1 de julho de 2009

Deadly Friend - A maldição de Samantha



Até onde se vai para salvar o grande amor de uma vida?

Jovem e precoce, cientista apaixona-se por sua nova vizinha, oprimida e violentada pelo pai. Em mais um instante dessas constantes brigas familiares, a morte da garota acaba sendo acidentalmente provoca. A fim de ressuscitá-la, o rapaz implanta circuitos eletrônicos no cérebro da amada – o que o amor não faz em? Só que posteriormente percebe que muito mais do que trazer a namorada de volta, criou um verdadeiro monstro assassino.


A princípio, a trama se mancomuna com um panorama interessantemente ambíguo. Uma boa pedida também perante aqueles que procuram “aquele” filme trash para assistir com os amigos ou namorada.

Apesar de ser um filme B, apostando no lema “se é tosco é bom”, “Deadly Friend” ou no Brasil como foi intitulado “A maldição de Samantha”, é uma produção datada de 1986. Então, logo nesse limiar um verdadeiro escrúpulo consciente, centrado no motivo pelo qual abordar uma película finalizada a mais de duas décadas. Isso pela sutil singeleza que envolve não somente a obra em questão, mas sim todo processo de inventabilidade criativa na realização de grandes filmes com enredos autenticamente diferenciados. Esses analisando sobre o prisma de hoje, parece terem padecido com o término dos anos 80, indubitavelmente a década de ouro das produções de horror.

O clássico é uma alternativa diferencial para aqueles que querem fugir de gêneros comuns, tradicionais películas a estampar um grupo de pessoas a serem oprimidas pela ação de um louco serial killer ou afins, sempre a matar por qualquer propósito absurdo para impressionar o expectador. Não que os enlatados dessa abordagem sejam ruins, apenas "A Maldilão de Samantha" entoa como uma produção de caracterizações próprias. Inclusivamente, ao subirem os créditos, a impressão final pode até ser negativa, só que sem qualquer vestígio da tenra impressão de já se ter presenciado o mesmo com outro nome e personagens como ocorre bem ultimamente.

Baseado no livro "Friend", escrito por Diana Henstell ,o filme é dirigido por Wes Craven que entre outras produções adquiriu fama como diretor e roteirista do filme “A hora do Pesadelo”, criando o personagem Freddy Krueger e também sendo idealizador da série “Pânico”. Uma das marcas do diretor é sempre desenvolver temáticas Incomumente inusitadas, ínsitos a preceitos elementares a lógica humana. Craven é um real excursionista do âmago psicologista de seus personagens, que lhe emprestam a “vida” para se apresentarem como verdadeiras cobaias de uma enegrecida “brincadeira” atada por altercações socialmente humanas. No filme em questão, as entrelinhas asseveram que todo e qualquer ser humano não está preparado para perder seu melhor amigo e o grande amor de sua vida ao mesmo tempo. Simples, não?

Um pequeno grande tesouro inserido em uma produção essencialmente fantástica, misturando na dose exata rudimentos como suspense, ficção e romance extremamente bem embutidos, automaticamente responsável para que o espetáculo fílmico não envelheça, na certeza que mesmo daqui a uma ou duas décadas haverá alguém a reverenciar o filme.

O enredo se desenvolve logo nas primeiras cenas durante apresentação dos personagens. Paul - interpretado pelo ator Matthew Laborteaux -, está de mudança para uma pacata cidade dos Estados Unidos com sua mãe Jeannie - Anne Twoney. Jovem dotado de exímia inteligência, construiu seu próprio robô e também o melhor amigo, atendendo pelo nome de Bi-bi. Esse é um “robozito” bem característico dos anos 80, apesar de muito simpático, esconde uma veia sinistra e assustadora, que é camuflado a maior parte do tempo adotando estereótipo de companheiro e fiel amigo.

Na nova cidade ainda fazem parte do universo de Paul o novo amigo Tom -Michael Sharrett -, entregador de jornais. Elvira Parker – interpretada pela saudosa atriz Anne Ramsey -, que incorpora com maestria a figura de vizinha velha e rabugenta, capaz de cercar toda área de sua casa para nunca ser atormentada pelas crianças e adolescentes do bairro. E finalmente a outra vizinha de Paul, a linda Samantha – da musa Kristy Swanson -, que é maltratada constantemente pelo seu pai Harry - Richard Marcus -, querendo impedir a qualquer custo que sua filha se envolva com seu novo vizinho.

A trama segue no ritmo certo sem que o expectador perceba, tamanha sua interação com a inocente relação vivida por Paul e Samantha, o amor em sua pura e natural essência cintilante. A cena de ambos tem distintivamente um clímax delicioso, que encanta e seduz. Acontece que em filmes de terror, felicidade é consecutivamente vaporosa. Quando a obra caminhava para um verdadeiro dramalhão romântico, Elvira, que não gostava dos novos vizinhos concretiza a destruição de Bi-bi a tiros de espingarda quando este invadiu seu quintal para recuperar uma bola de basquete anteriormente pedida.

Esse foi um fator crucial para o completo desenrolar do seguimento. Enquanto lutava para superar a morte de Bi-bi, a garota é covardemente assassinada pelo pai. Samantha havia aceito um convite para jantar na casa do amigo, acreditando que seu pai estava desmaiado e alcoolizado no sofá, mero engano do acaso, Harry a espanca violentamente, fazendo com que a jovem role escada abaixo e de imediato, tenha morte-cerebral.

A vida havia sido realmente repleta de iniqüidade, com Paul incapaz de se conformar com a perda do melhor amigo e seu grande amor, invadido por uma súbita escapatória para o fenecimento, junto com o amigo Tom, cria um plano para salvar Samantha e conseqüentemente trazerem ambos de volta, em um único corpo. A ideia é implantar na cabeça de Samantha o chip do Bi-bi usado como cérebro. Fantástico, não é mesmo? Amostra astuciosa em criatividade inventiva.


Samantha desperta com uma força fora do normal. Sua visão é toda desfigurada, exatamente como Bi-bi concebia o ambiente. Seu olhar não passa muito sentimento, verdadeira fusão entre garota e robô, suas mais fortes lembranças são: o pai que causou sua morte e Elvira Parker que a tiros o destruiu. Duas mentes agora pensando em um único e instintivo desejo de vingana.



A primeira parte do fim é aparente previsível, Samantha morre pela segunda vez, é levada ao necrotério e Paul inconformado com a morte da namorada robótica, vai roubá-la novamente. A surpresa vem no minuto que se deparam, Samantha o agarra e toda pele do seu corpo começa a descamar, dando vazão a um atípico semblante de robô feminino. Impossível deduzir o objetivo de Wes Craven, na analogia absurda que rompe todo processo de coerência desenvolvido ao longo do título. Afinal nem o expectador com maior inspiração para o exagero concenteria que o chip alojado na cabeça de Samantha, transformou seus órgãos e seus ossos em máquina. Essa é uma indagação que muitos fazem a mais de duas décadas.



Pelo menos um encerramento nada previsível, o objetivo era simplesmente conceber um final aberto e absurdo o bastante para chocar e se manter eternamente fixo a mente do público. Sendo possível que tudo se limite a lógica fantasiosa do sonho, tendo cada qual de assistir para formar uma tese que facilite a complexidade na cena. O que fica realmente é uma produção de personagens envolventes, replena de particularidades, fazendo com que se apaixone pelos personagens em questão.

6 Coveiros:

Rafa Flori disse...

Esse fil,e é violento

Lara Veiga disse...

Adorei rafinha

At disse...

caraca achei muito foda XD
adoro filme tosco XD
sempre é bom assisti coisas trash

muito legal :)

parabenz o/ e valeu ai
vendo os videos

Lua- Eu Crio Moda disse...

eu gostei da historia
bonitinha at
bjos

Mula Torta disse...

Gostei da História! :)

Tainã Freitas disse...

Olá, adorei seu blog. Gerencio uma rede de divulgação pela net, e gostaria de saber se posso incluir o seu! (se sim ^^) Para que a divulgação seja feita de forma mais efetiva e especifica, pedimos que nos mande, para qulquer um dos perfis, que podem ser encontrados na comu "blog, meu querido blog", uma breve apresentação de seu blog, com sua temática ou área de atuação... bem como vc preferir divulgá-lo!

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