26 de março de 2011

Amor do passado: Eterna Magia

Sentimentos de um passado longilíneo, que pareciam inumados, nas ocasiões que menos se espera, podem voltar à torna. A ressurreição do frio na barriga, da disritmia que faz parar o coração, afinal, será mesmo possível se apaixonar novamente pela mesma pessoa, redescobrir um amor acometido pelo ódio e rancor?

As respostas nem sempre são plausíveis, afinal, são as indagações que costumam reger, não apenas a mente, mas também os sentimentos. E a despeito do clima tenso, de serem constantemente invadido por um punhado de más lembranças ainda não sobrepujadas, em outros momentos, romantiza-se muito o passado, as desavenças são deslembradas e a nostalgia os alveja, olvidando o quanto eram infelizes.

Mesmo assim, o tempo os acolheu. Os antes “inimigos”, que deixaram o amor como segundo plano, vão se rendendo a uma magia adormecida, perturbadora, que retorna de não se sabe onde. Os beijos, a princípio contidos, denunciam o ímpeto de carinho que já não imaginavam sentir, padecendo sobre a atmosfera de sentimento. A relação indubitavelmente ambígua, agora sugere clareza e nesse mesmo agora, é o rancor e as brigas que ficam de lado, suplantados por cada gota dos fluidos bocais que formam aquela profusão de ósculos.

Ou pode ser que nada disso ocorra e que jamais voltem a se cruzar novamente. Mas preservaram, no íntimo, que ao menos por um momento, o amor entre eles refloresceu. As máscaras transpareciam, já não precisavam se proteger, do que achavam que tinham perdido, do que parecia não ter mais volta...PS:“Esse texto é dedicado a mulher que mais amei nessa vida!”. Assim me pediu que dedicasse a personagem central da trama!

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20 de março de 2011

Perda do amor

O poema é pessimo, mas foi tudo que precisava e consegui fazer!

Perda do amor

Lágrimas escorrem...
Lamentos que incidem.
Suspiros que voam...
Pelo ar
Lamúrias soltam-se,
Espírito, Intimo, Coração... Partidos...

Disseste que não,
Juravas que mentia...
Agora sabes que tenho razão,
A imensidão que realmente o sentia...

Não aceitou o pedido,
Perdeu quem mais te amou...
Quem ainda te ama
E quem apenas sofreste,
Mesmo agora que tudo parece perdido
Nada se perdeu...

Chora com razão,
Mata o coração
Desta perda estúpida
Que assassinou o coração...
E não te esquecerá...

Se ouvir que te esqueci...
Choras muito, pois
Nesse dia, eu também morri

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