13 de março de 2011

A tal de solidão

A tal de solidão

Uma vida ausente
De expressão triste
Vagando pelo vazio
Sem saber que existe
A tal de Solidão

E desta sensação
O lamento
Que se entende
...e sente
O gelo de alguém que viu
A tal de Solidão.

Semeei desertos
Colhi tempestades
Entre multidões
Mil lágrimas... travei
Em marés de infortúnios
... sorri
Em seu seio senti
Que meu peito se fechou
De tudo fugia
Na inquietude que rugia
Vontade que se apagou
No afago
Âmago, essência perdida
No gelo de alguém que via
A tal de Solidão.

Em falsa plenitude
Sentia-me incapaz
E sem alegria
Numa evasão destemida
Meu coração
Provou o amargo sabor
De alguém que vivia
...eternamente preso
A tal de Solidão.

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Amor Platônico

Amor Platônico

Não sei como apareceu...
Também não quero lembrar como se foi
Só sei que chegou na hora certa...

Recordo um olhar penetrante
Nesse instante tudo mudou...
Apesar do charme estonteante...
Foi seu sorriso que me conquistou

Menina linda
Encanto de flor
Descubro nesse poema
Que não sei falar de amor

Só em você pensava
E na ausência do maltrato
O amor me castigou

Enfim pude notar...
Só respiro todos os dias
O lamento dessa dor!

E agora nas mais loucas viagens...
Parece que você voltou
Estava prestes a acreditar
Em outra armadilha do amor

Diga que será minha
Um dia...
Que agora na lembrança
A cada minuto te desejo
E me embeveço de esperança

Sei que nunca te terei
Então, vou colocar os pés no chão
Até desisti de acreditar
Na existência da paixão!

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