Há pouco, presenciei um casal feliz de verdade, pelo menos pareciam...
Reza uma lenda que se atribuía essa tal felicidade ao fato de não serem vitimados pela insensatez do dono do mundo, ego prepotente que se alastra, repousando no interior da barriga minusculamente sarada que se orgulhava em ostentar. Aquele era até um casal normal, não servindo de alvo para comparação. É verdade, tinham seus problemas, fielmente e apenas, eram só os dois. Portanto me reportou um segundo relacionamento, nesse caso vivivo por mim, porém faltavam alguns personagens ao enredo, importantes antagonistas para estabelecer uma condição conflitante, primeiro aquela imponente e triste figura de paizinho analfabeto, e porque não seguindo pela dona da razão, claro, impossível desatender a mamãe mexeriqueira...
Existem vários tipos de relacionamentos e maiores ainda são os gêneros que se podem ser aplicados perante um eventual processo de... rompimento. Vamos citar um daqueles tipos que se vê vitimada por uma inexistente maldade que assombra. Retomando a um passado esquivocadamente galáctico. Complexo de ninfetinha carente que já varreu metade da machada de plantão em sua conta de Orkut e MSN. É impossível contar as inúmeras vezes que abandonou o seio da sua malfadada família, abortando a confiança dos pobres patetas para embarcar em uma aventurazinha momentânea, inúmeras vezes nua ao luar, dentro de um “Celtinha” apertado. Durante o ensejo, teve a graça de ser iminentemente penetrada e oferecer pevertidamente a plenitude de seu gozo como oferenda aos deuses profanos, os quais o seu ceticismo barato nunca lhe permitiu acreditar. Desenfreado por um estranho conceito de animália sexual, ora bolas, para alguém dessa qualidade, amor gostoso se faz é no banco de trás, PING-PONG - pelada - no colchão, testemunhado por uma legião de transeuntes que iam e vinham e a vitima de sua fúria desemfreadamente aguçada, hehehe, seu hoje maior desafeto, coisas do acaso.
Quanto a história o casal, eles até se pareciam longinquamente.
Apesar de mais jovens, eram muito mais maduros e menos mefistofélicos. Não quero escrever muito sobre eles, prefiro recobrar o outro velho e desventurado casamento, uma fenda corrompida pelo óbice, veredando num tormento criado, jamais se fazendo capazes de destruir. Pior, o bobinho até hoje não sabe, estava tudo impregnado, na cabeça dela, uma mente insana capaz de aludir e até ludibriar a si própria, empregando as vertentes de sua teia sedutória mortal, rainha das trevas iriante, filha do diabo pelo seu poder de sedução barato, usando de artimanhas e mentiras descabidas.
Creio até que o casal que me propus a narrar a anteriormente, me condenaria à forca pela sandice de comparar o “amor” deles a relação de semelhante gentalha, afinal entre os dois imperava elementos como cumplicidade, respeito, bondade, sua relação era forjada de alegria e afeto, sobretudo falando de amizade, não somente agruras difamatórias. Um exemplo, a caótica estereotipia de menininha virgem apaixonada, capaz de declamar para o noivo - enquanto ele colava com “superbond” os cacos de seu himem “incomplacentemente” despedaçado -, um poema exibindo na face, certo murmúrio encantador, estrofes que atestavam a maneira viril que foi incisivamente penetrada pela retaguarda – sendo assim incapaz de articular uma defesa –, pontos para o ex ficante vagabundo e fumador de maconha profissional, bem dizia o efusivo ditado, “diga-me com quem andas que eu te direi também, quem realmente tu és”. Ainda pressinto que, nesse caso se aplicaria melhor a explanação, “Quem com porcos anda, farelos também há de comer”, certo? Afinal era ela quem “ESTEVE entrelaçada entre os braços dele durante aquela noite...” Fria e mórbida e diametralmente soturna.
“Ele parece grande o suficiente para poder se defender e não seria uma garota franzina que o obrigaria a absolutamente nada que não estivesse – previamente – disposto”. O interessante é que a tal doce garota flébil que se deixava sucumbir aos ímpetos de carinho do "armado", enquanto era espreitada virtualmente por um estranho, com seus traços de girino, a paquiderme tão “pequenitinha”, pôde estabelecer uma nova (des)ordem de mentiras, presumir tanto o rabinho alheio que, NOSSA!, quando deu por si, percebeu que comeram – sem preservativo e creme lubrificante -, sua própria cloaca, UUHUUUU.
No entanto, o orifício culposo era VASTO e elasticamente suficiente para aderir a mesma leviandade padecente e pecaminosa a qual se deixou fotografar, meramente o fruto de todo seu disparate incontínuo, inoportunas lentes registrando a personificação de sua futilidade abstrata, havendo agora de se deixar sucumbir, perdeu benzinho, não importa o quanto possa sorrir ou chorar, provocar, bater o pé a fim de dar "uma volta em todo o mundo", seu perfume barato e truques banais, lhe fizeram ficar... Sabes bem aonde! Realmente um infortúnio, aquele que despreza, foi a quem "insistentemente", mais recorreu ajuda no passado. A sua genética horrenda não lhe deixa ver, o preço da ingratidão é alto, certamente carrega um fardo, é horrível saber que careceu de quem hoje realmente odeia, muito mais que ele – que a abomina em pura repulsão –, necessitaria de sua carcaça imunda e fétida. Isso jamais poderá ser mudado, mesmo retornando ao futuro, nunca tomará para si aquele ardor do universo, nem espere que te devolvam a grandeza que nunca teve de se viver.
E quanto ao outro casal, pelo pior que forem, por favor, sejam diferentes de nós, para o bem ou para o mal de vocês.
*Inspirado em uma menina que teve a engenhosa ideia de dizer ao - na época - namorado, que deu o "rabanete" - e todo restante conjunto da obra - ao ex ficante maconheiro
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