11 de junho de 2009

Mulherada mão a obra

Essa vai pra aquela “macharada” de plantão.


Enfim retomando a seção “SeNTia qUe Lá VeM a EsTÓRRRia”, confesso que já estava com saudades e dessa vez o causo não ocorreu durante minhas desventuradas caminhadas pela city.



“Se mulher no volante perigo constante, quando estão no trabalho o perigo é dobrado”. Essa semana descobri o complemento para esse ditado. Véspera de feriado, tudo começou com um fuzuê aqui no prédio, a garotada interfonava para a casa um do outro. O objetivo só podia ser o mesmo, fofocar. As manchetes jornalísticas condominiais davam conta que o edifício estava em obra em sua estrutura interna, troca de piso, pintura de paredes, esse tipo de serviço. Mas a notícia em questão era outra, na verdade meramente parte dela, a relevância estava associada ao fato onde o conflito se estabelecia, os trabalhadores.

Nesse instante o impacto, porque o tamanho “fuzuê” por conta de meros trabalhadores, uns caras realmente feios e todo sujos de massa – foi mal o preconceito, realmente odeio macho. O caso é que havia duas pessoas escaladas para o serviço e pasmem...uma delas “usava saias”, era uma garota. Exatamente, um ser do sexo feminino, isso chamou tanto a atenção que com certeza ofuscou a presença de seu parceiro que ouvi dizer ser o chefe. O fato - digamos – quase parou o condomínio.

As ligações ainda davam conta de quem seria a “mulher macho” em questão. A princípio tudo não passava de um boato. A criatura existia sim, isso era uma certeza, só não se sabia ao certo quem era, formando algum tipo de mito, suspense, um verdadeiro mistério que abriu espaço claro para muita “fuleragem”. Isso praticamente gerou uma verdadeira bolsa de apostas. A turma apontava para aquela caracterização de mulheres bem fortes, às vezes gordas, e com mais de 1.70 de altura. Alguns destacavam outros atributos, como seios estapafúrdios, cabelo crespo e mal tratado...Resumindo, uma mulher masculinizada!

No fim da manhã, sem me fazer de rogado e como todo bom cristão, eis que lá vou conferir a “bala de canhão” que alçaram sobre o edifício. Aquilo realmente estava se tornando uma guerra obsessiva e até então não sabia da surpresa, muito mais estava por vir. Confesso que me condicionei durante o caminho. Não poderia rir da criatura, uma pobre moça que estava ali a trabalhar, enquanto eu – pra variar – nada tinha para fazer. Acontece que independente de conceitos conceptivos sobre a beleza, por si só já era uma situação inverossímil, não é em toda esquina que se encontra mulheres no trabalho – realmente – pesado.

Depois de tanto procurar a tal gorda - até fiquei com o pescoço doendo -, encontrei foi uma figura completamente oposta. O “bicho papão” em forma de mulher operária deu lugar a uma jovem deveras atraente. Apesar de naquele momento carregar as marcas do seu trabalho, havia pela roupa, braços e rosto resquícios de tinta, conseguia se manter feminina, um olhar meigo, exaltando até certa dose de ternura. A gorda de seios fartos dava lugar a um abdômen definido, coxas bem acentuadas, tudo na dose certa, um corpo modelado a risca, com todos os atrativos muito bem distribuídos. Os seus seios apesar de escondidos se destacavam pelo volume e firmeza. Cabelo crespo e mal tratado? Nem no mais longínquo pesadelo, capilares bem lisos, os fios finos de cor castanha brilhavam com o contato com a luz do sol, tomando a mesma intensidade do mel.

As mulheres estão mesmo invadindo todos os cenários tradicionalmente e caracteristicamente masculino, basta ver onde isso tudo vai parar. E viva a mão de obra feminina...


Vem fazer uma reforma no meu coração

3 Coveiros:

Arapongas Moto Club disse...

hehehe

Parabéns pela postagem!!!

Floribela disse...

Realmete é incomum viu

Raphael disse...

Não é comum disso acontecer mesmo não.
Parabéns pelo blog.
Abraços e bons caminhos.

http://raphaelmuniz.blogspot.com/

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