4 de julho de 2009

Síntese da Trajetória Machadiana

Grande gênio literário de uma era, o maior representante cultural de uma nação... O agora imortal antes fora de carne e osso, mero mortal como todos nós!

Imaginem uma pessoa que dedicou os melhores anos de sua vida para brincar. Agora pensem que ao invés de utilizar brinquedos, o artifício aderido por essa pessoa foi o caderno e a caneta, empregando esses como elementos para formar as palavras que deram asas a sua imaginação, criando assim os personagens mais conhecidos da literatura brasileira. Se você logo se remeteu a Machado de Assis, aquele que odiamos ler na escola, com suas palavras difíceis e linguagem rebuscada, acertou em cheio, ele é o homenageado de hoje na segunda edição da seção “Kiem fore...?”

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1893. De origem humilde e mestiço, numa época de grande discriminação, Machado trabalhou como vendedor de doces, aprendiz de tipógrafo e conseguiu – mesmo com uma infância difícil em que teve que largar os estudos ainda jovem e freqüentar apenas o ensino primário -, destacar-se como o maior ícone da literatura brasileira, estando entre os maiores do mundo. O autodidata dominou todos os gêneros literários como poesia, teatro, crônica, conto, crítica e sobretudo a prosa, atuando inclusive em jornais e revistas do Rio de Janeiro.

A narração de suas obras repassa um fino humor irônico, repleto de pessimismo e sarcasmo. Em seus títulos o autor descreve a essência humana, imprimindo sua visão não meramente perante aquela sociedade que viveu, retratou a coletividade atual desde suas virtudes até a arrogância que cerca cada um de nós.

Machado de Assis foi fundador e primeiro presidente da ABL – Academia Brasileira de Letras – ocupou a cadeira N° 23, cujo patrono era ninguém menos que José de Alencar. Suas primeiras obras foram inspiradas no romantismo, e a partir de 1881, teve no realismo sua principal fase. No período inicial, destacam-se os livros A Mão e a Luva, Ressurreição, Iaiá Garcia e Helena. Na fase áurea do realismo são Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, Esaú e Jacó e O Livro da Saudade.

Na vida pessoal, aos 30 anos o autor casou-se com Carolina Augusta Xavier de Morais a quem dedicou seu mais famoso soneto – A Carolina. A esposa também teve papel funcional na carreira de escritor, já que registros apontam que o intermediou a conhecer os clássicos da literatura inglesa e portuguesa. A união de ambos sucumbiu em 1904, ano em que Carolina faleceu.

Machado ingressou na imortalidade quatro anos mais tarde, mesmo ano em que publicou Memorial de Aires, findando em vida como um dos maiores ícones da literatura brasileira. Sua morte foi repercutida em todo país e exterior, findando essa Síntese da trajetória Machadiana.

11 Coveiros:

Macaco Pipi disse...

CALMA
ELA VAI VOLTAR PRA VC!

Rafa disse...

RS

Inez disse...

Na época da escola, principalmente no vestibular, todo mundo odeia Machado de Assis, com o tempo tmbém percebem a maravilha de suas obras.

Lucas Magno disse...

Machado de Assis realmente é uma grande inspiração...Grande escritor.
Por isso que eu amo literatura. Ele se vai e suas obras ficam para mostrar quanto é importante a leitura e a escrita.

Abraço.

Há, tem um errinho besta no texto. Você colocou "asas" com dois s.

Raul disse...

Me incluo no grupo quer o odiavaaa

Unknown disse...

Machado de Assis é um
mito real da literatura brasileira.
suas obras são primorosas, ele consegue envolver o leitor de uma forma peculiar.

visite-me

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Rafael Andrade disse...

Me desculpem quem ama Machado mas não gosto da sua maneira de escrever. Nem na época do vestibular e nem hoje no ensino superior. Ele foi e é um dos fodões da literatura brasileira, mas os seus romances não me atraem. Acho que não gosto dele por minhas preferências por livros de cunho histórico, social, filosófico, no máximo romances policiais.

Lara Veiga disse...

Tb nunca tive muito saco de ler naum...

Sousuke disse...

Nunk fui fã,, e nunk li nada dele,, simplesmente por utilizar-se de palavras dificies,, tah certo que a época era diferente, mas li autores da msm época q ele q utilizavam uma linguagem mto mais acessivel... pra mim, as palavras devem ser um objeto de transmissão de desejos, sonhos, e deve ser entendido por todos.. Brincar com palavras pra mim eh isso,, mexer com o imaginário... Não entender uma expressão ou algo porque naum consegue imaginar eh uma coisa, agora você naum entender pq o autor usou um milhão de palavras cavadas há tempos em dicionários eh outra.. por esse motivo MdeA nunk me interessou,, mas quero ler um romance dele, pra qm sabe, abrir uma excessão nos meu hall de autores prediletos...
Bom blog,excelente conteúdo!

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Anônimo disse...

poi é

Bruno Silva disse...

Interessante demais.
machado foi bom mesmo...



Seria uma honra tê-lo também no meu blog.
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