5 de setembro de 2009

Almas Retalhadas

Almas Retalhadas

A idéia de um poema
Em meio a almas despedaçadas
Uma Noite que se apresenta como dia
Dentro de um dia envolto a completa escuridão...
O cenário perfeito para a armadilha
A armadilha de te amar
Garras retalhadoras

E estão a maquinar todas as almas
Nas palmas dessa insânia desandria
Nessa Loucura tingida pelo insenso
O refrão a tediar qualquer pensamento
Estando todos a habitar:
No profundo poço das almas perdido e sem alento
No vazio do espaço perdido como a fagulha da imensidão
São apenas garras retalhadoras de almas

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Coisitas de Casal



Ontem durante um artigo sepultado aqui no Cemitério, a respeito dos principais motivos que podem culminar no fim de uma relação, fiquei pensando durante horas, não necessariamente nesse tema, estranhamente, a inspiração acabou brotando para outra questão, baseando-se no quanto pode ser bom e um tantinho enfadonho a vida a dois, o universo entre casais.

Apesar de chatas, espevitadas, nada modestas e sempre dotadas de uma dosezinha de futilidade, brincadeirinha RS, nós homens não vivemos sem esse demônio conhecido como mulher. Elas têm um papel digamos até funcional no universo masculino, resumindo precisamos muito mais delas do que essas de nós, sem dúvida alguma, como dizia um velho – e antigo – ditado, “por traz da figura de todo grande homem, existem sim a astúcia de uma super mulher!”.

Então enquanto vislumbrava o casamento imperfeito, uma certa música pairava sobre a mente, belo poema assinado por Rita Lee e cedido a banda Rádio Taxi. Enquanto vocês conferem "Coisas de Casal", peço licença, estou indo a luta. Hoje o que preciso mesmo é de uma gatinha linda e bem mandona, fogosa morena que me “aquece no frio” ou me “refresca no calor”!

Coisas De Casal
Composição: Rita Lee E Roberto De Carvalho

Tive sorte
De encontrar voce
Que debocha
Do meu jeito de ser...

De repente
Faz juras de amor
Me esquenta no frio
Me refresca no calor...

A gente troca
A gente troca de lugar
A gente briga
A gente brinca de brigar...

Chora de rir
Fica de mal
Coisas de casal
Coisas de casal...

Chora de rir
Fica de mal
Coisas de casal
Coisas...

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Usando chapinha de cabelo...Americana obriga homem a prática sexual

Entre tamanhas bizarrices a qual me propus a sepultar no mausoléu, isso é uma novidade em amostra crônica de sandice bizarra. Refiro-me a prisão da norte-americana Samantha Harvey na última terça-feira em Washington, no estado da Pensilvânia (EUA), sob a acusação de utilizando um instrumento inusitado – na verdade uma chapinha de cabelo - forçou um homem a ter relações sexuais com ela, segundo a emissora de TV "Pittsburgh Channel".

De acordo com informações da polícia de Washington, Samantha chegou a queimar o rapaz de 22 anos com a chapinha até que ele cumprisse as exigências de fazer sexo com ela. Ela teria deixado o aparelho perto de sua orelha para se certificar que esse não fugiria.

O incidente teria acontecido em 20 de agosto. Samantha foi levada para a cadeia do Condado de Washington, acusada de vários crimes, como violar sua condicional - tinha sido detida em 2006 acusada de ter roubado dinheiro de sua avó.

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Armadilha

Armadilha

Cai nessa armadilha entre tantas que fiz
Por essas e outras o destino me fez
Mais infeliz
Escrevo sem um tema definido
Sem saber o que dizer
Quero escrever com sentido
Ou sem um sentido
Sem fazer disto um dever

Trazes o mar no olhar
Como uma tocha
Um abismo sem fim
Nos cabelos a maresia
Levas-me a sonhar
Viras a fantasia

Navego em tua voz
Procuro teu coração
Na ravina dos sentidos
Neste mundo de ilusão

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Subindo para lugar algum

Precisa falar - escrever - mais alguma coisa?

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4 de setembro de 2009

Mostra traz fotos de Bardot sob lentes dos 'paparazzi originais'

Uma amostra diferente e inusitada, que explora a origem dos chamados paparazzi e comemora os 75 anos da atriz francesa Brigitte Bardot.

Intitulada como “Brigitte Bardot e os Paparazzi Originais”, a exposição foi inaugurada na galeria James Hyman. As amostras comprovam todo processo de transição da fotografia de celebridades, dos estúdios e das fotos posadas para as imagens capturadas na rua ou até em momentos de lazer.

Brigitte Bardot acumula em seu histórico uma importante façanha, ser das primeiras atrizes "perseguida" pelos paparazzi, sendo, sobretudo, a primeira musa de ninguém menos que Tazio Secchiaroli – o primeiro entre todos a exercer essa atividade -, que inspirou o personagem Paparazzo do filme La Dolce Vita, de Federico Fellini.

A relação aquela época entre a atriz e os paparazzi parecia bem estável. Tanto que notícias dão conta que a assessoria de Bardot chegava a avisar os fotógrafos sobre o paradeiro da atriz, para aumentar a cobertura da imprensa, naquele período uma ação bastante eficaz em de divulgação, concordam?

O que ninguém pode negar é que a ação conjunta entre Bardot e os paparazzi teve suas próprias recompensas, como expressa a própria curadoria, atestando que a exposição mostra como juntos criaram uma nova imagem de feminilidade, sexualidade feminina e moda jovem.

A exposição reúne 75 fotografias, algumas imagens delas nunca expostas em outra oportunidade, ficando em cartaz até o dia 3 de outubro.

Algumas passagens da exposição:


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PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios


PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios

A paixonite aguda me pegou e partiu
Meu coração em pedaços
Me roubando as palavras,
O sorriso e a paz...

Roubando os pensamentos,
Os sentimentos e os demais...
A família,os amigos e os sentidos;
Tudo isso porque minha paixão
se sente dona de tí.

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Invado sua alma,lhe tiro a calma.
Paixão é mesmo assim,
não têm discernimentos,
Nem nos faz reagir,
Numa cena de cinema,
Dentro da vida real,
Quando tentas de mim fugir...

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As causas mais comuns para o fim de um namoro

Alguém já parou para pensar – no âmbito geral – quais os principais motivos que podem impulsionar o fim de uma relação? A Seção Estilo do IG tentou abordar o tema, já que são muitos os casos em que, mesmo quando o casal em questão ainda se gosta, o namoro acaba fadado ao fim...

E qual seriam os principais motivos que cuminam um dos parceiros a abortar de uma relação? Veja algumas das 10 opções listadas:

Falta de dinheiro

Carolina*, 29 anos, garante que é independente e, exatamente por isso, exige o mesmo. “Meu último namoro acabou porque ele não tinha dinheiro para nada: um cinema, uma balada, um jantar... Ou eu pagava ou me contentava em ficar em casa vendo televisão.”

Diferenças culturais

“Ela era muito linda, mas impossível de manter uma conversa”, conta Lucas*, de 29 anos, que terminou um namoro recentemente. “No começo, achei que não faria diferença eu ter estudado, viajado, falar línguas e ela não ter o mínimo interesse nesses assuntos. Mas os papos dela eram muito vazios e os amigos com a cabecinha muito pequena. Não aguentei.”

Família insuportável

“Terminei porque não aceitava mais ser olhado com desprezo pelos pais dela”, conta Ademir Ferreira, técnico de informática de 33 anos. “Achavam que eu era pouco para a filha deles e ela nunca se posicionava e nem me defendia.”

Clique aqui para ver a matéria completa no IG

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O mal se aloja sem direção

Tudo um dia começa...
Pela nebulosidade entre as estelas
Seringas por todos os lados
Tesouras roubadas do balcão
A maldade que já não tem mais fim
Idéias que surgem aqui e lá
Aquele sangue, que escorre, aqui e lá
Então sumiram a tesouras do balcão.
Pessoas padecendo sem pesar
Morrendo, sem lembrar-se de respirar
Não é nenhum vírus, tome logo alguma precaução
É o mal escondido em qualquer lugar
Sem direção
O estranho do desconhecido
Sem qualquer direção
O desconhecido agora desconhecido
Esquecido em qualquer lugar
Porque sumiram as tesouras do balcão...

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3 de setembro de 2009

Sina

Sina

A triste sina do fim,
Essa dor machucando o peito.
Tudo por conta do amor ausente,
Uma maldição que a alma sente.

Um amor ainda mais distante da vida,
Fazendo a alma sentir o além infinito.
A dor doída na vida sem mim,
Por causa da magoa sofrida.

A Alma sente um calor infernal,
Um buraco negro se expande no peito,
Por conta do vazio a afligir o coração.
Que a alma tem na mente,
Da triste sina em questão.

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Biografia autorizada com desenhos inéditos de Jackson

Bem no dia que finalmente resolveram enterrar o rei do pop Michael Jackson uma outra notícia...

Uma biografia autorizada deve ser lançada até o final do ano. A novidade serão os desenhos criados pelo próprio músico desde a adolescência e nunca vistos antes.

Um dos desenhos, feitos pelo astro aos 13 anos, quando era aluno da Walton Elementary School, na Califórnia, durante a Guerra do Vietnã, pede o fim do conflito.
No trabalho, a pose do soldado que aparece em primeiro plano é bastante cohecida pelo público, comparada a uma de suas poses mais conhecidas em suas coreografias, no desenho, com os braços esticados e um dos dedos indicadores apontando para o lado.

Desenho de rosto de menino foi feito durante a turnê do disco 'Bad'
Outro dos desenhos é datado de 1988 mais precisamente durante a turnê do disco Bad, mostrando o rosto de um menino com chapéu de marinheiro e é assinado “Boyhood MJ 88 Italy” (Infância, MJ 88 Itália).

A publicação do livro de 400 páginas, em edição de luxo pesando 12 quilos, já havia sido acertada mesmo antes da morte de Michael Jackson, no dia de 25 de junho, aos 50 anos.

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2 de setembro de 2009

Pai cria 'sanduíches-esculturas' para filho se alimentar melhor

Essa quem vai gostar são os pais de plantão.Quem durante o período de infância dos filhos nunca tiveram de apelar para a criatividade a fim de ajudar a criançada a se alimentar melhor. O problema é comum, estranho sim é um pai de família britânico, que acabou embarcando tão “demasiadamente” na brincadeira que a transformou completamente, praticamente criando uma nova expressão artística.

A empreitada não parou por aí. Mark Northeast, webdesigner de 36 anos, está transformando o que começou com uma atividade de entretenimento para fazer seu filho comer melhor em um verdadeiro negócio. Tudo começou quando percebeu que o garoto de 4 anos "devorava" sem qualquer problema, legumes, verduras e carnes, servidos em sanduíches na forma de animais ou personagens de desenhos animados.

O resto até se torna previsível, logo um grupo de amigos então, “começaram a me incentivar a transformar a ideia em uma ferramenta para ajudar pais e filhos a se divertir na hora de comer e a experimentar mais ingredientes diferentes", explica.

Há poucos dias Northeast aceitou um convite para publicar um livro com suas criações, e pretende estender sua marca, Funky Lunch, a produtos como lancheiras e similares.

"Também pretendo começar a trabalhar em criações que incentivem um café da manhã e um jantar mais divertidos", contou.

Crianças 'enjoadas'

Quando se analisa a proposta em meio ao produto final, impossível não se deparar com uma dúvida, inventar comidas com o propósito de agradar crianças não a tornariam ainda mais “enjoadas” para comer? O próprio Northeast atesta que não:

"A prova é que funcionou com meu filho. Ele hoje come tomate, por exemplo, que era algo que ele simplesmente não gostava”, afirmou.

No entanto reconhece que nem sempre os pais têm tempo e paciência para "inventar".

"Mas espero que eles possam se inspirar no meu trabalho e usar a ideia de maneira positiva para garantir que as crianças façam refeições variadas e saudáveis", finaliza.

Um pouco dessa amostra de inventabilidade:

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Poema Professor

Vocês ainda vão me agradecer muito por esse sepultamento. Agora a inédita oportunidade de trazer no mausoléu um poema de verdade e não minhas composições catengas, feito por um poeta de verdade– nesse caso uma poetiza, certo? Então lhes apresento “Poema Professor” de Mércia Barboza Nascimento.

POEMA PROFESSOR

Ser educador.
Nem todos podem ser
Esta é a profissão
Que tem tudo a oferecer;
Ela forma o doutor,
Formou o nosso patrão
Que infelizmente não quer reconhecer
Esta nossa profissão;


Formamos o advogado
O juiz, o promotor
Diga uma profissão
Que você não teve um professor?

Mas infelizmente amigos
Alunos, pais, pescador;
Não somos reconhecidos
Como alguém que tem valor;

A começar pelo salário
Que mal dá para comer
Cadê os nossos direitos
Porque não fazer valer?

Queremos deixar bem claro
Que não estamos pedindo
Estamos apenas cobrando
O que manda o figurino;

Escola digna, equipada
De tudo como deve ser
Sala de aula arejada
Carteiras bem confortadas
È assim que tem que ser;

Sem faltar material didático
Equipamentos para inovar
As nossas aulas de sempre
Que pouco prazer nos dá

Sabe porque isso acontece?
Porque somos professor
E porque muita gente pensa
Que é uma profissão sem valor;

Por isso, estão enganados
Acorde, quem não acordou
Que a minha profissão
É a de maior valor.


Pois me diga companheiros
Quem se formou sem um professor?

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Tafo II



Ainda embalado pelo post da última segunda sobre o poeta e guitarrista Wander Taffo, resolvi sepultar aqui no mausoléu para todos se deliciarem com uma de suas principais canções.

Para quem não viu o post anterior, com uma melodia altamente nostálgica e repleta de concepções poéticas, dentro de um trabalho pouco comercial, o cantor e compositor paulista – falecido precocemente em 2008 -, rompeu junto a sua banda, a barreira do hard hock no Brasil, até então algo tão surreal, mostrando que o idioma quando aplicado de forma correta se adequa com facilidade aos preceitos de qualquer cenário musical.

A escalada de Wander Taffo teve suas próprias recompensas, resultando em uma das melhores bandas de rock da época. Em breve um post completo sobre o artista

Não esquece de mim

Não esquece de mim
Mesmo que seja ruim

Quando eu te conheci
Eu não me lembro bem
Se a chuva fria ou disritmia
Parou meu coração

Tudo o que aconteceu
Durou o tempo de um olhar
Foi como um vício
Foi tão difícil
Deixar vocês pra trás

Se a emoção comandasse a razão
Hoje eu acordaria com você

Não esquece de mim
Mesmo que seja ruim
(2x)

Ohhhh

Como te dizer
Que um nó na garganta
Amarrou minhas mãos
Como num filme
Você indo embora
Luzes, câmera e eu sem ação

Se a emoção comandasse a razão
Hoje eu acordaria com você

Não esquece de mim
Mesmo que seja ruim
(2x)

Solo

Não esquece de mim
Mesmo que seja ruim
(4x)

Ohhh

Quem gostou pode curir essa versão mais lenta, romântica e apaixonante...Só não reparem nas fotos do casal, foi o único vídeo que achei com essa versão!

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Onde será que isso vai parar?

Onde será que isso vai parar em? A olho nu pelo menos é impossível saber, RS

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1 de setembro de 2009

Claudinho e Buchecha e o mistério da música universal

Alguém imaginaria que o segredo da Alquimia Musical pode estar ligado a uma simples catástrofe? Aparentemente era só mais uma estatística que serviria para engrossar a verdadeira guerra travada nas estradas brasileiras. Poucos percebiam que algo sinistro cercava aquela triste tragédia, várias coisas não faziam sentido ainda. Na verdade, um dos maiores mistérios do mundo poderia ter sido revelado naquele acidente banal.

Qual a melhor forma de elucidar a verdade sobre a música universal? Assim como os alquimistas que encontraram a fórmula mágica para transformar ossos humanos em ouro, também existe a lenda de uma música, capaz de atingir de modo semelhante todas as pessoas do planeta Terra. Uma canção com poder de escravizar os pobres mortais, isso graças ao som puro e denso, uma maldição que condenaria a todos a repetir incansavelmente o seu refrão durante todo o sempre.

A maldição que envolve a obra percorre as veias de cada músico, a perfeição musical em meros três minutos. O sonho utópico tem alguns riscos, o feitiço pode se voltar contra o feiticeiro, aflorando a vaidade do artista e tornando-o escravo de sua própria maravilha, em seguida o levando ao enlouquecimento precoce.

A solução para esse fatídico enigma começou há alguns anos atrás, ao ser aventada a possibilidade de existir uma relação sincrônica entre o filme “O Mágico de Oz” de 1939 e o álbum “The Dark Side of The Moon”, da banda Pink Floyd, de 1973. Diz a história que as canções do CD casariam de forma perfeita com as cenas “do longa” estrelado por Judy Garland. A experiência pode ser comprovada por qualquer um, basta pausar o disco na primeira faixa, depois é só pôr o DVD do musical da Metro e esperar até o leão da MGM aparecer, quando rugir pela terceira vez, é só tocar o CD.

Vale ressaltar que a banda negou veementemente a idéia da sincronia. E mesmo com coincidência tão absurdamente precisa, há margem para uma indagação: por que a trupe mentiria? A conspiração é muito simples e ao contrário do que diz a mídia tacanha, Syd Barret – o fundador do Pink Floyd – não abandonou a carreira artística por enlouquecimento devido ao uso excessivo de drogas, mas sim pelos seus estudos em alquimia musical.

Especula-se que exista uma forte conspiração secreta entre os artistas. Uma espécie de seita ou maçonaria musical. O objetivo é muito claro, produzir a música perfeita. Mas antes de abordar esse assunto com maior ênfase, o leitor já deve estar se perguntando: e o Claudinho e Buchecha, em qual ponto se relacionam em toda essa história? Primeiro é imprescindível se traçar um histórico. Cláudio Rodrigues de Mattos – o Claudinho – começou a cantar com seu amigo, Claucirlei Jovêncio de Souza – o famoso Buchecha – quando ainda eram auxiliares de pedreiro, no subúrbio do Rio de Janeiro. A dupla Claudinho e Buchecha só surgiu oficialmente em 1992 e dizem as más línguas que eram os artistas mais desafinados de todo o cenário musical brasileiro e quem sabe até mundial.Para o espanto dessas mesmas línguas, três anos mais tarde a dupla ganhava um festival com o “Rap do Salgueiro”, uma gravação patrocinada por um grupo de baile funk carioca. O passo seguinte foi conquistar as rádios, com o estouro do hit “Conquista”. O primeiro disco da dupla, intitulado “A Forma” (1997) alcançou a impressionante marca de um milhão de cópias vendidas, sem esquecer também o prêmio de revelação no VMB (Vídeo Music Brasil) da MTV.

O sucesso de Claudinho e Buchecha estava garantido a prevalecer por muito tempo, até padecerem sob uma armadilha do destino. Na época que completaria 27 anos, Claudinho foi vítima de um acidente de carro, na Rodovia Presidente Dutra, em uma manhã de sábado no dia 13 de julho de 2002. Quando faleceu, o músico voltava de um show em Lorena (SP) para o Rio de Janeiro. Mas, mesmo com esse trágico fim, algo ainda não faz sentido. Como dois homens, aparentemente malucos, que dançavam do jeito mais esquisito possível e cantavam um refrão do calibre “sabe, tu-ru-ru-ru, tô louco pra tiver, oh iééésss”, conseguiram alcançar fama e o píncaro da glória no país? A não ser que estivessem em busca constante da canção perfeita, a Alquimia Musical.



Para comprovar basta notar o título do primeiro CD da dupla, “A Forma”. Ou seja, desde o início por traz daquele ritmo e das danças patéticas, eles tentavam moldar uma música com a excelência da perfeição, a dádiva que todo músico está em busca. O esforço teve suas próprias recompensas, o sucesso, fazendo com que não haja dúvidas de que estavam no caminho certo. Dessa forma, torna-se fácil especular que Claudinho, durante um momento de inspiração divina, descobriu o que era almejado por todos os artistas: a música perfeita. Daí logo se viu a cantarolar a melodia como um louco, porém, justo quando guiava seu carro. Sua inspiração não havia lhe garantido o antídoto para quebrar o feitiço, então a magia da música o dominou por completo, era impossível parar de repetir o refrão ou assoviar a canção.

Sem condições de absorver de uma vez só todo o conhecimento do mundo por completo, Claudinho acabou enlouquecendo. O destino já estava traçado, logo foi sugada toda a vida que existia dentro dele, causando a perda absolutamente do controle do carro e fazendo-o guiar para a escuridão nessa morte trágica. Inclusive a hipótese de suicídio não pode ser descartada, a última cartada para tentar fugir do pior. De qualquer modo, o segredo de Claudinho morreu com ele, estando agora perdido em algum canto escuro do infinito. A busca pela música universal continua, basta saber quem será sua próxima vítima...

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Esperança

Esperança

Mágica noite de luar
que encanta e fascina...


...esta alma tão pura
Faça-me um rastro brilhante,
Como um caminho de luz
Para que eu possa trilha-lo confiante.

Certa da onde me conduz
Fere meus olhos com doçura,
Para que eu sempre possa
Vê-la brilhar como agora,
Guiando o meu passo,
Iluminando meu caminho sempre,
Onde a estrada for mas escura.

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Morumbi inaugura restaurante das Copas

O evento contou com Ceni, Gomes e jogadores do passado, presidente ainda exalta estádio para 2014

Enfim foi dado mais um passo para transformar o estádio do Morumbi em um centro de entretenimento na noite da última segunda-feira. O São Paulo lançou, no portão 5, um restaurante que tem como tema os Mundiais. O nome óbvio, não poderia ser outro que não: Copa.

Repleto de convidados ilustres, a oportunidade reuniu nomes com louvor, como Zetti, Ronaldão, Márcio Santos, Pepe, Oscar, Ado, Felix, entre outros. Representando o Sampa, e também com serviços prestados ao Brasil, estavam Rogério Ceni e o técnico Ricardo Gomes.

O presidente Juvenal Juvêncio inaugurou o espaço evidenciando a qualidade em cada detalhe, desde os aparelhos de ar condicionado, feitos na cor preta especialmente para o restaurante, até os pôsteres de todos os Mundiais e bolas decoradas por artistas são-paulinos, como o cantor Nando Reis e a apresentadora Hebe Camargo. Como era esperado, o mandatário tricolor também voltou a fazer campanha para ver o Morumbi como abertura da Copa de 2014.

"Natal ainda escolhe o terreno, outros planejam obras, e nós já atendemos mais de 80% das necessidades de um estádio para o Mundial. O que vemos aqui neste restaurante é que tudo foi feito com bom gosto, requinte e muito cuidado. Isolamento acústico, balcões de granito, isso é a cara do São Paulo", sorriu o presidente.

O Morumbi já tem outros empreendimentos em seu espaço, como um bar temático, uma loja, uma livraria, um espaço de eventos e, em andamento, uma academia de ginástica. Juvêncio quer transformar o estádio em um complexo de lazer.

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31 de agosto de 2009

FANTASIA

Fantasia

Vamos ver a que horas adormeço...
Provavelmente quando o Sol nascer!
Mas há uma coisa que jamais esqueço:
Pensar em ti antes de adormecer

E quando o sonho vem, há um recomeço
Do pensamento que antes estava a ter
E quando a imagem surge reconheço
Quem me deu sempre alento p’ra viver.

Como vês, estás aqui sempre ao meu lado,
Os dois somos um só, um agregado
Que o Destino juntou p’rá eternidade.

É certo que a distância me afecta
Mas para mim, a fantasia basta
Pra me distanciar da realidade

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Taffo



Não vou demorar muito para fazer um post especial sobre esse verdadeiro ícone da música, no melhor estilo AOR em português, o grande Wander Taffo, precocemente falescido no ano passado.

Com uma melodia altamente nostalgica, repleta de concepções poéticas e um resultado final pouco comercial, o cantor e compositor paulista – dos maiores guitarristas fecundados em terras tupiniquins – quebrou junto a sua trupe, a barreira da língua e estabeleceram algo que até então era surreal no cenário musical do país, a concepção de um trabalho primoroso, seguindo os moldes e preceitos do hard rock. A escalada redundou em uma das melhores bandas de rock da época, provando ainda a riqueza do nosso idioma que, quando utilizado por quem sabe, facilmente se adequa a qualquer estilo.

Agora já tah bom, fiquem com a boa música de Taffo e aguardem novos capítulos, um texto inédito sobre o mestre está por vir, quem viver verá – torçam também para mim viver e poder escrever!

Pra Dizer Adeus

Taffo

Tudo que eu quero
É querer demais
Eu bato a porta
Te espero um tanto demais

Hoje eu te abraço
Pra me queimar no Sol
Mas essa noite é fria
Chove por nós

Eu tentei demais
No fundo eu sei
Hoje eu vim te ver
Pra dizer adeus
(So Long! Pra dizer adeus!)

Todos os sonhos
Tudo que eu fiz
Tudo que disse
Eu juro não fingi

Mas eu quis ser forte
E agora percebi
Que ainda tenho tanto
Medo por mim


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O último DEPOIMENTO: Carisma tão natural quanto à força da gravidade!

Lembranças de um passado longilíneo, uma saudade que já não permeia ou brilha...

Ela nunca perguntou, mas se o fizesse algum dia e me indagasse, de como lhe definiria, tenho certeza que – inicialmente claro - gaguejaria bastante, até pouco a pouco ordenar os pensamentos e destacar de certa forma a sua condição carismática, que aparentemente escondida é sua principal virtude, um carisma tão poderoso por sua fragilidade abstrata e terrível pela pureza natural que se impõem sua loucura.

Uma amostra dessa qualidade se caracterizou bem no episódio que marcou nosso contato inicial. Eu acabara por te adicionar no MSN, era uma nova “amizade” que nascia e quem poderia imaginar que esse dia tão “maravilhoso” seria marcado também, pela nossa primeira controvérsia, uma briga bem idiota, que apenas serviria como abertura para outras tantas também!

Confesso hoje que silenciosamente, naquele dia amaldiçoei esse primeiro, bloqueei sua conta e passei horas me concentrando no pior que podia pensar de ti, lutando pra te “excluir” do meu PC e subitamente por completo da minha vida que acabará de entrar.

Mesmo tomado pelo ódio do rancor eu não consegui, nada disso acabou sendo suficiente, o destino me confinou a incumbência de na noite seguinte estar ao seu lado, utilizando o computador para dessa vez me deliciar com sua - agora agradável – companhia, sendo até obrigado a aceitar, não eras a pior pessoa do mundo como - por um instante – eu ousei tentar acreditar.

O estranho é que passei mais de um ano tentando entender esse processo, os motivos que me levaram para não ter te excluído. Só a pouco percebi que aquele momento tão ambiguamente tenro de alguma forma já me encantara e criou uma certa condição de dependência, que mais tarde fez com que me apaixonasse por você, te amando como nunca imaginei amar ninguém. Isso é carisma de verdade, invisível e natural como a força da gravidade. É isso que minha einnA tem! Quem diria que um dia esse textinho me renderia um post

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30 de agosto de 2009

Espelhos de mim

Espelhos de mim

Devo aos meus espelhos
A perturbação
Do meu rosto, a cada dia seu...

Se multilam os anos.
É domingo dia maldito e quem está acostumado
E componho um poema sem falar em verdades

O coração.
Olho sem fim
Para trás e me ponho a ver

Nos espelhos, estou só a te esperar
Fechado
Numa torre de vidro a fenecer

Estou gasto
Os meus sonhos
Como na face, minha horripilancia sem cesar

Reclamam
Os óculos.

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Após sete anos, Cranberries fará turnê pela Europa

Quem diria, uma boa notícia no universo musical, que inclusive pegou a muitos de surpreza. Todos já devem saber que me refiro aoiminente retorno da banda irlandesa The Cranberries. A trupe se reunirá - após uma longa inatividade de quase sete anos - para uma turnê na América do Norte e Europa. A nova empreitada contará com algumas novas canções e sempre com sucessos como "Zombie" e "Linger".

A volta já vinha sendo ensaiada, como em janeiro quando a vocalista Dolores O'Riordan fez uma série de shows ao lado de alguns ex-integrantes da banda em Dublin pela primeira vez desde a separação do grupo.

"Nunca separada oficialmente, a banda, em vez disso, deu uma pausa, e estar na mesma sala e tocar juntos os fez perceber quanto tinham sentido a falta uns dos outros", afirma nota no site www.cranberries.com

A banda é um dos grupos irlandeses de mais sucesso dos últimos tempos, foi formada no começo dos anos 1990. A turnê começará na América do Norte até o final do ano e continuará na Europa no início de 2010, segundo o site.

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