
Que o tempo passe
E lave como chuva,
Num dia de verão,
A poeira das lembranças

Olhos tristes não vêem
Mas olham
O horizonte nublado,
Como quem contempla
O fim dos tempos

Olhos tristes não sangram
Mas choram
E as lágrimas sofridas,
Por mais doídas,
Os fazem brilhar

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USB Far Infra-Red Pad


Quando a gente pensa que sabe “tudo” sobre computadores e internet, eis que logo surge um verdadeiro balaio de apetrechos e logo constatamos, não sabemos realmente é nada.

Com a evolução da internet e da informática em geral, é comum passar cada vez mais tempo em frente do computador. Não chega a ser raro, que esse longo tempo em frente a maquina, com o tempo culmine em algum tipo de desconforto.

Pensando em minimizar este efeito, a empresa USB Fever desenvolveu USB Far Infra-Red Pad, que se baseia em um aparelho que emitindo luz infravermelho sobre os músculos, acaba relaxando a pele, trazendo uma sensação de bem estar absoluto. O preço sugerido desta relaxante inovação é de US$ 21,99.

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Joseanne...

Um último texto, a última lembrança, o fim de um ciclo...


Querido diário ou qualquer coisa parecida, era uma vez uma “instórria” centrada na figura de uma jovem chamada Joseanne, um nome forte, daqueles dos quais nunca se esquece, possivelmente pediria que lhe tratassem apenas como Annie, gostava do apelido, era como deveriam lhe chamar.

Era... Uma outra vez um indivíduo que atendia pelo nome de Rafael, sujeito um tanto sonhador, verdadeiro arrogante sociopata, perigoso poeta do fingir. Algumas horas muito calmo, outras podia adotar das facetas mais miraculosas. Capaz de amar com a pureza do coração de uma criança e ferir com o célebre ódio imortal.

Joseanne se apresentava como uma personagem graciosa, na forma de garota introspectiva, é assim que muitos lhe enxergavam e a definiam. Interessante perfil de morena alta, corpo escultural, quando observada, logo de cara saltam aos olhos seus quadris largos, preenchidos pelas pernas bem torneadas, realmente estonteantes. O rosto continha uma beleza especial, real criatura do espaço. Apenas nobres sabiam apreciar a sua beleza, os belos olhos estabeleciam o contraste perfeito a sua boca, lábios ardentes, provocante pecado, toda cheia de charme. Apesar da fachada contida e ingênua, a cada olhar despertava enorme desejo, o fogo da paixão, estereótipo de inocente menina fatal, carisma infante, encarnado a uma beleza de mulher.

A relação direta entre os tais, somente está intrínseca na diferença que os separam. Muito distantes, apenas próximos pelo sentimento de discórdia que os rodeiam, a nostalgia de uma grande amizade, inimigos vorazmente ligados ao sacrifício um do outro. Uma vez unidos, amaram além do que o sentimento pode ofertar, também odiaram mais que seus corações permitiram. O mal quando envolve é o mesmo bem que destrói, nunca viveram um pelo outro, apenas padecem da culpa de serem tão diferentemente iguais, parecidos em sua própria ignorância cega,impotente essência abstrata do medo, amantes mórbidos pelo pecado singelo, frio e tênue bem querer.

Agora juntos de novo... aproxima-se o instante de se separarem novamente. Em seus últimos momentos, acúmulo de acusações e discórdia, conjunto de dor e saudades, envoltos pelo engano da incerteza. Cada qual amaldiçoa a existência do outro e se rendem ao real estímulo de prazer que padecem... Começando por Joseanne, a se aproximar lentamente, Rafael lhe tocava os cabelos, agora bem próximos seus lábios novamente se entrecruzavam, e um beijo, pela última vez, aconteceu, aquele estava fadado a ser o derradeiro, pena pois o mundo não parou...

Quem um dia ousará dizer não existirem razões nas coisas feitas pelo coração...Aquela altura, o céu e os pássaros assim como todo horizonte, contemplavam o testemunho do fim desse amor, que um dia resolveu rebelar-se entre eles e agora em fim liberto, é poderoso por abstrair da sua fragilidade, a terrível pureza natural de sua loucura. Rafael e Joseanne nunca saberão, sem querer traçaram um belíssimo desenho no espaço longínquo.



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Alguém do Além

Alguém do Além

Vida vivida que me faz sonhar
Contos de fadas cheio de amor e de paz
Sonho contigo tentando te encontrar
Procuro um lugar que eu possa te achar
...

...

À noite me pego sonhando e pensando e você
Me agarro no frio e faço dele o meu cobertor
A esperança que brota e vem o luar
É uma canção que não tenho que explicar

Te aguardo de algum lugar, não sei de onde tu vens
Cias do além, que seja alguém, pra me compreender...
Estrela do ar que brilho me traz se ficas a me olhar
Alguém do além, espero tu tens e queres me mostrar

Te aguardo de algum lugar, de onde será que você vem
Cias do além, que sejas alguém, proteger...
Espelho do mar, que força me traz se ficas a me olhar
Alguém do além, espero tu tens e venha logo me mostrar!



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Danton emociona Selton Mello em homenagem


Passando pelo Globo.com, heis que vi no vídeo show uma passagem Inspiradora, baseada na novela Caminho das Índias. O programa Video Show faz irmãos Mello chorarem e alguns expectadores também.

Quem não se rende ao talento de Danton e Selton Mello, importantes figuras da dramaturgia nacional. O programa Video Show pegou carona na ideia da autora Gloria Perez, de Caminho das Índias, que mostrou o ritual indiano Dia do Irmão, e colocou o ator Danton Mello, para homenagear o irmão Selton Mello.

Na gravação da homenagem para o irmão mais velho, Danton estava visivelmente emocionada ao recordar períodos da infância e acabou não contendo as lágrimas. Selton, também de olhos marejados, acabou retribuiu com a frase: ''O meu irmão é realmente um sujeito fabuloso, somos parceiros na vida, que não é fácil''.

O presente faz alusão direta à infância dos dois e ao circo, tema do próximo filme de Selton como diretor. Infelizmente o vídeo não estava ainda disponível para o Youtube, mas pode ser visto direto pelo portal globo.com, clique aqui para ver direto.



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16 de junho de 2009

A dor da saudade

A dor da saudade

Alguém já sentiu um aperto no peito?
È como foco abrasa
Explosão de sentimento infame
Vontade de seguir ao encontro ao vento
Uma presença que ultrapassa
A chama da saudade...



...O sofrimento ilumina
Desígnios de Deus fortalece o Ser
Quer ver
Quer tocar,
Quer sentir,
Quer explorar,
A pele,
A fala,
Sentimento embalsamado pelas fendas do tempo
Força a erguer princípios
Dimensão que não finda
Processo de vida exalta
Eternizando inspirações
Tela sutil da imagem
Brisa solta pelo ar
A suave chuva contínua
Orvalho resfriando coração
Música vibrada ao luar
Extensão toca âmago
Estrelas direcionam cintilando emoção.

O meramente olhar,
Mas não pode, está longe...
Mesmo estando perto...
Sempre ausente,
Contemplando o fim de nosso malfadado casamento
Quem sabe simplesmente,
Em outros braços,

E tudo isso
Forma uma tempestade
Nesse coração tolo
De sentidos,
E de vontades,
Que machuca ferozmente,
Que fere,
Que arde na alma,
Que dói no coração,
É mais ou menos assim
A dor da minha Saudade...

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Solidão a nós


Solidão a nós

Solidão dentro do coração
A alma dói
Restringindo a memória
Morbidez que acalenta a noite
Madrugada sem fim
Túmulo dos monstros
Pisando leve os passos da esperança.

Quando sonâmbulos seres
Despertam do sonho
Um pesadelo infeliz
Que o silêncio se transforma
Um grito surdo e cortante
No íntimo destes seres...
E o sofrimento a nascer...
Em meio ao nada visível...
Penetrante arvora inquietação,
Do amor...

Uma busca inconstante
Parte num momento qualquer
Da vida sobram ecos de esperança



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Batman Dead End - Perfeito!



Há dias atrás o Blog trouxe o fan film Grayson, que se baseia em uma produção sobre o Robin em forma de trailer e com baixo orçamento. Agora é a vez do "homem morcego" invadir o cemitério, não para socorrer uma vítima, mas sim para apresentar uma nova aventura, esse é “Batman Dead End”, o título do curta inclusive faz referencia ao tema do blog, certo?

Primeiro algumas definições acerca do novo gênero. O fan film é uma nova espécie de mídia que vem tomando grandes proporções se propagando com a internet. A prática é literalmente estabelecida pelo amor empregado à arte, e desenvolve focado ao trabalho de verdadeiros artistas anônimos que apenas objetivam se expressar na criação de filmes como um passatempo nada habitual, uma espécie de hobby, meramente por uma condição de satisfação, sem visar qualquer espécie de fins lucrativos.

Os fan films são oriundos das circunstancias mais variadas, desde projetos escolares, fan trailers a demais espécies de idealizações e formatos. Também variam na qualidade podendo ser desde um curta, até um longa metragem, como em alguns fan films de Star Wars – que inclusive chegam a superar em alguns pontos a matriz pensante, como ocorre nas adaptações do próprio Star Wars, durante as cenas de luta que se mostram mais bem elaboradas e criteriosas.

“Batman dead end” talvez não faça frente aos recentes Batman Begins ou The Dark Knight, o que de certo ponto é até comum por se tratarem de grandes e inteligentes produções, ainda assim não há dúvidas, esse se trata de um dos maiores subprodutos da – podemos chamar assim – franquia do Batman.

O pequeno curta precisou de meros 8 min para resgatar o legado do cavaleiro das trevas. A façanha é atribuída ao “nerd” Sandy Collora, verdadeiro especialista em efeitos visuais que trabalhou em filmes como Homens de Preto, O Corvo, Parque dos Dinossauros... O curta resgata com precisão um estereótipo de Batman sombrio, na dose certa, referendando diretamente o herói pelo segmento por onde foi fecundado, os quadrinhos. Em sua indumentária, o conjunto de metal em forma de armadura, dá lugar a um uniforme simples, tudo bem condensado em um ambiente apavorante e sombrio.

Trama

A trama é até certo ponto é simplória, Batman é acionado e passa a perseguir o coringa pelos escuros e sinistros becos de Gotham City. Durante a batalha, misteriosamente, o Coringa é arrebatado por um – preparem-se – Alien! Na seqüência, o mesmo Alien despeja seus ataques contra o morcego, que graças a um raio disparado por um Predador ... Isso mesmo um Predador, acaba escapando e ainda consegue sair ileso do laser. O fim vocês já imaginam, são meros 8 minutos , Batman está em fogo cruzado, aberta a estação de caça ao morcego! Resta saber como Batman lidará com a iminente ameaça ao planeta Terra.

Algumas ponderações, o ponto forte e grande cartada não é a história, embora nenhum elemento tenha sido esquecido, uma Gotham City mais negra do que nunca. A histeria do Coringa está explicitam, assim como o ódio de Batman pelo inimigo. Os Aliens continuam criaturas repugnantes e insanas. Os Predadores continuam com a ética e moral de caçadores alienígenas intactos.

Alguns podem achar que lá pelo meio o filme começa a ficar meio absurdo, Cale-se, relevem e se divirtam muito, hahahahahaha, referência a risada do coringa.



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AMORES IMPOSSÍVEIS, RELAÇÕES INCRÍVEIS...

Na primeira atualização da terça, uma surpresa, a nova participação do grande DR Fabrício Almeida – definitivamente eu pago pau pra esse cara. Essa é a segunda colaboração do autor para o mausoléu. Na oportunidade anterior, o texto “Alguma coisa aconteceu no meu coração...” foi uma colaboração mais que relevante, das melhores divagações postadas aqui, inclusive bateu todos os recordes de visitas e postagens de comentários, estimulando um profundo debate acerca do tema abordado. Repetindo a fórmula de sucesso, o grande amigo novamente empresta seu talento – oh rasgação de seda mais o cara é foda -, então prestigiem o talento desse coveiro que se continuar nesse ritmo vai acabar tomando meu lugar aqui .

Esse é um risco iminente, não há como ser evitado, porque o Cemitério está sempre pronto para receber novos coveiros a Sepultar Palavras Perdidas em meio a Meros Devaneios Tolos...

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AMORES IMPOSSÍVEIS, RELAÇÕES INCRÍVEIS...

Quando menos esperamos, estamos sentindo aquele frio na barriga, aquela vontade de estar sempre perto daquela pessoa e... a paixão está instalada.

Mas no entanto, com o passar do período de excitação, começam a surgir as dúvidas, as incertezas e a insegurança. Enfim, começamos a achar que estamos vivendo um amor impossível.

Ora, vejamos as histórias de nossos pais, nossos avós, nossos tios, nossos irmãos... todos eles tem mais ou menos o mesmo enredo, começam achando que não iria dar certo, que a outra pessoa não sentiria a mesma atração que ele, que a outra pessoa tem uma visão diferente do mundo... mas no entanto, sempre se ajeitam, se conhecem melhor, e vêem que se completam. A verdade é que: em 99% das paixões verdadeiras, daquelas que dão frio na barriga, podem se concretizar e se firmarem como uma grande relação.

Quem nunca sentiu uma paixão dessas e simplesmente desistiu após algum tempo? Pois é, como todo ser humano não admitimos que estávamos ERRADOS! Se sentir paixão, demonstre, corra atrás, se empenhe! O que você tem a perder? No máximo levará um fora!

Ora, e esse medo irracional de um fora? Se você acha que uma paixão é uma coisa simples e passageira, o que custa então deixá-la se esvair em um fora?

Corra o risco, pois do contrário um dia você um dia terá 70 anos, estará sozinho em um apartamento, sem ninguém para contar e pensará: “Aquela era a mulher da minha vida...”

VÃO A LUTA!


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15 de junho de 2009

Sozinho com você

Sozinho com você

Eu vejo o seu rosto em uma sala lotada
Ouvi dizer que você irá sair em breve
...

...

Sei que é tarde, mas tudo que eu posso fazer
É fechar os olhos e sonho que estou sozinho com você

Queria falar-te tanto, mas não sei o seu nome
Aposto que não há aqui um homem em que não sinta o mesmo
Como você está andando fora da porta não há nada que eu possa fazer
Eu fecho os olhos e sonho que estou sozinho com você

Sim, é uma vez na minha vida
Desejo que eu não estava sozinho comigo mesmo
Sinto-me como uma criança
Parece que eu não posso pensar em mais ninguém

A noite é mais uma
Acho que você está desaparecida
Vou tentar esquecê-la e dizer a mim mesmo
Mas enquanto eu andar solitário estas ruas com mais nada a fazer
Eu fecho os olhos e sonho que estou sozinho com você
Sozinho para sempre com você



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Ilariê - agora é negócio da China

Durante toda minha infância não lembro de lembrar – com redundância - de uma figura que inspire tanta vertigem e loucura como a Xuxa. É incrível até como desde criança tinha uma completa antipatia por essa mulher, ainda hoje basta vê-la na teve, em um daqueles programas “meia boca” que praticamente perco meu dia.


Entretanto é fato também que Xuxa não tem qualquer obrigação de me agradar. É inegável ainda que toda uma geração inteira de crianças brasileiras cresceu ao som de “Ilariê” e outras tantas mazelas que cantava, é incrível como Xuxa não me remete qualquer vestígio de nostalgia – creio que fui a única criança anos 80 a nunca ter nenhum de seus discos.

Citei o “Ilariê” porque é parte central desse causo, mas antes passemos envolto a algumas ponderações. A maldita ”rainha dos pirralhos” tem números deveramente expressivos, o disco da canção em questão, por exemplo, foi lançado originalmente em 1988, com o titilo “Xou da Xuxa 3″, fez tamanho sucesso que chegou a marca de 3 milhões de cópias vendidas, adentrando ao “Guiness - O Livro dos Recordes” como o álbum infantil mais vendido até então... Analisando apenas o número me vejo obrigado a ceder a mão a palmatória, a Xuxa realmente é Foda – com F maiúsculo.

Esse período marcou o auge do sucesso da apresentadora Xuxa Meneghel, que comandou o programa infantil “Xou da Xuxa” por cerca de seis anos, entre 1986 a 1992. A contagem total de títulos vendidos também é assustadora, com mais de 23 anos de carreira, Xuxa vendeu cerca de 26 milhões de cópias de seus álbuns – sendo dois deles lançados com músicas traduzidas para o espanhol.

Duas décadas depois, a critica – permitam me somar nesse conjunto -, analisam o trabalho da apresentadora como um modelo ultrapassado e completamente superado e a apresentadora já não parece ter muita disposição para re-erguer sua – hoje – malfadada carreira – isso talvez não interfira diretamente nos rendimentos, ainda lucrará muito, mais que eu por exemplo durante toda a vida.

Duas décadas depois, a critica – permitam me somar eu nesse conjunto -, analisam o trabalho da apresentadora como um modelo ultrapassado e completamente superado e a apresentadora já não parece ter muita disposição para re-erguer sua – hoje – malfadada carreira – isso talvez não interfira diretamente nos rendimentos, ainda lucrará muito, mais que eu por exemplo durante toda a vida.

A apresentadora mesmo inegavelmente não vivendo os melhores momentos, ainda possui uma posição respeitável, atingido constantemente repercussão, às vezes até mundial,como foi bem noticiado essa semana. Até mesmo os baixinhos da China resolveram pular ao som de “Ilariê”! O trio feminino I.N.G. adaptou o hino dos baixinhos brasileiros e transformou “Ilariê” em “Jian Jian Mei”. Quer ver como ficou? Perca seu maldito tempo á vontade:


Em breve um outro post sobre Meneguel, abordando seu lado sombrio e macabro, no suposto – e já conhecido – pacto com o cão...aguardem!

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Esperança

Esperança

Mágica noite de luar
que encanta e fascina...


...esta alma tão pura
Faça-me um rastro brilhante,
Como um caminho de luz
Para que eu possa trilha-lo confiante.

Certa da onde me conduz
Fere meus olhos com doçura,
Para que eu sempre possa
Vê-la brilhar como agora,
Guiando o meu passo,
Iluminando meu caminho sempre,
Onde a estrada for mas escura.

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Procurando uma mulher invisível



A divertida comédia exalta ainda mais o talento de Selton Mello e destaca Cláudio Torres como diretor.

Miséria, corrupção, violência, favelas, prostituição...espera, o que teria afinal, tudo isso a ver com “A mulher Invisível”? A relação está exatamente, na ausência desses elementos. Sempre quis ver no Brasil, uma película interagir com outros tipos de proposta, atingindo uma nova condição, que pode ser denominada como os pícaros da glória. Essa conquista pode ser considerada como uma verdadeira façanha, e se baseia naquele tipinho de badalação acerca de uma obra, reconhecimento aliado a um bom roteiro, em conjunto a uma boa fotografia, uma amostra real de inventabilidade, sem precisar recorrer a temas como os tais. Nos últimos anos, até existiram candidatos ao feito, agora eis que essa produção realmente conseguiu.

“A Mulher Invisível”, não vem bem noticiado meramente por ser um lançamento brasileiro. A comédia romântica denota uma perspectiva absurda, uma “estória” com padrões verídicos que mais beiram o surrealismo absoluto, na figura de Pedro, que encarnado por Selton Mello ganhou aquela atípica conotação de um sujeito padrão, bem século XX, que ainda acredita no casamento e em encontrar a outra metade da laranja. Carlos é seu melhor amigo, o personagem do ator Vladimir Brichta, aparece como uma figura contraditória e inversa a Pedro, o choque se estabelece a principio por não acreditar na idéia, de que um homem possa passar a eternidade ao lado de uma única mulher, bem aquele papinho de até que a morte nos separe. Os dois também são colegas de trabalho em uma sala de controle de tráfego da Prefeitura, onde podem a vontade bisbilhotar - e muito - a vida alheia

O longa é dirigido por Cláudio Torres, filho de Fernanda Montenegro. No elenco de "A mulher Invisível” ainda fazem parte Maria Manoella (Vitória) Fernanda Torres (Lucia), Luana Piovani (Amanda), além de Maria Luiza Mendonça (Marina), Paulo Betti (Nogueira) entre outros.

A trama

Seguindo por uma analise mais detalhada, no começo o espectador é apresentado a Pedro, uma figura folclórica de devotado marido, que se vê logo nos primeiros cinco minutos abandonado pela esposa. Aí de um modo descontraído, nos sensibilizamos com a dor do protagonista e esse fato serve como uma base seqüencial para o restante do filme. A trama se estabelece com o melhor amigo, nesse tipo de relação um tem acesso fácil de informação a cerca um da vida do outro. E vendo o estado deplorável do “irmão”, é previsível deduzir que Carlos se mostra preocupado e procura um modo direto para ajudá-lo, de um jeito irônico sua vida chegou ao fim desde quando foi abandonado pela mulher.


Paralelo a Pedro e Carlos, está Vitória, quase como um personagem oculto, a vizinha que testemunha secretamente a crise emocional do protagonista. A personagem aos poucos vai ganhando corpo e adentrando mais na trama, saindo da escuridão, logo se tornará viúva e o filme aborda que sempre nutriu uma paixão platonica por Pedro. Tímida, ela ouve tudo que se passa no apartamento do vizinho, através de um copo junto ao ouvido posicionado na parede fina. É assim que presencia os eventos do outro personagem, a exemplo do instante que foi abandonado pela mulher e enlouquece ao saber que ela está grávida de um milionário americano.

E Vitória segue lhe acompanhando de camarote – apesar da ausência de imagens -, e às vezes se resumindo apenas ao silêncio de um abismo, com três meses de depressão e isolamento... Quando o desespero o domina por completo, subitamente ouve alguém bater à sua porta. Quando atende já com cara de poucos amigos, subitamente se depara com a mulher mais linda do mundo, sorrindo como um anjo a carregar uma xícara vazia. Ela se apresenta a Pedro como Amanda, sua nova vizinha e que está ali porque precisa de um pouco de açúcar. Voluptuosa e com um jeito inocente, Amanda vai mudar a vida de Pedro, Vitória e até mesmo de Carlos, por uma razão simples: ela é uma mulher invisível! Só os que a desejam muito conseguem enxergá-la. Real é apenas sua beleza, mulher cheia de charme, bonita com muito fogo de amor.

A produção apesar de reunir um balaio de clichês – e talvez esse fosse o objetivo -, tem uma proposta de suma importância a respeito de abordar temas como solidão, da busca desenfreada pela sua companheira ideal – a qual só existe na imaginação -, mas que às vezes nos impede de ver, ou pelo menos perceber, algumas pessoas reais, talvez não tão perfeitas e que deveriam ser notadas.


O tom da comédia romântica é perfeito e confere certa originalidade, determinado ao gênero feito no Brasil, como se fosse uma espécie de “comédia romântica made in brazil”, boa para exportação. Podemos ver isso na própria trilha sonora com uma boa pegada rock and roll, um show à parte do filme.

Por fim a obra demonstra porque Selton Mello se destaca como um dos maiores atores de sua geração. A decepção ao meu ver fica por conta da escolha de Amanda, não que Luana Piovani tenha feito um mau trabalho, acho até que casou bem com o personagem, entretanto poderia ser diferente, Luana Piovani como sempre artificial, suas atuações estão atreladas a beleza e não vice versa.

Apesar de tudo Luana não compromete o resultado final da película...Até porque no fim vale, neste filme, como na vida, nem sempre o amor é exatamente o que parece, existem milhares de diferentes formas de amar!



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14 de junho de 2009

O Prólogo do Esquecimento

Continuação do textoO Prólogo da Loucura


Entre experiências que possam mover as relações com o mundo, às vezes, depois de mergulhar em um relacionamento fracassado, existe uma tentativa de “enterrar” a outra pessoa e nesse caso a sua imagem é literalmente demonizada, concentrando-se em suas piores características. E isso acontece justamente para exaltar a dor e se evitar qualquer mínimo sentimento de saudade ou vontade de se estar com ela. O interessante nesse procedimento “real”, parte da certeza de que do lado contrário, o processo também é bastante semelhante, com uma outra pessoa focalizando sua imagem naquilo que se tem de mais negativo.

Como de um lado – para que prevaleça o bem – um está matando, do outro também está lutando para matá-lo. Tudo se resume a um duplo assassinato no relacionamento, ou talvez até mais do que isso, significando a morte já anunciada de um dentro da cabeça do outro, o que é terrível e mexe muito com o ego. Isso porque há momentos em que as pequenas lembranças podem ser mais dolorosas que o fato em si.



Mas, existe um grande risco em se adotar esse procedimento. Enquanto são relembrados os períodos marcantes em que estiveram juntos - lembranças essas de uma vida que talvez há muito tempo não fossem recordadas, tais momentos fazem com que se acabe redescobrindo o amor antes adormecido por aquela pessoa. E certamente, ainda mais do que redescobrir seus sentimentos, fica claro que é impossível tirá-la da cabeça. Todos esses momentos estarão para sempre refugiados na parte mais ingênua e bela do ser.

Inclusive se a amargura de perdê-la não foi maior apenas que a felicidade de amar, todo o rancor anteriormente expressado desaparece. E no fim uma única certeza... Pouco importa os procedimentos adotados, as memórias até podem ser apagadas da mente, mas nunca os sentimentos da alma, aqueles mesmos que são intitulados pelos homens como coração.


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Intimidade

Tudo esse é um belo poema - ao menos a meu gosto - então nem vai dar tempo de desconfiarem que surrupiei a obra de um poeta melhor, vou logo admitindo, não é de minha a autoria. Acabo de ver na Net e achei que estabelece analogias interessantes, inteligentes e então por que não compartilha-lo com vocês, certo?

Intimidade

De madrugada a gente se entende
É bem mais intenso Adicionar imagem
Vai além dos olhos
É mais poético Não beija somente minhas mãos
É mais direto
Não abraça somente meus ombros
É mais largo
O amor não cabe numa cama de casal
É mais que dois
Entram mais corpos
Tamanha a nossa extensão
É mais grande
Seus dedos são mais que dez
É mais longo
Os ponteiros, tontos,confundem-se
E a escuridão perdura
É mais nítido
Reconheço cada parte sua
É mais sensível
Somos completamente só dois corpos
É mais visível
Nos vemos despidos corpo,face e desejo
É mais sentimento
Usamos todos juntos, sem pudor
É mais quieto
Meu êxtase explode em sussuros gritantes
E gemidos surdos
É mais confiável
Só sou você e eu
É mais respeitoso
Não precisa pedir licença
É mais livre
Nós nos amamos também sexualmente
É mais romântico
Sou flor e você passarinho beija-flor
É mais bonito
Desejo e carinho
Incendeiam uma cama, um chão, um quarto
Ao que a noite, quieta
Calada, dissimulada
Assiste sem nada dizer a alguèm
Desejando, ser ela e o dia
Homem e mulher
Humanos

Eras ou não um belissimo poema - por que essas inspirações nunca brotam em mim?


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Somos donos de nossa palavra!


Algumas vezes, nos deparamos com pessoas que criticam o vocabulário de uma determinada sociedade ou quem sabe de um individuo em especial. Ressaltam que o português é pronunciado de forma anedótica, sem importar-se com as tradicionais regras gramaticais. Discussões dessa espécie são presenciadas a todo o momento. Baseado no dilema, Sírio Possenti abordou em seu texto “Não Existem Línguas Uniformes”, as diferentes maneiras adotadas pelos brasileiros na prática utilitária de seu idioma. Generalizando, o autor deixou claro que em português ou em qualquer outra idioma, a população segue critérios internos e externos à língua, seja dentro de uma sociedade, comunidade e por que não, individualmente, entre cada habitante.

Vamos esquecer um pouco a lingüística e falar um pouco de roupas. Um grupo, composto por 200 pessoas, resolveu sair à rua sempre usando um terno. Daí vão alegar que todos se vestem da mesma forma? O traje pode variar desde a cor, a textura e ao feitio. Podendo haver centenas de ternos diferentes, e nenhum deixa de ser terno. Na linguagem o processo é semelhante, somos um país riquíssimo, que adota a língua portuguesa (brasileira) e temos mais de 150 milhões de subgêneros. A língua se adapta a todos os estilos.

Constatamos isso acompanhando o trabalho de três conhecidos escritores da literatura brasileira. O português contido nos livros de Machado de Assis há muito não é usado. A língua sofreu forte alteração, provando que não é estática. Passamos para dois gênios mais atuais, Guimarães Rosa com o clássico interiorano “O Grande Sertão Veredas” e para “Coivara da Memória” livro consagrado, de autoria do sergipano Francisco Dantas. Ambas as obras ocorrem num cenário rural, com muitas palavras de uso local e desconhecidas entre seus leitores. Cada livro tem o seu vocabulário, eles não se assemelham. Os sertões brasileiros não dividem a mesma linguagem.


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Labirinto do tempo

Labirinto no Tempo

Labirinto misterioso
Repleto de fantasias repeliantes
Viver é como um labirinto
A restringir a liberdade,
Colocado em um labirinto.

Sim a que nos vai no coração,
A “liberaldade” uma doce ilusão.
Tudo o que se quer sem querer
Sentimos e não dessentimos
Que... quando mais se quer
Em meio a uma dor a esconder...
Um tantinho de prazer
Prazer que muito menos nos realiza.
O vago de concreta emoção
Em busca de afirmações positivas.
E nesta falta de lealdade que deleita
Sentir a enfermidade efêmera de viver sem viver
Num labirinto nos perdemos
e para sempre nos perdemos
Para todo sempre sem perder
Aquele a que chamamos de vida.
No labirinto corpo são, fora dele...
Mente insana



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Diferenças entre uma mulher de merda e uma merda de mulher

“Não me digam como devo ser
Gosto do jeito que sou
Quem insiste em julgar os outros
Sempre tem alguma coisa para esconder “


Era uma vez uma menina, que em seu sonho mais puro se achava o centro do mundo – ou quem sabe até do universo. Apesar de não ser bela, e menos ainda gostosa, sentia-se como um deus em meio a meros mortais, a coisa mais linda e deliciosa concebida pelo tempo, como a última bolacha do pacote – normal -, e em certo ponto até irrelevante. Qualquer vestígio de beleza que poderia ter, era suprimido pela maldade que lhe assolava o peito, imperando como uma energia que encanta e seduz fielmente, gradativamente...

Sua teoria genética é seu grande atrativo e deveramente interessante de se fazer uma proposta analítica, principalmente no ato de suas atribuições feudais, precisamente quando se junta a sua corja assassina e covarde, a paternidade do seu sangue imundo que jorra sem parar no propósito de denegrir e magoar a condição alheia, sem realmente estarem em situação superior para assim fazerem, meramente para caçoar e coagir. Gozar da condição pessoal, uma repetição constante, um passatempo louvável e preterido, tudo porque nesse mundo, as vezes se esquece das próprias mazelas, o seu poder de incompreensão agudo e inerente, afinal ladrão quando rouba ladrão, tem 100 anos de perdão. Coberto pelos preceitos de uma razão animal, é bem possível assumir a figura heróica dos princípios étnicos e dos bons costumes morais, girando ao inverso obsoleto, para entoar a voz “putoresca” a “cristo” e discorrer sobre um tema que se destaca por tudo, menos pela veracidade familiar dos fatores, com argumentos sordidamente anedóticos, afim de expor o diferencial de cada qual a um processo da genética que no fundo não se orgulha de carregar.

Uma grande amostra de pretensão fantasiosa e loucura desenfreada. Ao longo dos tempos, é bem possível recordar situações lineares, condições invoráticas a respeito de sua própria geneticidade, aquele momento onde se é capaz de cuspir no sangue que carrega, uma atitude puramente traçada na base do desespero arcaico e imaturo, o ódio da verdadeira origem genitora, chegando a tratar aos seus com deboche, o analfabetismo atribuído a uns e a “grande” capacidade intelectualmente burra do outro, ainda incapazes todos de romper os muros e grades do castelo real que os cerca, mesmo sendo construídos pelos próprios. E quanto às ridículas doses de ironia e sarcasmo, apenas por carregar o fardo de ser puramente igual aos seus, conter no sangue sua mesma hipocrisia acerca de uma maldade – semelhante -, ou até pior, uma vez que a dispara contra a vítima, no simples anseio de concretizar seu maldito reinado de poder e dominação alheia. Isso é assustador!

Como narrar uma cobra a dar o bode? Ela chega lentamente, rastejando, se aproxima da preza, que nesse caso pode ser você, até mesmo na figura de um amigo, fingindo que és importante, e que precisa de você...E durante esse tempo estabelece um casamento perfeito, com dias de sol a pino, a maravilhosa dádiva do amor, um poema divino, o mundo encantado onde do alto da montanha está à espada excalibur, envolto a um arco-íris e até um pote de ouro, que significa o amor maior, a compaixão transcendental, a verdadeira amizade transgênica que se estabelece com essa pessoa mas no fundo...isso tudo é falso e mentiroso. No fim é puramente descartavel e a culpa sempre atribuída a você, nem assim as máscaras caem, escondendo-se ainda envolto a uma suposta consideração, a analogia de uma “pessoa querida”, para amar e respeitar no meio de mentiras, jogo sujo, traição e uma hiper-realista vulgaridade exacervada...

Mas e a genética, essa sempre se destacou como a verdadeira teoria a ser estudada, foi isso que aprendeu com os seus, a concreta personificação da desonestidade, perfeitos fugitivos de seus “crimes perfeitos”, incapazes de enfrentar o mal que forjaram, se escondendo de si próprios no inferno pessoal, nunca dando a cara para bater, porque quem insiste em julgar os outros, têm realmente sempre muita coisa a esconder... Esconder em meio à figura de um analfabeto pai desnaturado, que não faltou à lição de amor paternal, mas renega a própria filha, fruto de sua covarde covardia obsoleta. Centrado também em uma mãe que cacareja tanto a vida alheia, curiosa ao extremo, cheia de julgamentos fugaz e acaba se esquecendo de olhar a sua própria existência, em meio às adversidades que a cercam, a exemplo do rumo tomado pelo seu malfadado casamento, daí sobrou para criança, é mais fácil amaldiçoar o fruto desse amor, gerado por uma traição em forma de pecado alheio e proibido, e o tal fruto, esse sim não carrega a culpa dessa genética indecorosa, isso sim é pitoresco e abre margem para uma dúvida, seria esse um bom processo genético a ser seguido?

Talvez genética nada tenha nada a ver com caráter, pessoas podem não alcançar aprovações em grandes concursos, conquistar notoriedade no mercado ou escola, mas são verdadeiras e honestas, não precisam ficar escondendo o “lixo” que produzem. E além do grande prazer de canalizar todas essas “conquistas”, não se dão por satisfeitos e fazem julgamentos equívocos a cerca do próximo e de uma realidade paralela e virtual que verdadeiramente desconhecem. Já dizia aquele ditado, se for pra falar mal, tem de superar.

Ainda não acabou, não podia esquecer o estereótipo de uma filhinha “virgem” e responsável, que foi coagida pelo corruptor de menores infame, e tirada sua pureza de maneira nojenta e pecaminosa, nisso estava certo sim, mas o crime só o besta atribuía a mim. Afinal a filhota olhava tanto o rabanete do povo que acabaram comendo o seu próprio, cruzes! Sobretudo quando publicava isso em um jornal para o namorado ver ou lembrar, e esse ainda tinha de conter a fúria tempestuosa de um juizado infame e desinformado, desconhecendo o quanto leviana e fácil era a sua cria, só se pode dizer, teve muito bem a quem puxar. Pior que isso era só ver os insultos os quais convivia diariamente, alçados por vermes que se intitulam como reis, uma majestade decadente, um império de fantasia que desmoronou faz tempo e independente de sua “exacerbada” condição financeira, de suas conquistas marjoritárias, só enxergo pessoas com o dom de desvirtuar, capaz de mudar a imagem e a índole dos outros para esconder sua verdadeira face. E a herdeira aprendeu muito bem, gostava de mandar, indigente das boas interações que se pode ter no mundo. Alguém desprovido de amor, incapaz de amar, sabe apenas aquilatar aqueles a sua volta.

Diferenças entre uma mulher de merda e uma merda de mulher? Demasiadamente simplório, cada qual herda a genética que merece, e essa se concretiza em forma de caráter individualmente egoísta, falar é fácil, o difícil é ser, vida já lhe foi generosa o suficiente, está fadado à mediocridade e ao vazio de – graças a Deus -, não estar cercado por um passado assim, sombrio, imundo, nojento...Porque qualquer que seja a genética é desprezível para superar devaneios tolos de meia dúzia de flagelados esnobes.


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