1 de agosto de 2009

Vai a leilão Retrato de Michael Jackson feito por Andy Warhol

Um retrato do cantor Michael Jackson assinado pelo ícone da pop art Andy Warhol será leiloado, de acordo com matéria da BBC Brasil. A obra datada de 1984, na ocasião foi encomendada para comemorar o sucesso de vendas do álbum Thriller.

O Retrato 30x26 irá a leilão em N. York. "Essa obra junta o incontestável Rei da Pop Art ao incontestável Rei do Pop", disse Janet Lehr, representante do vendedor do quadro. "O quadro foi pintado quando os dois estavam no auge de suas carreiras, e é uma celebração de dois dos maiores talentos da história cultural mundial", afirmou Lehr.

Exposição

Em 2007, um retrato da atriz Elizabeth Taylor pintado por Warhol foi vendido por US$ 23,7 milhões. No mesmo ano, outro famoso quadro de Warhol foi arrematado por US$ 71,7 milhões --um recorde na obra do artista. Warhol morreu de complicações após uma operação na vesícula biliar, em 1987. Michael Jackson sofreu uma parada cardíaca em sua casa, em Los Angeles, no último dia 25 de junho.

O quadro de Warhol ficará exposto antes da venda no British Music Experience, em Londres, museu dedicado à música pop que fica dentro da O2 Arena, onde Jackson realizaria uma série de shows este ano. A data do leilão ainda não foi confirmada.

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Vende-se uma história - Rompimento amoroso leva pintor a expor e vender tudo o que tem!

Será se ainda existe amor nesse mundo? Essa é uma indagação muito comum nos tempos de hoje, inclusive capaz de gerar polêmica e despertar os mais variados tipos de opinião. O fato é se prevalece a incerteza quanto ao amor, a desilusão amorosa é bastante comum, quem o diga o pintor britânico Jasper Joffe, que vitimado por um verdadeiro ato de “desespero” decidiu vender todos os seus bens durante uma exposição que entra em cartaz a partir desta terça-feira em Londres.

Joffe, de 33 anos, conta que foi abandonado pela namorada no último natal."Acho que cheguei no fundo do poço e percebi que minha vida estava em crise, mas ao mesmo tempo me senti livre", atesta. Os objetos serão postos à venda na exposição intitulada The Sale of a Lifetime - A Liquidação de uma Vida - , onde estarão amostras peças como a cama do artista, pinturas, quadros, cartas, potes e até panelas. Joffe classifica o evento como uma mistura de “funeral e retrospectiva”, bastante original em?

O evento ainda reúne curiosidades no mínimo intrigantes. Como o simbolismo do número 33, idade atual do artista e - supostamente a idade de Cristo quando morreu - vai estar presente na mostra . Vão estar disponíveis 33 lotes, custando 3.333 libras cada (cerca de R$ 10.300).

>"Estou vendendo minha vida toda por 109 mil libras (cerca de R$ 336 mil). Para os pertences de toda uma vida não é muito", diz ele. "Ao colocar tudo o que possuo em uma exposição e à venda, posso perceber exatamente onde estou já que terei 34 anos de idade na semana que vem", atesta Joffe.


Começar de novo

Em meio ao dilema dessa iniciativa, certamente fica uma interrogação, o que o artista planeja para sua vida após o fim do evento. Jasper Joffe não aborda abertamente o assunto, apenas admite um nervosismo fora do habitual com a experiência, e garante estar mais otimista em relação ao futuro.

"Espero ir à Toscana. O interessante é que se não fica com nada, posso tomar decisões a partir do zero, das roupas que uso até os quadros que pinto", finaliza.

A mostra The Sale of a Lifetime - A Liquidação de uma Vida -, que reúne obras e objetos de Jasper Joffe, terá inicio da próxima terça-feira...Portanto sua ex ainda tem algum tempo para tentar impedi-lo, será? Bom se pudesse dar um conselho, logo diria vai por mim "Brou" ela não vale tudo isso...

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Minha flor, meu bebê



Quando ouvi essa música, logo me veio àquela sensação de derrota, me rendi ao talento de Cazuza, “Minha Flor, Meu Bebê” definitivamente é uma das coisas que gostaria de ter escrito antes de padecer, minha vida a partir de agora, depois desse sucessivo fato, nunca mais será a mesma. É impossível descrever aqui o que sinto, ou mesmo o que se passa pela minha cabeça quando a ouço, brota um misto de sensações que desconheço, um sentimento bom. A canção tem uma magia, a letra e a melodia formam uma única obra, o casamento perfeito.

Então segue o vídeo e a letra, está compartilhada minha alegria. Espero que desperte o mesmo em vocês...Minha Flor, Meu Bebê

Dizem que tô louco
Por te querer assim
Por pedir tão pouco
E me dar por feliz
Em perder noites de sono
Só pra te ver dormir
E me fingir de burro
Pra você sobressair

Dizem que tô louco
Que você manda em mim
Mas não me convencem, não
Que seja tão ruim
Que prazer mais egoísta
O de cuidar de um outro ser
Mesmo se dando mais
Do que se tem pra receber
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê

Dizem que tô louco
E falam pro meu bem
Os meus amigos todos
Será que eles não entendem
Que quem ama nesta vida
Às vezes ama sem querer
Que a dor no fundo esconde
Uma pontinha de prazer
E é por isso que eu te chamo
Minha flor, meu bebê


Com carinho para a mais amada FLOR

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'Ilusão de Ótica' direto dos murais

O artista americano John Pugh completou a poucos mais um de seus murais tridimensionais. As obras desenvolvem uma expectativa única, sempre objetivando interagir com o público por meio da ilusão de ótica, fascinante e diferente certo?

Um belo exemplo pode ser a gigantesca onda pintada na parede de um edifício em Honolulu. A perspectiva é realista a ponto de ser registrado um fator hilário, ocorrido pouco antes do trabalho a ser totalmente concluído, um carro de bombeiros chegou a parar para tentar resgatar as crianças ali retratadas, deve realmente ter sido bastante engraçado, sobretudo quando deram conta do engano, de acordo com as testemunhas, a cerca de três metros de distância da obra intitulada Mana Nalu (O Poder da Onda).

A amostra se baseia em uma técnica denominada como Trompe L'Oeil - que significa ilusão de ótica – que resumindo se estabelece na perspectiva de criar pinturas tridimensionais.O processo de produção é altamente minucioso, já que a proporção tem que ser exata, para gerar com absoluta perfeição o efeito definido como "engana" o olho.

"Concluí que a linguagem de 'ilusões em tamanho natural' me permite me comunicar com uma audiência bem grande", disse Pugh em seu website."O fato de que as pessoas gostam de ser enganadas visualmente parece ser universal."


Além das pinturas tridimensionais, Pugh também cria ilusões arquitetônicas como auxilio o método de composição artística.

Outras amostras:

Aqui, o artista 'abre' as páginas para mostrar camadas de história em BishopNessa perspectiva, o artista parece estar dormindo em frente à obra inacabada e sonhando com um touro.Esse mural, foi pintado em um hospital, visa inspirar a cura, com a 'escultura' de uma família no centro.Um gigantesco mural em um shopping center de Palo Alto, na Califórnia.Agora pasmes! Esse foi pintado como se fosse a extensão de um café em San Jose.Agora um pouco de história, nesse caso do Río de Las Mercedez, na Califórnia.O mural simboliza o uso da água de Owens Valley para suprir os moradores de Los Angeles.

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31 de julho de 2009

Caça e/ou Caçador

Caça e Caçador

O caçador espreita sua presa
Já não sei quem sou...Caça ou caçador
Será que agora se apoderará dela?
A presa não é tão fácil
Quanto parece...

Em concentração
- Tensão de elástico
Esperando a presa:
O salto
- Somos todos
Gatos e ratos.
Tem seus próprios instintos
Que despertam a noção do perigo
O caçador chega mais perto
Tentar jogar a rede
Para segurar a sua presa
Mas a caça, é mais rápida
E com seu sentido aguçado
Não se deixa dominar...

Caça e caçador
Inicia-se essa aventura
De dominantes e dominados
De amantes apaixonados
De homem e mulher
Pelo amor, ligados...

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Artista incentiva rabiscos na bíblia

É um tanto complexo entender o enredo dessa história, que se baseia mais ou menos no seguinte...Uma artista que criou uma obra para uma exposição na Escócia, que se baseia no incentivo aos visitantes rabiscarem uma Bíblia, acabou pedindo que o livro seja protegido por uma imensa caixa de vidro.

Jane Clarke disse que seu objetivo inicial, era interagir com pessoas que se sentissem marginalizadas pela Igreja e pudessem expressar através da escrita suas histórias na Bíblia. No entanto, a expressão, que faz parte de uma mostra com o tema sexualidade na Galeria de Arte Moderna da Glasgow, tornou-se alvo de protestos por parte de grupos cristãos, que reclamaram que os visitantes estavam deixando mensagens obscenas.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, até o papa Bento 16 entrou na polêmica, classificando a a idéia de “ofensiva”, reprovando totalmente a iniciativa.

Pastora

Jane Clarke é pastora na Igreja da Comunidade Metropolitana, que atua junto a comunidades de homossexuais, bissexuais e de transgêneros de Glasgow.

"Como uma jovem cristã, fui incentivada pela minha igreja a escrever meus próprios pensamentos nas margens da Bíblia que eu uso para minhas orações diárias", afirmou ela. "A obra era uma extensão dessa ideia."Clarke disse ainda que não tinha a intenção de ofender ninguém."Eu esperava que as pessoas teriam respeito pela Bíblia, pelo Cristianismo e até pela Galeria de Arte Moderna. Estou triste pelo fato de alguns terem preferido escrever mensagens ofensivas", explicou.

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Nostalgia a La Covardale

Acho que a grande maioria aqui já conhece essa música, talvez ainda não tenham visto o clip.

Hoje acordei num dia muito bom, como não acontecia faz tempo, até um certo romantismo brotou e me invadiu a alma – o que ainda não recordo ter acontecido esse ano ainda e seria – diria eu – um verdadeiro milagre, não esperava respirar novamente dessa nova sensação, acontece que milagres existem, certo?

Então para esse meu dia, Is this Love da fodástica Whitesnake é a trilha perfeita... Acordei ouvindo essa canção de uma das maiores bandas de Hard rock de todos os tempos e posso antecipar, vou me por a dormir ouvindo essa – e outras – músicas do grupo, na inconfundível voz de David Coverdale – é nostalgia absoluta que me alimenta, simplesmente amo esse cara...Mãe quero ser David Coverdale!

Segue ai a letra pra vocês se deliciarem em meio ao clip da música, desse verdadeiro hino do amor...

Is This Love
Whitesnake
Composição: David Coverdale / John Sykes


I should have know better than to let you go alone
It's times like these I can't make it on my own
Wasted days and sleepless nights
And I can't wait to see you again

I find I spend my time waiting on your call
How can I tell you baby my back's against the wall
I need you by my side to tell me it's all right
'Cause I don't think I can take it anymore

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Can't stop the feeling
I've been this way before
But with you I've found the key to open any door
I can feel my love for you growing stronger day by day
And I can't wait to see you again
So I can hold you in my arms

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
This must be love
'Cause it's really got a hold on me
A hold on me

Is this love that I'm feeling?
Is this the love that I've been searching for?
Is this love or am I dreaming?
Is this the love that I've been searching for?

Clique aqui pra ver a tradução da letra



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Tatuagem

Tatuagem

Tatuagem que o destino escolheu
rabiscar no coração.
Tempo que faz nascer o coração
Prisioneiro do amor infinito,
Onde a felicidade
Comanda todos os desejos ferozes...
Tatuagem que nada apaga,
Uma marca incomparável.
Um coração com seu nome marcado ao meu
Tatuado em minha alma, você sempre minha.
Tatuagem abençoada
Um desenho criado pelos Anjos do Amor,
Aprovado pela felicidade.
Tatuagem de extremo tem valor.
Tatuagem que é a conquista de sentimentos.
Uma alma tatuada
Em outra alma,
Corações de mãos dadas.
Olhos que fortalecem
Corpos que se unem.
Amor absoluto,
Sentimentos sem limites.
Preciosa tatuagem,
Um amor
Tatuado na Alma.

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30 de julho de 2009

Colin - O filme que custou US$ 74

Quantos aqui já tiveram vontade de “brincar” de cinema e com uma câmera amadora fazer um filme por conta própria? Certamente a maioria, boa parte desiste no início, ficando apenas na idéia, uma minoria até tenta ir adiante, estabelecendo concretude a imaginação, mas sempre esbarra na limitação técnica e na falta de investimento, afinal cinema ainda é um produto caro...

Então heis que alguém tratou de romper esses paradigmas, exibindo uma amostra de filme que custou apenas US$ 74 (cerca de R$ 140) para ser produzido vai ser exibido nacionalmente na Grã-Bretanha.

Do gênero terror, Colin narra à história de um homem mordido por um zumbi, logo fenecendo e retornando como morto-vivo para comer pessoas. A película foi produzida com uma câmera amadora portátil por Marc Price e um grupo de amigos.

Price além de autor do roteiro acumula as funções de diretor e produtor do filme, explicou que a ideia surgiu durante uma brincadeira despretensiosa entre amigos e que naquele momento nem sonhavam com a repercussão que a obra atingiria. Colin foi exibido em um festival de filmes de terror no País de Gales e acabou chamando a atenção dos organizadores, que logo recomendaram a produção a uma agente.

Para a surpresa do diretor, o resultado foi grande, com seu filme sendo exibido no Festival Cannes e recebeu oferta de distribuição na Grã-Bretanha."O que me deixa realmente feliz é pensar que esse filme pode inspirar outros a fazerem a mesma coisa, abrindo um mundo de possibilidades para pessoas criativas”, explica acrescentando ainda que hoje em dia, “alguns celulares têm câmeras de alta definição, então é perfeitamente possível fazer um filme usando meramente um telefone".

Filmando com baixo orçamento

Colin teve como locação de filmagens o País de Gales e principalmente a Inglaterra. A produção teve duração superior a 18 meses. Artista gráfico sem formação específica em cinema, Price garante que evoluiu muito seu conhecimento fílmico ouvindo depoimentos de diretores em DVDs."Com essa incrível revolução digital, muita gente se esquece de que as velhas técnicas de cinema ainda se aplicam".

Price já está trabalhando em seu próximo filme e que vai tentar manter o baixo orçamento em sua produção. No entanto, certamente o novo projeto não vai custar os mesmos US$ 74. Colin chega aos cinemas britânicos em outubro, para coincidir com a festa do Halloween. Sua assessoria também informou que o filme será exibido também em São Paulo, no Festival Curta Fantástico, que será realizado no próximo mês de novembro.

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Show Brega – Melô do Ladrão



Todo bom visitante aqui do cemitério já deve ter percebido que quando o assunto é música, o rock roll é o estilo que pulsa em minhas veias, sobretudo o AOR, mas como todo bom cristão - ateu- estou aberto para os mais diversos estilos e concepções musicais...

Essa é uma canção a qual gosto muito, chama-se Melô do Ladrão na voz do grande Wanderley Andrade, degustem com prazer!

Melô do Ladrão

Párárápápárárárá, párárápápárárárá, párárápápárárárá
Párárápápárárárá, párárápápárárárá, párárápápárárárá

Eu vou roubar,
eu vou roubar,
eu vou roubar, meu bem,
o seu coração.

Eu sou ladrão,
eu sou ladrão,
eu sou ladrão, meu bem, e vou roubar
o seu coração.

Eu quero logo ser julgado
e em seguida condenado
a ficar preso no seu coração
pois a minha felicidade
é ficar atrás das grades
sem direito e sem perdão.
E no teu corpo de donzela
que vai ser a minha cela
eu jamais irei pedir paixão.
Não quero a chave da cadeia
do presídio do amor,
eu não quero a liberdade, então,

Meu amor, minha paixão,
meu amor, meu coração,
meu amor, minha prisão,
meu amor, eu sou ladrão.

Párárápápárárárá, párárápápárárárá, párárápápárárárá
Párárápápárárárá, párárápápárárárá, párárápápárárárá

Eu vou roubar,
eu vou roubar,
eu vou roubar, meu bem,
o seu coração.

Eu sou ladrão,
eu sou ladrão,
eu sou ladrão, meu bem, e vou roubar
o seu coração.

Eu quero logo ser julgado
e em seguida condenado
a ficar preso no seu coração
pois a minha felicidade
é ficar atrás das grades
sem direito e sem perdão.
E no teu corpo de donzela
que vai ser a minha cela
e eu jamais irei pedir paixão.
Não quero a chave da cadeia
do presídio do amor,
eu não quero a liberdade, então,

Meu amor, minha paixão,
meu amor, meu coração,
meu amor, minha prisão,
meu amor, eu sou ladrão.

Meu amor, minha paixão,
meu amor, meu coração,
meu amor, minha prisão,
meu amor, eu sou ladrão.

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Walter Salles receberá prêmio especial no Festival de Veneza

O reconhecimento é entregue pela Fondazione Ente dello Spettacolo (Feds) e pela Revista Cinematografo ao "diretor que tenha dado um testemunho significativo do difícil caminho em busca do significado espiritual da nossa vida".

Walter Salles receberá o prêmio no dia 4 de setembro, diretamente das mãos de Dario E. Viganò, presidente da FedS, e do monsenhor Gianfranco Ravasi, presidente do Pontifício Conselho para a Cultura.

O prêmio Bresson começou a ser entregue a partir da décima edição da mostra de Veneza. Diretores conhecido internacionalmente como Giuseppe Tornatore, Wim Wenders, Zhang Yuan e Aleksandr Sokurov já receberam o reconhecimento.

Já a novidade deste ano do Festival de Veneza ficará por conta de uma nova categoria criada para premiar a melhor animação feita em três dimensões.A justificativa da organização para a introdução do novo prêmio é de que o efeito tridimensional é uma "terceira revolução cinematográfica", depois do som e da cor.

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O Carma do Amor

O carma do amor

O verdadeiro carma é nos amar
E não compreender nossos meros desencontros
Essas idas e vindas em meio a epistola...
Essa distância que separa os corpos
Que desagrega os pensamentos insanos...
O contraditório sonho doce de querer viver
Esse amor mal nascido e enterrado em mim

...


A esperança no tempo sem fim
A crença no silêncio se desfaz...
Só fez aumentar o sofrimento...
Toda essa saudade infeliz
Que tortura magnífica
Me magnífico “Dios” que tortura...
Que enclausura qualquer chance de se viver feliz...
Esse amor leva consigo
A alegria da plenitude em existir
Existe em meio a dor de não se ser...
Nosso carma é nos amar e separar
E carregar
Sob o sol
A incerteza de nossos dias afim...


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Castelo Encantado

Castelo Encantado

A doçura de um beijo seu
…e ela delirava no seu castelo encantado
Castelinho de areia e sal…e o clarão emergia sobre seus corpos

Nosso castelo encantado
Foi construído em nosso peito
Tem enormes parapeitos
Repleto de diversas amuradas
>>>

<<<
Aqui habitamos...
..famintos e molhados, realmente fogosos de desejos
Até então sobejos de delírios atingiam o auge transcende
Da paixão magia na outrora varinha de
Condão…
Da cor da lua pintada
Um arco-íris imperfeito

Nesse castelo encantado
Ouvindo ao som das cascatas
No cheiro doce das matas
Sob um céu assim anilado
Verdadeiro amor entronizado

Em nossas torres tão altas...
O clarão inesperadamente evadiu seu castelo convento
Em nosso castelo encantado
Onde o sonho não se finda
A paixão descortina
No altar desse sentimento
…e repentinamente ela dera um salto de seu castelo encantado
Evadida por uma chuva torrencial ensopando as caminhantes
Palavras das alturas…brandos sopros sem brisas…ela ficara

No luto estendida sem nada, nada por perto tudo ficara deserto
…e rasgos, labaredas chamas entalam seus desejos…sobejos
Lírios, transformados em de.lírios…
Que ainda sim por ti eu alimento
Minha amada menina.

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29 de julho de 2009

A flor de pedra

A flor de pedra

Uma flor a brotar sobre a pedra
Mais uma vida começa em meio ao nada
Mas logo a flor murchou
Uma estrela caiu.
...

...

A teimosia repetitiva das marés
Tempestade passando,
Lavando a alma ferida
Neste instante da vida

A música do oceano promete emoção,
As ondas agigantam o momento
o sonho...
Esperança sofrida
Vida obstruída.
Presente sem sentido,
Futuro totalmente obscuro
Vida escondida atrás de um muro.

Lembras que outros dias virão,
Vento galopante
Noite sem luar.
Vida sem vontade de amar,
Sonhos esquecidos
Neste instante da vida.
O vento frio remete o vazio
A falta da mão, do abraço, do peito
Do beijo terno e o frio rudemente define
A tua falta...

Tempestade que passa
Uma flor que renasce na pedra.
Sonhos na fantasia da ilusão,
Projetando o amor na esperança
Por para ter a felicidade da vida voltando.

...

E essa flor jamais morrerá

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Olhos tristes

Essa não é minha, cabei de ver na net e - infelizmente - desconheço o autor
Olhos Tristes

Olhos tristes nunca mentem
Pois sentem
A dor que arde no peito
E impede de negar
O que a alma sofre

Olhos tristes são sinceros
E esperam
Que o tempo passe
E lave como chuva,
Num dia de verão,
A poeira das lembranças

Olhos tristes não vêem
Mas olham
O horizonte nublado,
Como quem contempla
O fim dos tempos

Olhos tristes não sangram
Mas choram
E as lágrimas sofridas,
Por mais doídas,
Os fazem brilhar

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Mussum...Há 15 anos o Brasil se despedia de um BRASILEIRO de verdade

Há exatos 15 anos, o país perdia um brasileiro de verdade, Mussum ou simplesmente Antônio Carlos Bernardes Gomes, sambistas do bom, inclusive chegou a integrar o grupo, Originais do Samba. Os fãs e a juventude daquela época admiram a figura de um sujeito simplório, na verdade sinceramente não houve melhor naquele quarteto. O mais querido Trapalhão que se tem notícias.

O mais romântico apaixonado trapalhão, em suas veias corria, o samba, o Flamengo, a Mangueira e claro muito humor, um típico brasileiro, que para esse Brasil todo, ele foi apenas Mussum. O grande e querido Mussum, que eternizou palavras que se tornaram verdadeiros ditos populares como do “cacildis”, do “forevis”, da “cachacis” e claro de muito “me”.

Em 29 de julho de 1994, sua voz infelizmente calava e ele se foi. Aos 53 anos, não aguentou um transplante de coração e faleceu em São Paulo. Apesar de terem se passado tantos anos o Brasil não o esqueceu, porque rir é o melhor remedis e você ainda é capaz de fazê-lo, até hojes.

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Seção emprego: vagas para Zumbi

Primeiro uma revelação, você não está louco, assim como remete o título e acabo de ver no Planeta Bizarro do G1, vaga de zumbi atrai 200 pessoas em Londres.

A crise afetou tanto o mercado de trabalho do Reino Unido que qualquer vaga passou a ser disputada com afinco no país, como no caso da oferta para se transformar em um morto-vivo, um emprego pouco convencional,exigindo candidatos extrovertidos e pré-dispostos a divertir as pessoas.

Com uma expectativa salarial em torno de 30 mil libras anuaís, essa atividade foi criada pela London Bridge, uma das principais atrações turísticas da capital britânica que procura agora "zumbis...vivos ou mortos". Depois de aprovado, eleito assumirá o importante posto de assustar os “visitantes" nas "horríveis catacumbas" que há debaixo da ponte, segundo o anúncio publicado pela London Bridge.

A atração turística é a que mais zumbis emprega em toda a cidade - dúzias -, mas em convocações anteriores só tinha conseguido atrair 50 candidatos em média, um quarto dos interessados agora. O responsável da contratação deste novo morto-vivo, James Kislingbury, explicou ao "Evening Standard" que os candidatos devem "ser extrovertidos, ter vontade de divertir as pessoas e estar em forma".

Esta última condição é exigida porque os zumbis da London Bridge têm que "perseguir as pessoas por aí, às vezes com uma moto-serra", o que obriga a cumprir certos requisitos físicos básicos.Kislingbury destacou que apesar do que possa parecer, os atores profissionais não têm por que ser os melhores zumbis, já que "estão mais acostumados a recitar suas falas ao público do que a interagir com o público e assustá-lo o máximo possível".

Confira algumas fotos:

Criaturas malvadas, que medo hahaha

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O Filho da Revolução

A literatura acerca da obra da Legião Urbana e consequentemente Renato Russo vem ganhando novos títulos a cada ano, desde livros de citações e interpretações poéticas do líder da legião, até amostras biográficas, como a bola da vez, o recém-lançado “O Filho da Revolução”, assinado pelo jornalista Carlos Marcelo.

Na proposta de enredo, o livro narra o elo entre Renato Russo e sua Brasília, mais precisamente focado entre os 13 aos 26 anos. A sugestão é muito mais do que um parâmetro biográfico sobre a Legião Urbana, a obra pretende destrinchar a risca esse período erm suas 416 páginas com novos fatos e fotos inéditas.

“Tenho uma relação tranquila com a família Manfredini”, atesta Marcelo, garantindo que foi autorizado por esses o acesso ao apartamento de Renato no Rio, em 2007. “Resgatei muita coisa de lá. Manuscritos, letras de canções, documentos inéditos e fotos do seu passado em Brasília”, conta.

Para ainda compor “O Filho da Revolução”, foram realizadas mais de 100 entrevistas, não se restringindo a personagens que figuram no rock nacional. Para contextualizar com veemência a trajetória de Renato Russo pela capital nacional, Marcelo conta a história de Brasília sob o olhar das pessoas que estiveram ligadas ao cantor, como o ex-senador mineiro Francelino Pereira, autor da frase “Que país é este?” O que desperta uma grande curiosidade,que que inclusive o próprio credita que o Dinho Ouro Preto - vocalista do Capital Inicial - sempre creditou a autoria da frase ao próprio Renato.

Dessa época juvenil, Marcelo traz as diversas facetas do líder da Legião. Inclusive a primeira vez que Russo subiu ao palco, e pasmem... como ator, interpretando um texto do dramaturgo Tom Stoppard. Muita ênfase no período antes de ser roqueiro, Renato foi professor de inglês, jornalista e locutor de rádio de um programa de jazz.

Em seu prólogo, o escritor passa pelos anos subsequentes de Renato no Rio de Janeiro até sua morte, em outubro de 1996. “Seus últimos manuscritos são uma tentativa de voltar a ter uma relação com Brasília, o que deu mais força ao meu livro. Minha primeira ideia foi a de fazer um álbum fotográfico, contando a história de Brasília pelos olhos do Renato, mas ficou inviável pelo custo. Não forcei a barra em ligar ele à cidade. Tudo tem muito fundamento”, finaliza.

Fonte:forcasempre.com.br

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28 de julho de 2009

PALAVRÕES – Lições a se seguir por uma vida

Xingamentos e palavrões

Alguém discorda que tiramos um fardo interior após um xingamento, uma reação que sem dúvidas vem de dentro... Mas, por que xingar é tão bom? O pesquisador Richard Stevens, da Universidade de Keele tentou entender a complexidade do processo em sua lógica natural, mais precisamente quando acertou seu próprio dedo com um martelo.

O acadêmico realizou um teste deveras interessante que se baseia no seguinte, após juntar diversas pessoas entre homens e mulheres, fazendo com que elas assentassem as mãos em água com gelo. Metade do grupo só podia proferir palavras do quilate como "mesa", "livro" e "cadeira", os outros puderam falar qualquer espécie palavrões à vontade. A surpresa foi que aqueles que puderam expressar livremente a raiva através da fala, suportaram 33% mais tempo do que os integrantes do outro grupo.

A conclusão é que quem xinga aguenta – sem dúvidas -mais dor. "Para algumas pessoas, xingar é uma resposta racional à dor, que pode fazer com que se sintam melhor", explica Richard Stevens.

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Rob Zombie não planeja dirigir "Halloween 3"

Halloween 2 sem dúvidas é uma das estréias mais aguardadas por mim para esse ano de 2009. Inclusive minhas expectativas eram enormes para a sequencia desse segundo remake, uma espécie de nova trilogia do assassino Michael Myers...pena que o próprio Rob Zombie tratou de calar, pondo iminente fim a minha expectativa.

O Diretor de “Halloween: O Início” e do ainda inédito “H2: Halloween 2”, disse a alguns dias a MTV News que não está interessado em dirigir uma possível continuação do terror.

“Não. Eu não posso ver qualquer maneira ou forma", disse ele. "Nunca". Quando questionado a motivo de tamanha certeza em não retornar, Zumbi disse: "Se eu dissesse a você o motivo, você não iria acreditar em mim. E, não quero te dizer", disse. Vale lembrar que, após o primeiro filme, que estreou em 2007 nos Estados Unidos e nesse final de semana no Brasil, o diretor disse diversas vezes que não estaria no segundo projeto. E, no entanto, não foi o que aconteceu.

“H2: Halloween 2” é continuação direta da refilmagem original, inclusive tendo a mesma como ponto de partida. Na trama, é época de ano novo e Michael Myers (Tyler Mane) voltou a sua antiga casa em Haddonfield, Illinois, para cuidar de alguns inacabados negócios de família. Desencadeando um rastro de terror inimaginável, o sociopata não poderá ser parado por nada até descobrir seus antigos segredos do passado.

A estreia é prevista para 30 de outubro no Brasil.

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Formosa

Toda a noite eu deito e não consigo adormecer
A luz se apaga e em um quarto escuro eu continuo a te ver
Sempre a te ver...
Teu cheiro está tão perto que eu não pude resolver
Se insisto em te procurar ou se tento te esquecer

Mais uma noite sem você, que parece nem ligar
E eu vou dormir prá quê ?
Se eu estou a fim de me entregar...
Já que eu não posso ter você fecho os olhos
E qualquer corpo passa a ser o seu
Qualquer corpo passa a ser o seu

Não sei por que você prefere duvidar de quem te diz que sente a tua falta
E não consegue ser feliz
Eu não consigo ser feliz...
Rolo em minha cama a noite inteira sem saber se insisto em te procurar
Ou se tento te esquecer

Qualquer corpo nunca vai ser o seu, isso é só um jeito tolo de expressar o que sinto...

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27 de julho de 2009

Trilogia Falso Amigo

Falso Amigo

A arquitetura era encantadora, belos lustres iluminavam o salão, imagens, castiçais e vitrais que estampavam a via crucis, davam à catedral uma característica barroca. Esse antro sagrado, que na maioria das vezes se praticava a fé ou pregava os ensinamentos de Cristo, era palco de luta entre dois de meus colegas de orfanato.

Escondido próximo ao altar, tentava compreender o motivo da disputa. Difícil, pois eles apenas brigavam e as poucas palavras que diziam, tinha dificuldade em compreender. Assim, não havia qualquer coisa que pudesse me deixar a par do problema e definir algo a ser feito diante desta estranha situação.

A luta prosseguia, João já não se mostrava capaz de conter os golpes de Issinho. Esse, por ter mais idade e melhor condição física, vinha ganhando vantagem durante a briga. Com isso já não tinha dúvidas, teria de ajudar João que era meu amigo. Obviamente, Issinho provocou toda esta situação, não poderia deixá-lo levar a melhor.
Quando me preparava para entrar no confronto, hesitei, os dois haviam parado, seus corpos antes colados, agora estavam distantes por quase dois metros. Observei João se erguer lentamente , parecia meio sem forças em decorrência do confronto. Quanto ao outro, permaneceu parado, seu corpo não esbanjava qualquer movimento.

Inesperadamente, João atou a correr em direção ao muro da igreja. Fazia grande esforço para conseguir pulá-lo. Voltando meu olhar a Issinho, notei que seu sangue fluía na região do tórax de seu corpo. Corri para acudi-lo, embora sem esperança que ainda estivesse vivo. No mesmo instante João já pulara o muro e devia estar se distanciando dos arredores da igreja. Gritei pelo padre da paróquia. Antes que ele e o restante dos colegas do orfanato pudessem chegar, notei que ainda respirava, tudo indicava ter somente perdido os sentidos. Nessa hora avistei a arma do crime, um pequeno canivete automático, que por pouco não tirara sua vida.

Em alguns instantes, o padre e os garotos do orfanato chegaram a cena do crime. Sem qualquer complicação conseguiram acordar o ferido. Enquanto lhe era posto o curativo, o jovem ressaltou, a todos, o motivo que o levou a disputar aquela batalha. Alegou ter acordado durante o encaminhar da noite e viu João com o cálice entre as mãos a fim de fugir da paróquia levando-o consigo. Issinho por sorte de ter acordado, pôde impedir o roubo arriscando sua vida para fazê-lo.

No canto da igreja estava o cálice, jogado ao chão. Isso prova que a versão de era verdadeira, aquele não era o local onde se costumava guardar o objeto.

Caso a luta tivesse durado mais alguns instantes, teria sido cúmplice no plano de João pois, iria me envolver em sua defesa, ajudando a realizar seus propósitos. Como às vezes nos enganamos com as pessoas! João, rapaz de bom senso, sempre esperou a hora exata para concretizar seu plano de roubo. Quanto ao meu desafeto que apresentava ter os básicos requisitos de um marginal, foi na verdade um herói.

O Orfanato nunca mais ouviu falar de João.

Falso Amigo II

Com a recente morte de sua mãe, a vida se tornou difícil para Issinho. Seu pai, ele jamais conheceu; parentes nunca soube de nenhum. Sempre fora ele e sua mãe e agora que esta o deixou, estava sozinho no mundo, tendo ele tão somente a si próprio.

Mandado para um orfanato, tinha as piores amizades. Tais influências lhe fizeram inverter todos os valores anteriormente ensinados por sua mãe pois, completara há pouco doze anos e assim não possuía noção definida quanto ao certo ou o errado, sendo impossível definir um caminho a seguir.

Numa noite remexendo os pertences que foram de sua mãe, logo descobre uma carta de seu pai endereçada a ela antes de seu nascimento. Lendo a correspondência, o garoto descobriu segredos nunca revelados pela falecida. Seu pai mantinha a função de cônego e fundara em sua paróquia um orfanato o qual atendia às crianças carentes e órfãs.

No dia seguinte, remeteu uma carta ao padre Otacílio. Lógico, sem identificar-se como seu filho. Apenas ressaltava seu descontentamento com as instalações do orfanato que o acolheu. Não poupou também elogios ao asilo de órfãos fundado pelo padre e no término da carta pediu encarecidamente por uma transferência de orfanato.

Comovido com a correspondência do garoto, o padre em poucos dias o levou para as sagradas instalações de seu orfanato. Mesmo com os parecidos traços que o jovem herdara de seu pai, nada o padre percebeu. Seu filho agora poderia bolar sua vingança. Desde quando descobriu a existência de seu pai, a ele atribuía toda culpa das desgraças de sua vida, faltava somente decidir a forma adotada para concretizar a vingança.

Com uma semana de estadia no novo orfanato, Issinho definira o plano de vingança. Sabendo através de colegas do asilo que o cálice da igreja possuía um valor inestimável, o jovem decidiu roubá-lo. Com o objeto em seu poder, não sofreria de problemas financeiros por muito tempo, seu pai jamais viesse saber, o motivo pelo qual, aparentemente, um jovem que ele estendera a mão usou de atitude tão covarde para prejudicá-lo.

A concretização de seu plano demoraria mais algum tempo. Sua presença no orfanato era ainda bastante recente e assim, por não contar com a confiança do padre e dos colegas, optou por executar seu plano quando estivesse vivendo há algum tempo no novo lar. Essa precaução evitaria qualquer falha imprevista, fazendo-o ser desmascarado.

Issinho deixava transparecer certa arrogância perante seus colegas. Por isso eles se mantinham distantes do garoto. Apenas João não o ignorava, a cada dia a amizade entre os dois se tornava mais sólida, sendo o bastante para não lhe causar incômodo o desprezo dos outros colegas.
Fora esses pequenos problemas, gozava de uma paz de espírito muito forte naquele lar. Sem que percebesse, sua vingança vinha ficando de lado, porque a vida já não lhe transparecia ter sido tão injusta. Seu pai também não aparentava ser o monstro o qual ele enxergava nos primeiros dias e assim ia levando os dias sem maiores problemas.

Após alguns meses, o jovem viveu seu maior conflito. Issinho se deu conta de sua mudança em todos aqueles meses. Não conseguia admitir, mas o orfanato parecia ser um bom lugar para viver, o dinheiro anteriormente tão básico para a felicidade estava sendo esquecido, o garoto não podia achar uma resposta!

Sofrendo dos mais dolorosos martírios, sentia que logo uma decisão teria de ser tomada. Resolveu concretizar sua vingança. Acreditava que com o cálice nas mãos e gozando dos benefícios os quais ele lhe traria, jamais sofreria qualquer tipo de remorso.

O cálice seria roubado naquela noite. Não poderia correr o risco de adiar o roubo e por fim acabar não cometendo o crime. Enquanto a noite caía no orfanato, Issinho pôs no bolso um canivete dado por um amigo do antigo orfanato. Apanhou toda sua economia feita naqueles meses, ela serviria para pagar um transporte com destino ao município mais próximo aonde iria se desfazer do cálice por um bom preço. Apanhou por último um largo corte de pano para embrulhar o objeto e não chamar atenção.

O jovem deixou o quarto caminhando lentamente para não despertar os colegas que consigo ocupavam aqueles aposentos. Ainda devagar, percorreu todo o corredor que dava acesso à igreja.

Como o cálice era trancafiado no interior de uma caixa de ferro parafusada por detrás do altar, abriu com um pedaço de arame o cadeado. Tinha agora o objeto em suas mãos. Indo em direção ao muro para pulá-lo e abandonar os arredores da igreja, o jovem interrompeu seu movimento por ouvir uma voz a chamar pelo seu nome em suas costas, virou-se amedrontado, era seu amigo João.

João de imediato perguntou por qual motivo estava acordado e rondando as instalações da igreja. Ele não respondeu, o objeto em suas mãos denunciaria a verdadeira atitude. Da forma esperada pelo jovem, João entendeu o caso. Usou fortes argumentos para convencer o amigo do contrário e abandonar a criminosa intenção.

Os conselhos do amigo foram inúteis, o garoto se mantinha irredutível, sobrou só uma saída. João correu para cima do amigo, começando assim o confronto. Com o choque entre os dois corpos o cálice fora jogado para longe. O medo de que o barulho despertasse o padre e os colegas, fez com que Issinho pegasse o canivete do bolso. Tentava a todo custo perfurar o corpo de João.

Por descuido, Issinho acabou sendo ferido pela sua própria arma no instante em que tentava ferir o oponente. O golpe foi tão forte que ele perdeu os sentidos.

Passados alguns minutos, o jovem voltou a si. Ao abrir os olhos, teve um impulso negativo, assustando-se ao ver o padre e os demais colegas de grupo ao seu redor. Todos queriam uma explicação quanto ao ocorrido. Após ficar algum tempo em silêncio, o jovem notou que João não se encontrava entre eles, por isso ressaltou todos os detalhes do duelo apenas revertendo as ações.
Ainda hoje acredita-se, no orfanato, que Issinho é um herói e salvou com coragem o cálice da igreja.

Falso Amigo III

À frente, somente, enxergava a escuridão. Corria em linha reta sem ter qualquer destino, sentia-me como uma presa tendo de fugir dos caçadores e o único pecado que cometi fora me envolver com a pessoa errada. Carregaria esse “barco sofredor” durante o resto da minha vida.

Era impossível saber o que mais me alarmava: seria toda aquela escuridão cercada pelos zumbidos de animais ferozes? Ou o remorso por ter tirado a vida de quem há poucos instantes considerava como um dos maiores amigos que tive na vida? Certamente, não vivia um momento oportuno para chegar a uma conclusão sensata, mas nem tudo era tristeza, estava feliz em saber que a cada segundo, mais distante me encontrava dos arredores da igreja.

Correndo durante alguns minutos, algo me incomodou com maior gravidade. Dessa vez não era a consciência de ser um assassino ou o medo da floresta, e sim quando me dei conta que jamais poderia retornar ao asilo situado na igreja. Como viveria sem escutar, diariamente, os longos sermões do padre Otacílio? Nessa hora notei o grande amor que sentia pelo meu lar, não podia aceitar tê-lo perdido para sempre.

Tudo começou com a chegada de um novo garoto às instalações do orfanato. No início, mantinha-se muito sério, algo normal para alguém que acaba de chegar a um novo ambiente e não conhece ninguém. Os dias foram se passando e assim notei que o novato agia com naturalidade. Ele, de fato, era uma pessoa séria e não se aproximava de ninguém, falava com todos somente o necessário.

Essa característica o fazia diferente quanto aos outros do orfanato, e isso chamou minha atenção. Logo me aproximei de Issinho, queria conhecer sua estranha personalidade. Nos primeiros dias ele aparentou não gostar de minha aproximação, respondia minhas perguntas com poucas palavras e algumas vezes até me deixava falando sozinho.

Em poucos dias, fui conquistando sua amizade e respeito. Enfim, conhecendo melhor sua personalidade. Era difícil explicar: Ele possuía um raciocínio lógico bem acima do meu e dos outros colegas, tinha uma resposta para tudo. Às vezes até esquecia que estava conversando com alguém poucos anos mais velho.

Durante a noite, acordei por causa de um pesadelo envolvendo o padre Otacílio. Ao olhar em direção à cama de Issinho, não o vi dormindo. Quase deitei novamente para voltar a dormir, quando lembrei que naquele dia, o amigo esteve bastante diferente, talvez o meu amigo precisasse conversar um pouco.
Percorrendo o caminho de acesso à igreja, avistei meu amigo a poucos metros de distância. Chamei por seu nome. Ao se virar em minha direção, a surpresa: Issinho em mune ao cálice, provavelmente tinha a má intenção de roubá-lo. Como seu amigo, não poderia deixá-lo cometer tal erro.

Todos os meus argumentos foram em vão. Restou uma única saída. Corri para cima dele, iniciando assim nosso confronto. Para minha surpresa, ele puxou do bolso um canivete, eu fazia muito esforço, caso fosse atingido seria o fim. Tive sorte! Não possuía habilidades em manusear a arma e acabou ferindo a si próprio no peito. Quando voltei a mim, vi seu corpo sobre o chão. Fiquei amedrontado. O medo tomou proporções maiores quando vi seu sangue fluir, manchando toda sua camisa. Com as forças que restavam, pulei o muro da igreja e corri para dentro de uma mata bem próxima à igreja. Continuei correndo, sabia que agora ninguém acreditaria em mim. Não podia pagar por um crime que não cometi.

Agora correndo contra o destino, imagino a policia levando o corpo de Issinho dentro de um saco plástico de cor preta. Logo irão se espalhar pelas localidades próximas, atrás de minha captura. Quando amanhecer, todos vão falar desse maldito crime.

Buscando forças para continuar correndo, percebo que não entendo bem do que realmente estou fugindo. Poderia ser da justiça a qual me caçava para responder a um homicídio e quem sabe até dos fantasmas que deveriam atormentar meus pensamentos durante o resto de minha vida. Só há algo a fazer: aguardar o momento de minha morte para que em meu reencontro com Issinho, seja no céu ou no inferno, possamos resolver nossas diferenças.

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26 de julho de 2009

Onde está o Jason

Tcháááá, háááááááá

Atenção moçada, a brincadeira agora é a seguinte...

Onde está o Jason?

UUUUHUUUUUUUUUUU, ACHARAM?

Cuidado, bem atrás de vocês, nesse Cemitério Jason Voorhees vai te pegar!

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L'AGE D'OR

As vezes a sua vida pode mudar! Mas, as vezes também quem muda é você. Mas quando as duas coisas ocorrem ao mesmo tempo, significa que você faz parte do mundo em que vivo...

Inclusive, nada me retrata tão bem como essa canção. Ela reflete o que sinto, o que vejo e o que minha alma diz que sou!


L'AGE D'OR
Letra: Renato Russo


APRENDI A ESPERAR MAS NÃO TENHO MAIS CERTEZA
AGORA QUE ESTOU BEM, TAO POUCA COISA ME INTERESSA
CONTRA MINHA PRÓPRIA VONTADE SOU TEIMOSO, SINCERO
E INSISTO EM TER VONTADE PRÓPRIA.


Se a sorte foi um dia alheia ao meu sustento
Não houve harmonia entre açao e pensamento.

Qual é o teu nome, qual é o teu signo?
Teu corpo é gostoso, teu rosto é bonito
Qual é o teu arcano, tua pedra preciosa
Acho tocante acreditares nisso.

JÁ TENTEI MUITAS COISAS, DE HEROÍNA A JESUS
TUDO QUE JÁ FIZ FOI POR VAIDADE
JESUS FOI TRAÍDO COM UM BEIJO
DAVI TEVE UM GRANDE AMIGO
E não sei mais
Se é só questao de sorte.

Eu vi uma serpente entrando no jardim
Vai ver que é de verdade dessa vez
Meu tornozelo coça, por causa de mosquito
Estou com os cabelos molhados, me sinto limpo.

NÃO EXISTE BELEZA NA MISÉRIA
E NÃO TEM VOLTA POR AQUI,
VAMOS TENTAR OUTRO CAMINHO

Estamos em perigo, só que ainda não entendo
É que tudo faz sentido

E não sei mais
Se é só questao de sorte

Não sei mais
Não sei mais
Não sei mais.

Lá vem os jovens gigantes de mármore
Trazendo anzóis na palma da mão.
NÃO É BELO TODO E QUALQUER MISTÉRIO?
O MAIOR SEGREDO É NÃO HAVER MISTÉRIO ALGUM
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