Pense em um “barulhinho bom”, não uma melodia qualquer, mas uma sonoridade capaz de mesclar guitarras pesadas e elementos eletrônicos que referenciam os anos 80. Essa não é meramente uma impressão inicial, mas pode ser utilizada como uma introdução para o trabalho da banda The Birthday Massacre, pela habilidade como é inserido nos acordes cada um dos elementos musicais, credenciando a obra como uma verdadeira amostra de inventabilidade artística. Surpreendente... Esse é apenas um plano de fundo para a montagem do verdadeiro cenário, em que prevalece uma mistura bem condensada de terror, com uma boa dose de fantasia, tudo dentro de um verdadeiro espetáculo de imagens e poesia, refletido em torno dos vocais sussurrantes e suaves.
Pouco conhecido no cenário brasileiro de bandas internacionais, o grupo canadense é uma das bandas mais difíceis de ser definida, mediante a proposta de seu estilo musical; repleta de particularidades, a banda composta por Chibi (vocalista), Rainbow (guitarra), M. Falcore (guitarra), O.E. (bateria), Owen (teclado) e Rhim (bateria) é apontada pela crítica como uma das mais inovadoras da atualidade. O título pode ser atestado através de sua obra completa, composta por seis discos, começando pelos independentes ‘’Nothing and Nowhere (2002)’’ e ‘’Violet (2004)’‘, sendo que esse segundo foi relançado no ano seguinte sofrendo total remasterização. Para se consolidar no mercado, veio “Walking with Strangers (2007)”, que é considerado o álbum mais promissor da banda e fechando a discografia com o recente “Looking Glass (2008)”.
Em cada um dos álbuns é possível notar um estilo de música industrial onde os teclados e sintetizadores são os instrumentos predominantes. A melodia trafega por uma linha bem suave, repleto de toques harmoniosos, com vazão a uma realidade fantasiosa repleta de magia e encanto. Uma característica atrativa é a temática gótica, bem ao estilo anos 80, mas com uma particularidade diferencial, os vocais não se desenvolvem dentro de uma perspectiva "sombria", mas sim de uma forma mais alegre, bem ao estilo "garotinha", embora, em algumas oportunidades, a vocalista engrossa a voz para estabelecer uma caracterização mais urrada.
1 Coveiros:
Ahh, eu acho essa banda MUITO BOA! Escuto muito! é um som diferente, muito legal...
Conheci na minha época de "gotiquisse" iahioahiohoiahahioa
beijinhos :*
Postar um comentário
________________________________________________________
Obrigado por visitar o nosso Cemitério...
Volte logo, haverá sempre uma tumba bem quente disponível para você...
________________________________________________________