19 de setembro de 2017

Sonho ou fantasia

Por volta da meia noite, com as janelas fechadas, sem um único som na sala, entre móveis cobertos de pó, uma estranha figura, na forma de um vulto negro, aparece para desejar bom dia. Depois simplesmente desvanece, deixando-me sem saber: estava diante de uma assombração ou do simples fruto da minha imaginação?

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Atividade Fantasmagórica

O fantasma que assombrava. Tons escuros e acinzentados estampavam as paredes do quarto, aliado a parca iluminação cálida, semelhante à luz de velas, reconstruindo perfeitamente toda a atmosfera de um cômodo assombrado, habitado apenas por espectros do passado. Flashs de memórias vêm e vão, a cada minuto. Ilusões, lá fora, a noite é tão segura, ali é tão escura. Fantasma de um passado: assombra, lágrimas e fantasia, temor assola, vários devaneios, brumas, não é permitido temer garras e sombras em seu próprio pesadelo. O medo teme o medo, no mistério soturno o desconhecido se apresenta, na forma de um vulto gracioso, tem a face mergulhada, alma despojada. Não se deixa exorcizar. No fim, o delírio foi enfim sepultado, a treva fria alumia, a sombra do passado. E ali jaz o fantasma que assombrava.

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27 de julho de 2017

A Visita

Pela janela, testemunhava flashes de luz cortando o horizonte, tornando ainda mais soturna a escuridão da noite. Trêmulo, não sabia o que temia mais: a iluminação rarefeita do quarto ou aquela figura desconhecida, postada em frente ao casebre. Sua indumentária negra denunciava ser o emissário do desconhecido e, mesmo tomado pela agonia, não deixava de reparar no sombreiro sobre sua cabeça, que sequer se movia diante da força do vento ensandecido.
Após um período estático, o vulto negro passou a se mover de forma compassada. Capaz de intimidar os seres das trevas, a figura sombrosa não parecia se inibir diante do ímpeto da ventania e chuva. A distância o fazia ostentar um olhar negro, trazendo um clima ainda mais nefasto à cena, principalmente quando suas vestes, banhadas pelo temporal, eram capazes de reluzir a luz dos relâmpagos...
Continua... Se o estranho visitante permitir que viva para narrar seu desfecho!

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