Quase 600 covas foram cavadas até agora para abrigar os mortos da tragédia na Região Serrana do RJ.
Quando penso nisso, de cara surgem algumas constatações. A primeira é que a natureza pode realmente ser muito cruel. E a segunda dialoga com a bela forma de começar o ano, porque se isso for apenas um prenúncio, estamos mesmos é...
No entanto, é bem simples para mim, acerca dos fatos, banhar-me nas águas do ceticismo, afinal, não sou eu quem está soterrado, tendo o infortúnio de ter sido enterrado vivo. Essas pessoas realmente existiram, não são meramente números ilustrativos, elementos de algum dado estatístico qualquer. E mais do que isso, os desafortunados podiam ser os nossos pais, irmãos, namorada, avós... ou qualquer outro ente querido.
Muita calma nessa hora, isso é o que diriam os mais experientes. Até porque, esse tipo de evento sempre desperta a dor, além de estimular momentos de reflexão. Pena que é utopia, imaginar que tal reflexão, poderia incidir no íntimo das autoridades competentes, evitando que outras pessoas, aquelas ainda vivas, sejam dizimadas por um mal semelhante, condenadas a iminente missão de preencher as próximas covas, nos próximos desastres.
Difícil saber o que esperar desses governantes, incapazes sequer de assumirem as suas responsabilidades. Parece até má vontade, é bem verdade, virou moda sim culpar os políticos por toda e qualquer mazela do mundo, embora impossível ignorar, a habilidade incomum que no Brasil demonstram de se destacar apenas pela incompetência aliada à completa estupidez.
Estupidez pela pura e simples incompetência de eleger prioridades diretas, sem falar no poder de equívoco diante das situações mais básicas, como planejamento e prevenção. E isso para não pensar em descaso governamental e outras ideias afins.
Certo é que a contagem de corpos contínua. E a cada encontrado, surge à cabeça um emaranhado de indagações diferentes. Quantos deles terão votado e ajudado a eleger essa gente? Cabral, Alckmin, Dilma... Será que precisamos mesmo de vocês? E a pátria amada, verde amarela, até que ponto avançou durante os oito anos daquele “grande estadista” que até recebeu por parte de alguns, a inédita alcunha de melhor presidente da história?
Anseio deter todas as respostas, portanto me dou o direito de me preservar entre mil filosofias. Restrito a padecer também desse luto, compartilhando o insossego, que talvez não seja eterno, mas que irá durar por muito tempo. Eram pessoas, homens e mulheres, brasileiros que só não perderam algo maior do que a vida, por coisas da vida, e a razão, simplesmente, nenhuma!
Continue...
Quando penso nisso, de cara surgem algumas constatações. A primeira é que a natureza pode realmente ser muito cruel. E a segunda dialoga com a bela forma de começar o ano, porque se isso for apenas um prenúncio, estamos mesmos é...
No entanto, é bem simples para mim, acerca dos fatos, banhar-me nas águas do ceticismo, afinal, não sou eu quem está soterrado, tendo o infortúnio de ter sido enterrado vivo. Essas pessoas realmente existiram, não são meramente números ilustrativos, elementos de algum dado estatístico qualquer. E mais do que isso, os desafortunados podiam ser os nossos pais, irmãos, namorada, avós... ou qualquer outro ente querido.
Muita calma nessa hora, isso é o que diriam os mais experientes. Até porque, esse tipo de evento sempre desperta a dor, além de estimular momentos de reflexão. Pena que é utopia, imaginar que tal reflexão, poderia incidir no íntimo das autoridades competentes, evitando que outras pessoas, aquelas ainda vivas, sejam dizimadas por um mal semelhante, condenadas a iminente missão de preencher as próximas covas, nos próximos desastres.
Difícil saber o que esperar desses governantes, incapazes sequer de assumirem as suas responsabilidades. Parece até má vontade, é bem verdade, virou moda sim culpar os políticos por toda e qualquer mazela do mundo, embora impossível ignorar, a habilidade incomum que no Brasil demonstram de se destacar apenas pela incompetência aliada à completa estupidez.
Estupidez pela pura e simples incompetência de eleger prioridades diretas, sem falar no poder de equívoco diante das situações mais básicas, como planejamento e prevenção. E isso para não pensar em descaso governamental e outras ideias afins.
Certo é que a contagem de corpos contínua. E a cada encontrado, surge à cabeça um emaranhado de indagações diferentes. Quantos deles terão votado e ajudado a eleger essa gente? Cabral, Alckmin, Dilma... Será que precisamos mesmo de vocês? E a pátria amada, verde amarela, até que ponto avançou durante os oito anos daquele “grande estadista” que até recebeu por parte de alguns, a inédita alcunha de melhor presidente da história?
Anseio deter todas as respostas, portanto me dou o direito de me preservar entre mil filosofias. Restrito a padecer também desse luto, compartilhando o insossego, que talvez não seja eterno, mas que irá durar por muito tempo. Eram pessoas, homens e mulheres, brasileiros que só não perderam algo maior do que a vida, por coisas da vida, e a razão, simplesmente, nenhuma!