10 de julho de 2011

Vazio Íntimo

Vazio Íntimo

Não há o que dizer
Tão pouco há o que pensar
Folha branca
Silêncio
Paredes congeladas


Nesse cenário
O palco em que ainda persiste a insegurança,
A angústia de está preso a incerteza
Tentar manter, do amor, o último rastro de luz acesa;

No leito, sinto seu perfume pelo ar,
Na marca de seu corpo, ainda latente;
Ouço o timbre duma ressonância

No princípio e o espelho da memória
Rasga a invólucro do instante
Vincula o presente ao passado
Sombrio

Há um vazio que espera ser preenchido
Não com metáforas e poesias
Nesse fluido vivo, desenfreado
Dissimulado e oculto
Como se fosse nada

3 Coveiros:

Lara Veiga disse...

Bonito poema, tava com saudades do cemitério, n deixe de postar de vez em qd viu!

"Nesse cenário
O palco em que ainda persiste a insegurança,
A angústia de está preso a incerteza
Tentar manter, do amor, o último rastro de luz acesa"
Lindo d+, muito lindo sim!

Rafa Flori disse...

Lindo poema rafinha!

Edu Lazaro disse...

Sempre estamos nos enganando, na sorte da sorte...

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