De longe, observava-o a se aproximar. Caminhava compassadamente, tinha uma rosa em uma das mãos, enquanto que com a outra, apoiava o chapéu. Estava a algum tempo a esperá-lo, sentada no banquinho logo a frente das árvores, observando as águas do rio, enquanto a brisa fresca roçava sobre os cabelos.
Começou como mais um entre aqueles tantos encontros proibidos que o casal insistentemente se submetia. Juntos degustavam a oferenda dos deuses na plenitude de seugozo, um sentimento hibridamente involúvel na invulnerabilidade concebida por todo clima de terror que permeia na ostentação de prazer incisivamente negado.
O reencontro começou por uma profusão de abraços, olhares se entrecruzavam, amor efusivo na acepção singela, capaz de balançar os galhos da árvore, folhas secas caiam sobre os seus cabelos, num murmúrio poucoencantador. Ambos podiam experimentar de suas mentiras, ouvindo o vento emitir versos sem sentido, como pequenas peças a explanar um poema mórbido, longilíneo, soturno, para assim testar seu amor, um embrionário sentimento ilusório que anima a seu coração consumido e renegado a embriagar no mar composto por suas próprias lamúrias.
Ao se deixar sucumbir pelo calor de seu corpo, mãos se entrelaçavam, um bem instantâneo, quase clandestino. Impressionante como isso acontecia durante o tempo de um olhar, como um vício, felicidade artificial que padeceria mais tarde no instante de vê-la partir, nunca aprenderia a conviver com a dor de ter que deixá-la para trás.
Se a emoção comandasse a razão, na noite seguinte acordaria ao seu lado. Não pretendia dizer que o orgulho, como um nó na garganta amarrou suasmãos, vibrações capazes de conter seu espírito bélico, mas não apaziguar as chamas que percorriam a essência de seu âmago. Era como num filme, vê-la indo embora, acendiam-se luzes, surgiam às câmeras, só não baldava aquele tal grito, ação.
Ao fim do encontro, a distorcida recordação de quando se conheceram. Não se lembrava bem se a chuva fria ou certa disritmia calou o seu coração, o alicerce da volúpia que escorria da imaterialidade dos sonhos enegrecendo a ardidez entusiasta, fazendo-lhe recobrar valores como do beijo e não o batom. Uma gota esperançosa emanava do céu, por entre as estrelas que não mais reluziam. O véu que lhe antes cobria a face agora transparecia na figura do que nunca ousou viver. Como recompensa a afagar seus cabelos, beijava-a com todo o ardor dos cosmos, a doce plebeia lhe concede a anteriormente perdida grandeza de viver.
Começou como mais um entre aqueles tantos encontros proibidos que o casal insistentemente se submetia. Juntos degustavam a oferenda dos deuses na plenitude de seu
O reencontro começou por uma profusão de abraços, olhares se entrecruzavam, amor efusivo na acepção singela, capaz de balançar os galhos da árvore, folhas secas caiam sobre os seus cabelos, num murmúrio pouco
Ao se deixar sucumbir pelo calor de seu corpo, mãos se entrelaçavam, um bem instantâneo, quase clandestino. Impressionante como isso acontecia durante o tempo de um olhar, como um vício, felicidade artificial que padeceria mais tarde no instante de vê-la partir, nunca aprenderia a conviver com a dor de ter que deixá-la para trás.
Se a emoção comandasse a razão, na noite seguinte acordaria ao seu lado. Não pretendia dizer que o orgulho, como um nó na garganta amarrou suas
Ao fim do encontro, a distorcida recordação de quando se conheceram. Não se lembrava bem se a chuva fria ou certa disritmia calou o seu coração, o alicerce da volúpia que escorria da imaterialidade dos sonhos enegrecendo a ardidez entusiasta, fazendo-lhe recobrar valores como do beijo e não o batom. Uma gota esperançosa emanava do céu, por entre as estrelas que não mais reluziam. O véu que lhe antes cobria a face agora transparecia na figura do que nunca ousou viver. Como recompensa a afagar seus cabelos, beijava-a com todo o ardor dos cosmos, a doce plebeia lhe concede a anteriormente perdida grandeza de viver.
41 Coveiros:
Deus que coisa mais lindaaaaaa
cruzes...
o que é que eu vou comentar depois de ler essa maravilha?
é amigo, só tenho que dizer...
parabéns.
muito bom,
estais de parabéns!
Me lembra aqueles filmes de romances medievais,
até na linguagem, gosto de textos com uma linguagem menos coloquial.
e a última imagem ficou perfeita.
Muito bem escrito!
Adorei!!!
=)
Parabéns!!!
Bjosss
Nossa que encontro.
que perfeito!
Parece que você descreveu uma cena de filme...
Perfeito seu texto!
gostei da descrição dos detalhes!
bem legal e o titulo lembrou bastante uma musica '-'
so nao entendi se ela existia ou nao '-'
LINDO !
Cara, excelente narrativa! Parabéns, de verdade!
beijo=**
maravilhooooosoooo!!!
parabéns pelo blog, muuuito triiizããããõ!!!
http://lilyribeiro.blogspot.com/
muito bom, escreve muito bem. parabens
muito bom seu texto, poderia ser uma cena de filme
Nossa consegui imaginar perfeitamente como seria a cena! Excelente o texto!
Abraços!
Veio vc esreve bem d+, da raiva de ver
Nossa... Que capricho... Devia virar filme! ;) Mto boom! bjs... Muito bem escrito, sério...
po otimo blog!!!!
adorei esse poste
abçs!!!
Bonita história!!!
A moral, a ordem social, acabam com coisas lindas.
Sem contar o orgulho e a vontade de manter o que tem...
fikou muito bem feito
a imagem combinou muito com o texto^^
www.hysteria-project.blogspot.com
:D legal. como sempre!
Muito foda o texto
Gostei cara! Vc escreve bem!
ótimo conto *-*
é, perfeito ><
e a imagem ficou perfeita *-*
cada linha, trexho foi do modo que deveria ser, nada a acrescentar ou tirar
parabéns :]
HEHE
Q É ISSO CARA
GOSTEI DESSA!
historia muito bem elaborada, faz com a pessoa se transporte a cena.
legal
Cara, muito bom. Adorei.
Tô te acompanhando.
http://tallysween.blogspot.com/
Me acompanha também? :D
Caraca, muito bom!
Cada vez que venho aqui me surpreendo mais!
Parabpens mesmo cara!
bem legal o texto, e a foto também ilustrou perfeitamente.
parabéns!
se puder, passa no meu blog
anpulheta.blogspot.com
O texto é muito bom, história de um amor impossível como nos velhos filmes.
amor impossivel...amor escondido...quando aas 2 pessoas se encontram ninguem consegue separar...muito bom o texto...
Cara, é bem maneira a forma que escreve...
toda essa linguagem rebuscada é bem característico
de um cenário dark! muito maneiro o texto!
mto bom mesmo!!!
seu texto está muito bom! ou melhor, sua fábula...
eu nunca tinha lido uma fábula com o tema amor, tá de parabéns
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visite-me?
http://cafecombatata.blogspot.com/
Caramba, isso que não sou um apreciador da leitura...acabou prendendo minha atenção do início ao fim!!!
Conseguiu um novo seguidor...e muito obrigado pela visita em meu blog!!!
Amei *-*
Poucos contos/textos nos fazem imaginar o cenário.
Beijos
Guarda-chuva vermelho
Só acho que há horas que exageras no vocabulário. Bela imagem.
Vou tentar Nikku, rs, revio naum conseguir, rs
emocionante O.0
adoro contos
vc escreve muitooo bm
parabens!
Lindo! *__*
Querido amigo avassalador...
Já sabe que somos fãs de suas postagens... não vou ficar me repetindo ok.
Super mega hiper avassalador sucesso pra ti!
"Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!"
Po***a q moral velho.. xick pra dedeu. ta d parabens, aki entre nois (foi vc q escreveu)? parabens
Perfeito!!!!!!!!!!
Você consegue colocar o leitor na cena, nos sentimos o gosto de viver isso.Parabéns querido. Lindo mesmoooooooo.
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