8 de junho de 2009

Museu René Magritte

Essa eu vi no Terra e logo pensei, tem de postar lá, tenho sim, então por que não postar, não postar por que?

René Magritte foi um pintor surrealista, talvez nunca se ouviria falar dele se não houvesse uma particularidade incomum em seus trabalhos, homens sem cabeça que usam chapéu e outras pérolas. Em uma espécie de reconhecimento por conceber seus belos trabalhos nas expressões artísticas, Magritte ganhou um museu dedicado às suas obras. Em Bruxelas, cidade natal do pintor, o museu concentra a maior coleção do artista, famoso principalmente pela imagem de um cachimbo com a inscrição que em francês quer dizer "isto não é um cachimbo". Bastante surreal em?



A viagem pela obra completa do artista plástico, começa do lado de fora do museu. O local foi pintado de modo que cria uma ilusão de ótica semelhante ao dos quadros do artista. No interior um passeio pelo universo de Magritte, primeiro os organizadores se preocuparam em organizar minuciosamente 200 itens disponíveis em forma cronológica, a idéia é proporcionar aos visitantes, uma idéia geral das mais importantes fases de sua carreira. O período Vache, por exemplo, de 1948, toma conta de uma ala separada das demais, onde estão os quadros mais agressivos, simbolizando um período onde o pintor se inspirou nos quadrinhos e caricaturas. Eles foram produzidos para uma mostra em Paris que acabou sendo um fracasso.

Esse museu recém inaugurado é o segundo exclusivamente dedicado ao pintor belga. O anterior ainda se mantém em atividade, ocupando a casa em que Magritte viveu com sua mulher por mais de duas décadas. Nesse espaço a proposta é diferente, abordando uma concepção de aspectos mais pessoais, exibindo principalmente objetos pessoais do pintor, entre eles um cachimbo muito parecido com o da célebre pintura, possivelmente lhe serviu de inspiração.







A cidade de Bruxelas é um importante marco na obra do artista, pela importância que representa no resultado final de sua produção. Inteligentemente, essa relação é bem explorada no museu, já que além de procurar a capital belga nos quadros, os visitantes também podem procurar Magritte nas ruas.

Quando o assunto é fontes de inspiração, a taverna Greenwich demonstra seu compromisso com a obra do artista e demonstra cuidadoso trabalho acerca do tema, tornando-se algo que pode ser definido como uma parada obrigatória. René Magritte costumava freqüentar o local para jogar xadrez. Em outro estabelecimento, o Café Vaudeville, as luminárias têm o formato dos pássaros que aparecem em várias das obras. Também é fundamental para quem admira os surrealistas visitar o La Fleur en Papier Doré, café em que eles de encontravam quando estavam em Bruxelas.









Maiores informações – só pra tirar onda, informação nunca é maior - sobre o novo museu René Magritte, visite: http://www.musee-magritte-museum.be/.

Fonte: Terra Europa


1 Coveiros:

Flor disse...

Ótima a matéria

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