27 de junho de 2009

Jovem guarda hilariante



Nunca pensei que ouvir a jovem guarda poderia ser tão inspirativo ao humor.

É realmente muito bom, destacável presença de cena, apesar de ser simples se mostra muito divertido.

Então nota dez a dupla com seu humor espartano que além de me render tenros momentos de risadas platônicas, despertou aqui a inspiração para mais um post, incrível como nunca esqueço de vocês em?

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Anjo Mau

Dormia no mesmo quarto e sempre passou pela minha cabeça que ali seria o lugar da minha morte. Naquela noite ele estava deitado na cama ao lado agitado, jeito desconfiado, o rosto minava um suor forte, as mãos tremiam, os olhos transmitiam pânico e suspense. Nos olhamos apenas uma vez e foi o suficiente para notar que algo trágico iria acontecer.

Quando criança, mamãe tentava realizar todas as minhas vontades. Comprava os mais modernos brinquedos, levava-me a parques, praias e viagens. A cada ano promovia as mais belas festas de aniversário, mas tudo era em vão, pois meu maior desejo ainda não tinha sido realizado.

No dia de meu aniversário, ela surpreendeu-me com a noticia que tanto queria. Estava esperando um bebê. Naquele momento minhas orações tinham sido atendidas por Deus pois, todas as noites antes de deitar implorava por um companheiro. Agora é só pedir para que fosse menino como eu.

Pouco tempo depois, veio à confirmação que mudaria minha vida. Era homem. Pulei, gritei. Meu corpo emanava uma alegria que já não mais cabia em meu, até então, pequenino coração.

Durante toda a gestação, ficava assustado com a barriga que crescia a cada dia, mais não me revelava o rosto tão esperado do meu querido irmão. Quando numa noite de verão ela deu à luz a uma criança de pele alva, cabelos claros encaracolados, olhos profundamente azuis e misteriosos como as águas do mar, nariz arrebitado, lábios carnudos e bochechas rosadas. Parecia a representação das criaturas celestiais. A criança mais perfeita de meu mundo.

Mas havia algo errado com a chegada de Gabriel, por ser seu filho como eu, pensei que mamãe iria trata-lo da mesma forma carinhosa que me tratava, realizando todos os seus sonhos, assim como fazia comigo. Entretanto ela não tinha por ele o mesmo amor profundo e materno que possuía por mim. Quando íamos viajar ou simplesmente tomar banho de piscina num clube da cidade, ela sempre o deixava na casa da vovó. Na escola não me faltava nenhum tipo de material escolar, enquanto que ele apenas possuía um velho lápis e um rabiscado caderno. As roupas que mamãe comprava para mim eram de melhor qualidade, e para ele restavam as velhas roupas as quais mamãe recolhia dos meus primos. Quando meu irmão ia a sua direção para beija-la, seu rosto expressava um enorme sentimento de repúdio diante daquele singelo gesto.

Com o passar dos anos, aquela criatura de aparência angelical tão maltratada por mamãe mostrava que não era o irmão que tanto sonhei. O centro do quarto ele transformava em ringue de luta livre, onde eu era o adversário principal. Ateava fogo nos lençóis de seda que cobria a minha cama, quebrava todos os brinquedos que ganhava em datas especiais. Certa vez, ouvi explosões que invadiam os meus ouvidos. Era ele que tinha acabado de por fim eu meu aparelho de tv. Foi então, na noite de 21 de março de 2000, ele cometeu as mais loucas das crueldades, num gesto rápido e calculista, retirou debaixo de seu travesseiro a arma calibre 29, do papai, levantou-se, apontou para mim, desengatilhou e com força e fúria apertou o gatilho com força e fúria, acertando meu sofrido coração que tanto o desejou. Pondo fim a minha vida.

Agora num local frio, úmido; tendo como cobertor não mais os lençóis de seda e sim pequenos grãos de areia. Sem qualquer tipo de ar, cercado por microrganismos, os quais adentram meu corpo com calma, delicadeza e fome. Consegui encontrar a paz e companheirismo não obtidos em vida.

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Nomeada Mônica, nova embaixadora da cultura


Personagem do desenhista Maurício de Sousa é nomeada embaixadora da cultura no país.

Jogue logo primeira pedra quem nunca “assaltou” as bancas de revista em busca de um exemplar da turma da Mônica. Depois de se tornar um mito tipicamente brasileiro, adquirindo uma verdadeira legião de fãs, contribuindo com diversos gêneros de alcunhas por parte desses, a personagem Mônica, do desenhista Maurício de Sousa, foi reputada embaixadora da cultura do Brasil. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (26) pelo Ministério da Cultura, durante evento realizado no Museu Brasileiro da Escultura, em São Paulo.

A revistinha é publicada no formato quadrinho desde 1970, quando foi lançado o primeiro exemplar, totalizando hoje um número superior a um bilhão de revistas impressas, números que lhe garante até com certa folga a liderança nas vendas do segmento no país. Além disso o título rompeu as barreiras do Brasil, sendo editadas para mais de 50 idiomas em 126 paises.

A homenagem muito além de um reconhecimento, marcando o aniversário de 50 anos de carreira do desenhista Maurício de Sousa. Essa celebração apenas marca o início das comemorações acerca da carreira do autor, que ainda vai contar com lançamentos de exposições, livros e um documentário sobre a obra suprema, a Turma da Mônica.

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Gozações "Criativas"

Para melhor visualizar clique na imagem acima

A fase do são Paulo não é mesmo das melhores, senso comum que todo mundo sabe...

E quando isso acontece logo aparecem aquelas super “criativas” gozações, referendando o episódio em questão...

Isso mesmo a casa dos desesperados não perde tempo afinal as fases ruins do maior clube do mundo são cada vez mais raras.

Também somos criativos, segue a vingança...

Sem pressa rumo ao inédito hepta/tetra campeonato

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Meu completo é você


Meu completo é você

Não conteria meu pensamento arredio
Esse meu jeito tolo de exclamar que te amo
Na fração em que reparto meu inteiro completo...

E sutilmente alheio já não ser mais essa
Outrora alma em desenho
No dispor sem virtudes, povoada de inconfessáveis mentiras
E no olhar confuso vejo uma criança estraga –alheia a prazeres
No eloqüente artifício de ferir a dor afã
De sempre fazer fanfarra
Quando tudo em mim é seu, meu silêncio é seu completo.

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Jackson forever here


Jurei pra mim mesmo que não sepultaria nada mais sobre Michael Jackson aqui no Blog, pelo menos concatenado a sua morte. Infelizmente – ou mesmo felizmente -, todos sabem que quando asseguro uma coisa, no fim sempre acabo concebendo outra diferente ou contrária...

O YouTube preparou uma homenagem para o artista, exibindo o que o mesmo tinha de mulher...Calma não direi o vídeo, mas sim a imagem, dança, voz e presença de palco.

Clique aqui para conferir a página completa...

Mais três vídeos só para dar um gostinho






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A voz da tristeza, calada na escuridão...

Uma Noite que se apresenta como dia, um fenômeno nada natural, mas estranho ainda era, o dia em questão, estando envolto da completa escuridão...

O “supernatural” embora feio, cinza, nublado, concebia um murmúrio encantador, ostentado pelo cheiro de rosas, é o incompreendido inabrangente, iminente complexidade, furtividade inpenitente, ao mesmo tempo tão singelo, brisa solta pelo ar, batendo firme no rosto ao final da tarde ao pôr-do-sol, só não sabia onde estavam as estrelas. O "dovidoso" dilema que se dissipa como certeza por meio da beleza sublime incontida.

Jovem camponesa a caminhar pelo bosque, poente na ânsia de seu desalento fervorozo, na presente ausência efervescente, rima lírica de infinitude do saber, acerca da paixão que envolvia certo alguém qualquer, a FELICIDADE incipiente...

Ecoou aos céus com louvor, continência referendando a imensidão, antes o azul do nordeste, diante agora da baça e cinza extensão.

- Imensidão em mar celeste, me ponho a ti completamente caída e entregue aos pés seus, meu altivo e entrelaçado vigor, no afinco de coração, a escravidão a gunir penitência, essa dor arfante que carrego em pleno ser... Há de avilhetar um ser, a viger em tamanho murmúrio quanto o meu...

Como resposta, o céu se abriu, logo um pequeno espasmo solar apareceu...

A doce camponesa, acabara de presenciar um milagre extra-sensorial, pena que malfadado o destino, só essa podia ver, aquela pequena luz desenhada no horizonte enfim... Esse é o fim

Olhe sempre o lado bom da vida – em breve!

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26 de junho de 2009

Michael Jackson – O último post

Esse será o último post nesse blog sobre o astro – agora mito – Michael Jackson...

É espantoso como o tenro falecimento do artista alterou a sintonia normal no mundo, inclusive no universo virtual. Apesar de não sou muito ligado a esse campo,parece até que o cosmo emite vibrações diferentes, um tanto melancólicas. Uma parte de mim está de luto por Jackson, embora confesse que se tornou um tanto inoportuno, em qualquer lugar que se navegue o ambiente foi moldado ao precoce falecimento do artista, sem contar na teve, realmente não se fala em outra cosa.

O Twitter, por exemplo, mesmo antes de o incidente trágico ser confirmado, a rede de relacionamento já estava congestionada pela busca por notícias ou na tentativa de confirmação da morte.

E engana-se quem pensa que o fenômeno atingiu somente o Twitter. O Last.fm é um site com função de rádio online agregando comunidade virtual com foco em música. Em tal comunidade, são trocadas informações e recomendações sobre o tema. O Crescimento do número de reproduções das músicas de Michael Jackson, em azul, marcou um verdadeiro recorde no Last.fm...

Jackson pode realmente ter padecido, mas ainda continua a quebrar recordes, afinal sua obra não se cala, acredito até que ganhou sobrevida, e pensar que nos últimos tempos era meramente alvo de escaldá-los, o que uma morte não faz...

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Trevas


Trevas

Trevas que se abatem sobre o ser
Âmago sentimento de solidão
Como corvos a devorar a plantação
Que só me querem a morte.
Tenho não chorar,
Tenho de lamentar.


...


...

Mundo rodeado em sombras
Trevas iluminam a doce, querida escuridão…
Procuro neste imenso
Talvez um pouco de amor…
Não desisto de amar.
Não desisto quando algo cai,
Quando ambos sangramos
Por vocábulos mais duros.

De mãos dadas com a morte
Pelas inúmeras tempestades
Procurar conforto para o ódio no coração
Triste sentimento navegante
Na escuridão da lua que permeia…
Caminhando ao som de um rio voraz
Andando pelas léguas do vazio…
Preso nesta imensa liberdade
Asas da imaginação
Apenas uma falsa e hedionda fonte de razão…
P’ra matar e viver…

Sou fantasma no meio deste imenso
Do nosso jardim mais belo
Do nosso olhar mais verdadeiro.
Escuridão absolutamente imortal...
Vento de agonia, tão puro e fraco
Imensa dicotomia…
Nesta prisão
Parcialmente imparcial.

Sítio imenso e frio…
Basta-me fechar os olhos,
Enfrentar as trevas
Amar-te puramente
Caindo no nosso sono mais eterno.
Caído, destroçado em maldição…
Triste e esfaqueado em perdição

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Rogério Ceni pode reforçar o São Paulo em julho

Goleiro que fraturou o tornozelo esquerdo no dia 13 de abril se recupera mais rápido do que o previsto anteriormente

Depois do post sobre Muricy Ramalho resolvi vez por outra – quem sabe até uma vez por semana, falar de futebol aqui no Cemitério...

As coisas para o São Paulo, meu time de coração - mato quem me chamar de bambi – não vinham lá muito bem como em temporadas anteriores...Depois da desclassificação na Taça Libertadores e da iminente demissão de Muricy Ramalho pondo fim a um ciclo vitorioso, enfim uma boa notícia envolvendo seu principal jogador.

O goleiro Rogério Ceni voltou a treinar no SPFC na manhã desta sexta-feira. O capitão correu em volta dos campos no centro de treinamento do clube, fazendo trabalhos de arrancadas e giros na área destinada aos goleiros.

Ceni que fraturou o tornozelo esquerdo no dia 13 de abril, passou por uma cirurgia e está na fase final de recuperação. O resultado não podia ser melhor, animando a todos, inclusive o superintendente do clube, Marco Aurélio Cunha, também formado em medicina. Marco Aurélio prevê que o goleiro artilheiro volte aos gramados antes do previsto. "Falamos de sua recuperação entre quatro e seis meses, mas acredito em um prazo mais curto, de três a quatro meses. É uma resposta excelente", avaliou.

O superintendente ainda traçou os próximos passos do tratamento, bem diferente daqui em diante. "Até agora, o Rogério fazia o tratamento de um paciente qualquer, mas agora começa a trabalhar como atleta, com adaptações físicas e técnicas".

A previsão inicial de retorno aos gramados em era em outubro, na reta final do Campeonato Brasileiro. Caso a otimista previsão de Marco Aurélio Cunha se confirme, o capitão tem chance de voltar a jogar já no mês de julho.

Ricardo Sasaki é o fisioterapeuta do clube, durante entrevista ao site oficial, também explicou o processo. "Ele já havia corrido ontem [quinta-feira] e nada sentiu. Ao mesmo tempo que o trabalho de reabilitação e fortalecimento continua sendo feito dentro do Reffis, ele entra em campo para readaptar-se aos trabalhos normais. Isso será gradativo", afirmou.

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Almas Retalhadas

Almas Retalhadas

A idéia de um poema
Em meio a almas despedaçadas
Uma Noite que se apresenta como dia
Dentro de um dia envolto a completa escuridão...
O cenário perfeito para a armadilha
A armadilha de te amar
Garras retalhadoras

E estão a maquinar todas as almas
Nas palmas dessa insânia desandria
Nessa Loucura tingida pelo insenso
O refrão a tediar qualquer pensamento
Estando todos a habitar:
No profundo poço das almas perdido e sem alento
No vazio do espaço perdido como a fagulha da imensidão
São apenas garras retalhadoras de almas

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Jackson's DEAD

Michael Jackson é o novo assunto da mídia, inclusive possivelmente eleito pela Agenda Setting.. Nada contra discutir o fato afinal é mais um ícone que está partindo...O problema é a falta de criatividade, 90% das notícias ou textos escritos são repetitivos e verdadeiramente enfadonhos.

A sorte é que ainda sobraram míseros 10%, como na coluna de Mauricio Stycer no IG...

"Como Elvis Presley, tudo indica que Michael Jackson permanecerá mais como um personagem mítico do que como o músico genial que foi. Prevejo, nos próximos cinco anos, a fundação de algumas igrejas dedicadas a ele, bem como a publicação de pelo menos 50 livros, com revelações picantes e contraditórias sobre as suas esquisitices.

Cenas íntimas com Michael vão reaparecer em vídeos caseiros, guardados por pessoas que privavam da sua confiança e estavam esperando o melhor momento e o melhor preço para torná-los públicos. A mãe de seus filhos vai finalmente falar, contando em detalhes tudo que sempre imaginamos, mas não podíamos dizer em voz alta.

Também vislumbro uma dezena de documentários, com depoimentos esclarecedores de pessoas que o conheceram por pelo menos cinco minutos (não pode faltar, no Brasil, o testemunho de Gloria Maria), assim como reedição de todos os seus discos em CD, DVD e novos formatos que ainda serão criados. Pais, irmãos, parentes, ex-funcionários – todos venderão a peso de ouro para Hollywood as suas lembranças e oferecerão, em leilões, as quinquilharias que guardaram com a marca ou assinatura de Michael. "

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Acidente Fatal...Que nada


Esse realmente nasceu de novo...O garoto foi atropelado por carro desgovernado e arremessado por uma escadaria abaixo.Motorista disse que perdeu controle do veículo ao desviar de um cachorro que trafegava pela rua.

O acidente que por pouco não terminou em tragédia na Turquia teve um final que mais parece um milagre. Dois garotos escaparam por pouco de uma tragédia. Uma criança de 4 anos chegou a ser atropelada, e sobreviveu sem ferimentos. As imagens são impressionantes.

Depois de atropelado, o menino saiu andando completamente ileso. O outro garoto percebeu a aproximação do veículo, e correu para dentro de uma loja a tempo de evitar que fosse atingido.

Recuperado do susto, o menino de 4 anos confirmou que não sofreu nada. O outro garoto e os vendedores da loja também não se feriram. O motorista disse que perdeu o controle do carro ao desviar de um cachorro.

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Maldito padrinho – A mágica do tempo

Essa realmente aconteceu, é totalmente verdade... Então “SeNTia qUe La VeM a EsToRRRia”

O carnaval passava bastante desanimado naquela região. A música me deixava entediado. Como suportar a presença maçante dessa indústria bundural? O ódio abre espaço para a dúvida: “O que estaria fazendo em meio a uma festa onde o som que agita é por mim tão desprezado?” Inacreditável, mas a resposta é muito simples, tinha esperanças de encontrar uma “amiga”, Sônia. Mas nesse segundo dia de carnaval, parecia impossível achar qualquer vestígio dela.

O tempo foi passando, decidi voltar para casa, quando no caminho encontrei alguns amigos a beber e dançar. Fui convidado para me juntar a eles, e como sabia ser impossível fugir das bundas ou digo, música, lastimei novamente não ter encontrado a minha “amiga”. Então decidi ficar e tentar me divertir um pouco, esquecer os problemas e imaginar no palco o Renato Russo tocando MÚSICA para as bundas ouvirem.

O decorrer da festa foi bastante divertido, meus amigos me faziam soltar tanta gargalhada que a festa não parecia tão ruim, e assim fui, aos poucos, me acostumando com tudo aquilo, entrando no clima. Os companheiros logo destacaram minha mudança, dizendo que agora estava mais sorridente. Fiquei bastante surpreso. Puderam perceber meu mau humor inicial.


A festa prosseguiu, estava cada vez mas solto (na verdade bêbado, mas dessa forma soa mais bonito, é mais light) quando percebi uma menina me olhar a alguns metros de distância. Logo um de meus colegas disse que ela já me observava há algum tempo, desviando ligeiramente o olhar e voltando pouco tempo depois, tudo com o intuito de não ser descoberta pelos demais do grupo. Estranho é que só eu não percebia!

Minha política de privacidade não durou muito tempo. A forma dela dançar, sacudindo seus longos cabelos encaracolados, me provocava bastante. Aquela dança disfarçadamente erótica vinha acompanhada por seu olhar medonho, uma feição de desejo e provocação. Não conseguia deixar de olhar, e logo a maioria de meus companheiros também se deixaram hipnotizar pela dança, que mais parecia um pré-acasalamento.


Acabada a dança, a desconhecida novamente lançou um olhar, caminhando em seguida a passos lentos, quase sumindo por entre a multidão. Antes que meus colegas pudessem me mandar segui-la, caminhei em disparada,seguindo o vácuo de seus passos.

A jovem caminhou por cerca de meio quilômetro, agora fora do alcance dos meus companheiros. Já sentada, notei que a cada passo estava mais próximo. Aquilo que parecia bom, logo se tornou um problema: “O que diria a ela?” A ansiedade foi tão forte que não lembrei de bolar uma estratégia, tipo um repertório dos assuntos que iria conversar, a primeira coisa que diria ao estar diante dela. Foi uma decisão arriscada: decidi agir por naturalidade, não havia tempo de pensar em nada, talvez sendo eu mesmo, obteria sucesso – quanta petulância – e aí não teria tempo de usar uma máscara, seria autêntico sem qualquer falso moralismo.

- Boa Noite? – Disse-lhe.

- Ótima, não quer se sentar?

A garota era direta. Nessa hora fiquei bastante acanhado. Antes de nos apresentarmos, ela me disse se chamar Michele. Dei dois beijos de leve em seu rosto e me apresentei sentando logo após:

- Rafael, para o que der e vier – odeio me lembrar disso.

Conversamos durante algum tempo, falei que antes estive bastante mal humorado, procurava uma “amiga” e não a encontrei, falei também que graças à cerveja – ainda estava bêbado - pude me animar um pouco. Depois tentei saber algumas coisas sobre ela, que garantiu ser um andarilho, uma pessoa em busca de algo que nem ela mesma sabia o quê! Sempre a vagar pelo mundo.

Pensei, a princípio, que tinha encontrado alguém igual a mim, uma falsa moralista por trás de uma máscara para esconder de si e dos outros sua personalidade medonha e abstrata. Estava curioso, o desejo já não parecia tão intenso, forte era a curiosidade em descobrir um pouco mais sobre a misteriosa garota.

Tantas tentativas, tudo em vão. Michele sempre arrumava um jeito de driblar minhas perguntas e, claro, deixando-me com muitas dúvidas. Então ela lançou a grande cartada:

- Logo irá amanhecer. Adoraria ver o sol nascer na praia. Gostaria de me acompanhar?

Esqueci a curiosidade, a proposta era irrecusável, ninguém pode prever o que acontecerá durante um inofensivo nascer do sol, principalmente em tão agradável companhia. Quando ia balançar a cabeça a fim de aceitar o convite, novos dilemas surgiram: Com que finalidade queria me levar à praia? Respostas surgiram imediatamente: Talvez ela morasse no fundo do mar, uma versão feminina do “Boto” querendo me possuir e me deixar apaixonado. O medo tomou conta! Ou seria ela uma sereia a fim de me hipnotizar e levar meu corpo para o fundo do oceano? Já me via boiando pela manhã nas águas quentes do rio Tietê. Também enxergava meu velório, meia dúzia de pessoas chorando enquanto outras trinta fingiam sofrer e se remoíam por dentro de tamanha alegria por saberem que só voltariam a me ver no inferno.

Fiquei calado sem responder ao convite. Ela repetiu, talvez imaginando que eu não houvesse escutado.

-Logo irá amanhecer. Adoraria ver o sol nascer na praia. Gostaria de me acompanhar?

Chegou o momento de tomar uma decisão, antes dela perceber o contexto. Analisei os prós e contras, então decidi aceitar. Não me perdoaria em carregar essa dúvida para o resto da vida, sempre me fazendo a mesma pergunta: “O que teria acontecido naquela noite?” Assim fomos caminhando juntos em direção da vida ou...

Caminhávamos pela praia, esperando o bendito sol nascer. Nem era em Michele que pensava, mas sim em Sônia, minha amada “amiga”. Não havia dúvida, era com ela que realmente queria estar caminhando naquele momento, ver o sol raiar ao seu lado, um sonho perdido. Nem Deus pode garantir que iria sobreviver às garras da misteriosa Michele.

O pensamento em minha “amiga” foi tão profundo que não notei: Michele não estava ao meu lado. Hesitei um pouco em olhar para trás, quando uma voz chamou por meu nome, o som me era familiar, não poderia haver engano: era Sônia!

Corri ao seu encontro, abracei-a forte por um longo tempo, e até me esqueci de Michele. Apenas estava feliz, pois não é sempre que os sonhos se realizam. Quando notei que Sônia não se empolgava com minha demonstração de carinho, voltei ao planeta Terra e, à primeira vista, concluí: Isso tudo não tem nexo!

-Cadê a Michele? - Perguntei esperando que ela tivesse a resposta.

-Eu sou a Michele! - Exclama Sônia bastante insatisfeita.

Por pouco não desmaiei. Nenhum psicólogo, por mais renomado que fosse, poderia explicar tal acontecimento, um de nós havia de estar louco.

-Poderia ser um pouco mais clara? – Já aceitava a hipótese de ser uma alucinação.


-Há alguns meses fiz um curso de bruxaria, aprendi a mudar minha forma. Prático, não?

-Mas por quê?

-Bolas! Sou uma mulher casada, poderia ter problemas se fosse vista falando ou saindo com você. Aliás, foi muito bom, deu para conhecer você melhor. Agora sei o quanto se deixa seduzir facilmente.


-Eu?!?! De modo algum! Apenas pensei que a Michele pudesse estar precisando de um ombro amigo, alguém para conversar um pouco.

Fomos caminhando enquanto discutíamos, eu tentando explicar o que não tem explicação, ela de cara amarrada molhando os pés nas ondas do mar. Resolvi deixar de me explicar, estava errado mesmo, e o principal, depois de tanto tempo longe, não havia espaço para brigas. Então comecei a chutar forte a água do mar, indo toda sobre seu corpo, a deixando completamente molhada. Enfurecida, Sônia tentou conter meus ataques também chutando água contra mim, mas como chutava muito mais forte, se molhava muito mais e isso a deixava ainda mais nervosa.

Corri em direção dela e segurei firme em seus braços, joguei meu peso contra seu corpo, derrubando-a com facilidade na água. Acabei caindo junto, propositalmente, e começamos a rolar pela água. Sônia tentou lutar um pouco, mais se rendeu ao encanto e nos beijamos como se fosse a primeira vez – aliás, era a primeira vez. Levantamos e saímos fora do alcance da maré.

Sônia flertava coisas em meus ouvidos, aos poucos já não podia ouvir, tudo foi ficando distante. Meus olhos se abriram e logo vi surgir a imagem do meu padrinho, perguntando se desejava acompanhá-lo em uma viagem. Levantei bastante desanimado. Por alguns instantes odiei a quem me batizou, e então ficou a dúvida: “Como terminaria este sonho maravilhoso?” Que pena que o “pra sempre” um dia, sempre acaba.

Como disse, aconteceu e realmente é verdade, só que nas profundezas da mente, também conhecido como sonho...

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PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios


PAIXONITE AGUDA – Tolos Devaneios

A paixonite aguda me pegou e partiu
Meu coração em pedaços
Me roubando as palavras,
O sorriso e a paz...

Roubando os pensamentos,
Os sentimentos e os demais...
A família,os amigos e os sentidos;
Tudo isso porque minha paixão
se sente dona de tí.

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Invado sua alma,lhe tiro a calma.
Paixão é mesmo assim,
não têm discernimentos,
Nem nos faz reagir,
Numa cena de cinema,
Dentro da vida real,
Quando tentas de mim fugir...

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Fotógrafo “DES” Constrói modelo Star Wars

Toda expressão quando envolta de inventabilidade criativa, é bem consentida pelo público, sobretudo quando em sua caracterização final, estão inseridas diferenciações particulares. Esse sempre foi o critério básico para uma analise abalizada sobre uma obra. Agora esqueça tudo isso, resume-se a mero acaso, verdadeiro blá blá blá, o conceito até estava bonito, mas inverídico nos tempos atuais.

Pense apenas que agora, a universalidade metodologia nos segmentos está atrelada ao pós-modernismo, que influenciou sobejamente na historicidade artística, paralelo ao campo estético do conhecimento. O declívio não significa a morte de uma atribuição e sim a ruptura de transformação previamente anunciada de um modelo já defasado, que entre outras coisas, se estabelece no rompimento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e na prática da citação de obras do passado. E principalmente um fenômeno denominado como apropriação devida de manufaturas alheias.

É essa perspectiva de apropriação que se desenvolve o trabalho de Chris McVeigh. Tudo começou quando o fotógrafo, autor e ilustrador canadense, despertou em 2007 o dom da fotografia, quase como um autodidata e na oportunidade, chegou a ser convencido por um amigo a comprar uma boa câmera digital.

Tendo contribuído com diversas campanhas publicitárias como ilustrador, na fotografia, McVeigh se destacou mesmo no ramo do humor, utilizando figuras da série de filmes Guerra nas Estrelas para desenvolver cenas irônicas, algumas até envolvendo esquilos do jardim da casa dele, em Halifax, Nova Scotia.

Os esquilos possivelmente é a parte mais trabalhosa do processo, McVeigh usa amêndoas para atrair os bichinhos, e se permitirem ser fotografados, "contracenando" com stormtroopers - soldados fiéis ao vilão Darth Vader – construídos com peças de Lego. O fotógrafo afirma não usar nenhum tipo de programa para manusear as imagens feitas com os esquilos. Suas fotos chamaram tamanha atenção que Mcveigh foi entrevistado pelo site de George Lucas, que mostrou parte de seu trabalho.

Além dos esquilos, o fotógrafo montou outras cenas irônicas com stormtroopers em situações adversamente inusitadas.

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25 de junho de 2009

Devil or Angel II



Devir or Angel “dinovo”?

Coloquei um post a menos de 24 horas referente à canção Devil or Angel, que como disse naquela oportunidade anterior se tratar de uma de minhas canções favoritas, portanto ouçam-na com absoluta atenção e desprendendo todo e qualquer ímpeto de carinho...Leve inspiração para o exagero ligada...

Não tenho muita informação envolvendo esse clip produzido pela Disney, mas a proposta colou muito bem, a música inclusive interage de forma perfeita com as imagens. Na verdade Devil or Angel no ato que é concebida se mostra capaz de interatuar com diferentes gêneros de situações, nas vertentes mais variadas.

Portanto prestigiem...

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zERo


X + 1 = 1
X = 1 – 1
X = ...


O resultado dessa simples equação é o título do poema a seguir.



Zero

Só sobramos nós, eu e você
Pra tentar entender o que aconteceu
Ainda escuto os gritos da multidão...
Gemendo em abrigos quando amanheceu

Hoje, ou quem sabe amanhã
Vocês queiram lembrar como tudo começou
Faz tanto tempo já...
Para que se maltratar com o que já passou

O homem comum nunca acreditou
Que o mundo pudesse acabar
É só mais uma guerra...
Como tantas iguais, prá que se preocupar

Mas agora chegamos ao zero!
Um planeta deserto à nos acusar...
Fruto da insanidade dos povos
Do ódio imbecil, do poder nuclear!

Caso a principio você não sabia o resultado da equação e consequentemente o título do poema...Nossa você precisa realmente estudar!

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Michael Jackson morre aos 50 anos

Acabo de chegar em casa em meio a uma notícia que me gera uma opulente tristeza, profunda dor...

O cantor e compositor Michael Jackson, faleceu na tarde desta quinta-feira (25), aos 50 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, em Los Angeles. Segundo o jornal "Los Angeles Times", os médicos do hospital da Universidade da Califórnia confirmaram a morte do cantor, que teria chegado ao local em coma profundo.

A morte do cantor foi confirmada a poucas horas por um legista. Michael Jackson, foi levado às pressas para o hospital UCLA Medical Center na tarde desta quinta-feira. De acordo com o jornal "Los Angeles Times", ele não estava respirando quando os paramédicos chegaram à sua casa. Eles realizaram reanimação cardiopulmonar no local antes de conduzir Jackson para o hospital.

O cantor se preparava para uma série de 50 shows em Londres, que começaria em 13 de julho.

História

Michael Joseph Jackson nasceu em 29 de agosto de 1958 em Gary. Quinto filho do metalúrgico Joe Jackson, Michael mostrou seu talento para a música e para a dança tenramente muito cedo. A carreira foi iniciada anos 60, aos cinco anos, com o grupo Jackson 5, formado também pelos seus quatro irmãos mais velhos. Desde a pré-adolescência, quando a banda lançou os primeiros discos, o cantor se tornou uma das figuras mais conhecidas e adoradas da música norte-americana.

O estouro solo veio em 1979, com o quinto disco dele, "Off The Wall", que, graças a uma empolgante e original mistura de disco, funk e pop, abriu caminho para o que o cantor viria a se transformar nos anos seguintes.

Na década de 1980 lançou dois de seus melhores discos, "Thriller", de 1982, e "Bad", de 1987, e se consolidou a como um super-astro.

Fonte Musica Uol

Michael Joseph Jackson 29/08/1958 a 25/06/2009

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Chuva na praia

Dia chuvoso na praia

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Ponto final

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A origem secreta do Forró

Cuidado o Cemitério tah pegando fogo...

Tudo bem essa não é das atualizações mais belas e inspiratórias, entretanto deveras profunda... E não encontrei nada melhor – em pleno festejos juninos -, que expressasse essa maravilha maravilhosa, claro que só podia ser o forró!

Verdadeira origem do forró...

Era uma vez...um kra muito cabeça chamado Deus.Deus teve muitos filhinhos - um deles, Lúcifer - Lúcifer era muito travesso quando pequeno. Na maturidade, Lulu (como era conhecido pelos seus irmãozinhos) tentou roubar os poderes supremos de Deus,o que gerou a Grande Batalha Celestial,onde Lúcifer perdeu e blá,blá,blá,...o fato eh que antes de Lúcifer ser banido pra um muquifo chamado Inferno,ele deu sua cartada final: antes da batalha,o capeta comeu uma salada de repolho estragado e ovo cozido com um molho de pimenta,o que gerou numa infecção mega-intestinal no buxo do Cão.No que acarretou num grande pum infernal,nasceu a maior arma de destruição em massa criada pelo Satanás: o Forró,ainda hoje devastando gerações e legiões pelo mundo todo.

PS: A atualização não se refere a gêneros como Forró pé de serra e Universitário, a essência natural do estilo é respeitado... “Dios” essa foi realmente paia, o demo vai me castigar por atribuir isso a ele!

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Mil Pedaços

Mil Pedaços

Estou me fazendo em mil pedaços,
Você já não pode juntar.
Agora! Estou preso aqui,
A conviver com todo o bem que vêm do mal.

...



...

Entre beleza e maldição
Lembro de um dia ter sido feito de carne.
E tenho orgulho em afirmar
Fui anjo para alguém!

Não lamente minha culpa por viver,
Agora no lado escuro do paraíso.
Recordo os dias que fui
O último a sair, mas o primeiro a morrer.
Uma parte de mim também está presa
Nos versos das canções que compus.
O caule foi rompido
Restando poucos fragmentos dos galhos,
Os mesmos que um dia puderam narrar minha história.

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Devil Or Angel

Caso um dia fosse fazer um post sobre minha trilha sonora favorita, ou aquelas que mais marcaram, ali estaria “Devil Or Angel”.

Pura nostalgia poética, essa canção faz acender o sentimentalismo em minhas veias, ainda hei de dançar ao lado de meu maior amour...

A versão que realmente me encanta é da banda The Clovers, apesar de originalmente ser do grande Bobby Vee...Como não encontrei no YouTube um registro dessa canção, ficaremos bem representados pelo mestre Vee.



Devil Or Angel
Bobby Vee

Devil or angel, I can't make up my mind
Diabo ou anjo, não consigo decidir
Which one you are I'd like to wake up and find
Qual dos dois é você, Eu gostaria de acordar e encontrar
Devil or angel dear, whichever you are
Diabo ou anjo querida, qualquer um que você seja
I miss you, I miss you, I mi-i-iss you
Sinto falta de você, Sinto falta de você, Eu sinto F-A-L-T-A de você

Devil or angel please say you'll be mi-i-ine
Diabo ou anjo, por favor diga que será minha
Love me or leave me, I'll go out of my mind
Me ame ou me deixe, Eu sairei de minha mente
Devil or angel dear, whichever you are
Diabo ou anjo querida, qualquer um que você seja
I need you, I need you, I need you
Eu preciso de você, Eu preciso de você, Eu preciso de você

You look like an angel
Você parece um anjo
Your smile is divine
Seu sorriso é divino
But you keep me guessin'
Mas você me mantém a dúvida
Will you ever be mine?
Vocé será minha um dia?

Devil or angel please say you'll be mi-i-ine
Diabo ou anjo, por favor diga que será M-I-N-H-A
Love me or leave, I've made up my mind
Me ame ou me deixe, Eu já me decidi
Devil or angel dear, whichever you are
Diabo ou anjo querida, qualquer um que você seja
I love you, I love you, I-I lo-o-ove you
Eu te amo, eu te amo, eu te A-M-O

Devil or angel please say you'll be mi-i-ine
Diabo ou anjo, por favor diga que será M-I-N-H-A
Love me or leave, I've made up my mind
Me ame ou me deixe, Eu já me decidi
Devil or angel dear, whichever you are
Diabo ou anjo querida, qualquer um que você seja
I love you, I love you, I love you
Eu te amo, eu te amo, eu te amo


Dedicado a mulher que eis de amar algum dia

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24 de junho de 2009

Rafa, você vê futuro no formato blog? A origem do Cemitério

O tempo passa realmente muito rápido, são quase dois meses que atualizo constantemente esse espaço a cada dia. Às vezes hilário, certos momentos um tanto lírico e singelo, ou até obscuro e sinistro, oriundo das trevas e carregando nas entrelinhas todo poder da maldição que é esse mal do século XXI. Consciente desse fato, semanas atrás brotou a ideia de escrever um texto referente a proposta desse Cemitério de Palavras Perdidas, nada promocional, seria uma confecção, envolto a uma expectativa diferenciada de meros e tolos devaneios que tanto gosto, sabia bem que o faria, só não tinha exata noção de quando e menos ainda do conteúdo relativo à montagem, precisava de uma fonte de inspiração, que chegou no instante em que menos esperava.

Não havia nem meia hora que despertara do sono profundo e logo quando fiquei ON no MSN a indagação por parte de um amigo, “Rafa, você realmente vê futuro no formato blog?”, confesso que suspirei e até o coração deu uma acelerada quando li e tive que organizar gradativamente os pensamentos a respeito de uma resposta plausível e fundamentada, se era para dizer qualquer coisa, melhor seria ficar calado, isso é bastante óbvio.

A internet com suas ferramentas e condições imediatistas vem transformando os meios de comunicação de uma forma geral. Existesempre aquele “papinho” beirando também sempre ou quase o senso comum, que diz que com a proliferação de blogs – verdadeiro modismo -, e demais outros utensílios da Web, refletirão negativamente nos jornais impressos que estarão fadados a desaparecer. Há mais de 100 anos, sempre com a chegada e popularização de algum gênero midiático, os impressos estão predestinados ao anonimato.

Os jornais ainda terão vida longa, creio até que nunca morrerão, só anseio que nos próximos dez ou vinte anos metade dos jornais vai sucumbir, alguns já vêm padecendo, os doutrinários alternativos, por exemplo, lutam desenfreadamente pela sobrevida. É evidente que grandes modelos como “Folha de São Paulo”, “Estadão”, “O Globo”, entre outros, resistirão bravamente, e mesmo o país popularmente não sendo uma grande “escola” de leitores, existe público sim, os governos FH e Lula trouxeram muita gente para a classe média e o número de alfabetizados aumenta e consequentemente também a proporção de ledores.

Projetos de blogs em meio a toda variedade de concepção artística, surgem também como uma forma mínina de divulgação de trabalhos escritos, seja no universo literário, poético e até jornalístico. Dar vida ao próprio trabalho, uma forma mínima de aparecer profissionalmente, desenvolver novas habilidades em torno de milhões de trabalhos diferentes, o desafio é divulgar esse apetrecho na própria net, porque blog que ninguém visita é igual ao querido diário trancado na gaveta.

A superioridade blogueira,nessa batalha, pré-estabelecida entre impresso e virtual vem se tornando uma luta desigual. Não que não goste de vertentes impressas, pelo contrário, acontece que as notícias vêm cada vez mais conferidas a uma espécie de “anedotismo” fulminante, quando a proposta deveria ser de um canal para aprofundar os acontecimentos que assolam o mundo. O que se vê são jornais de variedades com linguagem semelhante sobre cada tema, apenas separado por seções. Em contra partida, diariamente surgem blogs de variedades e especializados em destrinchar os mais diversos assuntos. Além do que, as ferramentas da web se tornaram mais interessantes e imediatistas em relação ao padrão habitual impresso. Apesar de que a ideia de blog é desenvolver temas em textos curtos – particularmente não respeito essa regra aqui no cemitério -, a publicação pode ser preenchida com imagens, assim como no impresso e centenas de links para aprofundar a informação, além da inserção de vídeos e outros recursos.


No caso de jornalista é a oportunidade de romper as barreiras do trabalho, se inteirando a novas segmentações fora da jornada corriqueira. Para aqueles que não atuam em qualquer meio fixo é ainda mais relevante, a possibilidade de se manter em constante produção, evoluindo autodidaticamente e o benefício, claro que estar no ritmo adequado durante um teste ou oportunidade empregatícia.

Reza a lenda que os representantes das editoras, vivem em contato direto com blogs e similares por acreditarem que a futura geração poética e autoral pensante está aqui nessa ferramenta – por favor não me refiro ao Cemitério... Parece loucura, mas como jornalista quando tive, na semana passada , o sabor indigesto da abolição da obrigatoriedade do diploma para exerção da atividade, à princípio fui invadido por uma impiedosa tristeza, sensação imensa de vazio e perda. Até que me lembrei desse blog, pode ser uma grande blasfêmia, mas não consigo parar de pensar que de repente os editores de jornais podem passar a freqüentar a web em busca de novos “talentos” jornalísticos, por sorte do acaso acabem se deparando comigo e assim...Custa nada sonhar certo?

Lembro que há algum tempo fiz um teste em um jornal aqui da cidade, um dia de trabalho com duas pautas a mão. O resultado final das matérias foi razoavelmente bom, olhando pelo aspecto de primeiro dia, ambiente desconhecido, ansiedade e claro, falta de ritmo...Esse foi um ponto funcional, mesmo com extremas situações adversas, o sentimento pessoal, podia ter rendido um pouco mais... Foi aí que surgiu a idéia do Cemitério, divulgar minha arte, tornar concreto meu textual anteriormente abstrato. Projeto de textos que já nem acreditava mais um dia redigir, com críticas relativas a meus temas favoritos, releituras de notícias, literatura, divagações, narrativas, poetizações, analises... Ufa. Óbvio que o conteúdo desse blog, não poderia ser concebido pela grande imprensa. Aqui sou livre, a censura é minha própria e infame consciência pensante. A intenção é estabelecer sintonia entre homem e texto, quero ver se agora não entro no ritmo da escrita, no entrosamento perfeito com as letras.


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O carma do amor

O carma do amor

O verdadeiro carma é nos amar
E não compreender nossos meros desencontros
Essas idas e vindas em meio a epistola...
Essa distância que separa os corpos
Que desagrega os pensamentos insanos...
O contraditório sonho doce de querer viver
Esse amor mal nascido e enterrado em mim

...


A esperança no tempo sem fim
A crença no silêncio se desfaz...
Só fez aumentar o sofrimento...
Toda essa saudade infeliz
Que tortura magnífica
Me magnífico “Dios” que tortura...
Que enclausura qualquer chance de se viver feliz...
Esse amor leva consigo
A alegria da plenitude em existir
Existe em meio a dor de não se ser...
Nosso carma é nos amar e separar
E carregar
Sob o sol
A incerteza de nossos dias afim...


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Firefox 3.5

Finalmente rompendo o paradigma fílmico cinematográfico, afinal foram três posts seguidos sobre o tema.

Acabo de ver na seção Tecnologia do IG...

A Fundação Mozilla lançou para o grande público o segundo Release Candidate do Firefox 3.5, a próxima versão de seu popular navegador, que já teve seu lançamento adiado inúmeras vezes, enfim parece que está chegando para as massas.

A garantia da chegada é o Release Candidate, que significa candidato a lançamento, se baseia no último passo no desenvolvimento de um software. Também significa que todos os recursos foram implementados, todos os bugs importantes foram corrigidos e em tese – nem sempre isso reflete na prática - está tudo pronto.
Caso de última hora nenhum problema seja detectado, a versão final é lançada poucos dias depois. É como uma última passagem de som antes de um grande show – metaforicamente falando.

Eu nunca gostei muito do Mozilla, o utilizo apenas para fazer download de CDS, filmes pois nessa função acho mais rápido que o IE. Inclusive tive de estudar diversos meios de postagem – aqui no Cemitério – para ter uma visualização aceitável do blog durante utilização do Mozilla, isso porque é inegável o crescimento do programa, a diferença de utilização do navegador da Microsoft é de meros 10% superior a margem, lembrado que isso entre os visitantes aqui do Blog.

Um dos principais destaques do Firefox 3.5 é o novo motor JavaScript, batizado de “TraceMonkey”, que promete acelerar o desempenho em sites da Web 2.0 como o GMail. Também há um modo de navegação privada, que apaga todos os rastros de suas andanças na web assim que a janela do navegador é fechada.

Clique aqui para ver a notícia completa

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Tropa de Elite 2 já é realidade

Terceiro tópico seguido sobre cinema, peço que perdoem esse cinéfilo frustrado e amante da sétima arte.

Há meses vem saindo pequenos rumores sobre Tropa de Elite 2, há quase um ano por exemplo, a informação era acerca do roteiro que já estava sendo produzido. Agora os boatos já são notícias mais concretas, inclusive a cerca da trama, essa enfocará a criminalidade no alto escalão da sociedade brasileira.

A proposta é traçar um retrato paralelo dos poderosos no país, voltando acena a folclórica figura do Capitão Nascimento -novamente vivido por Wagner Moura -, agora mais velho, trabalhando na Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. As novidades estão por conta do mito Selton Mello estará no elenco e Fernanda Machado, que viveu a estudante Maria no primeiro filme edeve retornar.

Atualmente o diretor José Padilha se ocupa de projetos em Hollywood. A ideia é que Tropa de Elite 2 comece a ser rodado em janeiro do ano que vem, novamente com texto co-escrito por Padilha e Bráulio Mantovani.

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O satirismo biblíco em "A vida de Briam"



Sátiras mancomunadas e uma surpreendente dose de bom humor. Com um roteiro sucinto e condensando de forma prática todo conteúdo em meio a diversos níveis de informação. Nessa perspectiva é que se estabelece o cenário de “A vida de Brian”, a perfeita combinação proposital de longa-metragem controverso, devido à proposta de mistura e inversão de valores como comédia com temas religiosos.

Sendo o segundo filme da franquia Monty Python, a produção datada de 1979 se desenvolve na perspectiva de uma sátira anárquica, sobre a visão “Hollywoodiana” em relação a temas bíblicos e religiosidade. A perspectiva fílmica é “inventosa” e ousada. A trama narra a trajetória de um sujeito da Judéia que vive uma vida paralela a de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. A alternativa e pífia realidade, é concebida logo nos primeiros minutos, começando com a Palestina do ano 1 d.C., onde três reis magos trazem presentes à mãe de Brian, confundindo-o com o menino Jesus que coincidentemente veio ao mundo no mesmo dia, exatamente na manjedoura ao lado, uma passagem deveras interessante e engraçada, que no fim não passou de um mero engano do acaso, afinal a história real não podia ser alterada, certo?

As coincidências acerca de Cristo não pararam na inoportuna origem do nascimento. O cenário agora é a Judéia, ano 33 D.C., período de proliferação do caos, época de pobreza absoluta, repleta de messias e seus fiéis seguidores.O conflito se institui na presença dos romanos tentando promover algum tipo de ordem. E no intrínseco dessa montagem, a figura de Brian Cohen, personagem do brilhante Graham Chapman ,que a cada cena interage com o plano de fundo perfeito para contextualização da película se desenvolver, a maestria se atribui a participação iminentemente constante do grande elenco (John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin e o próprio Chapman), todos se alternando acerca de múltiplos papéis em função da trama, obviamente com Bryan envolto e diretamente centrado.

O grupo encarna tudo e a todos, brilhando nas veias de personagens como ex-leprosos, Pôncio Pilatos, profetas malucos, centuriões romanos e até atos de crucificação. Esses criteriosamente inseridos na perspectiva da obra, colaborando devidamente para esse universo político, uma atmosfera de âmago pensante, dentro de um senso crítico abalizado em uma unidade temática completa.

Na segunda metade do longa, uma multidão de pessoas pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, um relutante candidato a messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e adversamente satíricas no panorama hilariante. Meras coincidências, Brian jamais quis posar como o tal, embora que na base do sem querer, proporciona amplas oportunidades para todo o grupo, sem a intenção de realmente causar essa impressão, no íntimo deseja apenas se ver livre de toda aquela gente.
O protagonista desconhecia, contudo era um predestinado a própria sorte e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias - o que naturalmente se resume a sátiras essencialmente cômicas. A malfadada jornada começa logo depois de crescido, quando decide se engajar em mais um dos muitos grupos revolucionários que se opõem ao domínio romano. Após tentar seqüestrar a mulher de Pôncio Pilatos com sua corja de comparsas, acaba sendo confundido com um Messias pela população, ávida e aflita por um seguidor, carente de um herói a quem depositar seus ímpetos de esperança, uma concreta e verdadeira liderança religiosa.

Um épico eterno e vislumbraste! Monty Python proporciona um leque de chacotas inverossímeis, um repertório vasto e inteligente a respeito dos causos bíblicos e da intolerância religiosa. O roteiro é bem concebido como amostra produtiva, atingindo uma condição maior e inspiratória, delimitando bem os conteúdos argumentativos em meio a uma gama diversa de opções. Uma linha teórica é mantida, sem consentir que tudo se converta em uma grande mixórdia. Apesar de um opúsculo panfleto paródico, o título também deve ser tencionado fora dos moldes picarescos, o clima de surto coletivo é conferido às necessidades corriqueiras, a vida real também é uma lousa, a arte do encontro em meio ao desencontro desenfreado, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o causo uma vez escrito. O desafio eventual , o dilema de estipular o verdadeiro significado, chamado mistério da vida.

Em “A vida de Riam”, a existência não passa de uma oportunidade de encontro e só depois da morte se constitui a junção, estando explícito nas entrelinhas e também os corpos têm puramente o abraço, as almas auferem o enlace.


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Besouro - O capoeira "oriental"



Há tempos o cinema nacional vem mostrado que as pornochanchadas ficaram para trás, o cinema no Brasil também é muito mais que a imbecilidade materializada em película do quilate de Trapalhões, Xuxa e CIA. É inegável, o país adentrou em uma nova fase, com perspectivas cinematográficas modernas, já começou uma Era de sucesso e conquista, com o iminente apoio de seu povo. Esse é um cenário que vem se desenhando há alguns anos, sempre pensei, chegou à hora de arriscar novos ares, mesmo em segmentos que não se tem qualquer tradição, e essa hora – com o perdão da redundância – enfim chegou.

Uma das idéias que me surgiam em mente era explorar “nossa” capoeira de um modo mais digamos...oriental. Para minha felicidade, parece que “roubaram” minha idealização, acaba de sair o trailer de Besouro, longa de ação que evoca as artes marciais de “O Tigre e o Dragão” com uma pequena particularidade, no lugar do kung fu entra em cena a capoeira.

O filme conta a história do lendário capoeirista Besouro Mangangá. A fim de garantir o sucesso da produção em torno de seus objetivos, a produção trouxe direto da China o coreógrafo de ação Hiuen Chiu Ku que atuou em sucessos como "Kill Bill" e do próprio “O Tigre e o Dragão”.

A trama é baseada no livro Feijoada no Paraíso, a narativa relembra a história do capoeirista Manoel Henrique Pereira (1895-1924), o Besouro Mangangá, também conhecido como Besouro Cordão de Ouro. Para justificar as piruetas do wire-fu, o objetivo da película é misturar a história da luta contra a escravidão no interior da Bahia com elementos folclóricos do candomblé.

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OBJETOS DE MIM

OBJETOS DE MIM

Genocídio culposo de querer
Meus objetos...
São tão meus.
Meus objetos
São tão carinhosos comigo.
Há um tempo neles
Existe uma pessoa ali.
Não consigo entrar
E não cumprimentá-los.
Se somem,
Não foi somente eles
O que sumiu
Uma coisa minha partiu
Existe a falta
Existe o lamento
Existe a raiva
A injustiça, o pesar,
Existe o descontentamento
Algo meu se foi...

Meus objetos...
Tudo que tenho de só meu
Meu objetos...
Minha companhia
Meus objetos...
Me sorriem
Meus objetos...
Não me criticam
Meus objetos...
Me suportam
Meus objetos...
Estes são meus amigos
Meus objetos...
Me possuem.


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