No começo, trocaram olhares em uma praça
Após 56 anos planejam se casar...
Esse não é necessariamente um “SeNTia qUe La VeM a EsToRRRia”, entretanto também é uma história, ou mais precisamente "estória" se assim preferirem. Para toda narrativa existe um ou vários inícios, relevante mesmo é estabelecer um desfecho feliz!
Tudo começou a 56 anos, em uma cidadezinha do interior chamada Dom Pedrito. Seu nome era Eremito Andrade Campos, estudante de um colégio de padres. Já ela se chamava Neila Fontoura Farinha e cursava uma unidade de ensino dirigida por freiras. O que ambos tinham em comum? Nada, até que a sina cruzou seus caminhos, quando o casal se entreolhou na praça central. A relação seguia adiante. Dias depois, marcaram de ir ao cinema, era o encontro perfeito, a chance que tanto espera e um beijo enfim... NÃO aconteceu! Ele próprio recorda o episódio, ao pedir, ela simplesmente negou. "Fui avançado para a minha época", confessa.
No instante que se pensa,"tudo está perdido!", heis que logo surge um fato inédito e meramente nos deixa, BASTANTE pior! Como se não bastasse à decepção pela negativa, ter visto desprezado seus ímpetos de carinho, estava fadado também a conviver com a dor da rejeição. À noite, ela mandou um recado, dizendo unicamente, que não queria namorá-lo – tô até chorando aqui, podendo ver fielmente a intensidade de sua dor!
Acontece que o tempo passou. Campos acabou se mudando para Santa Maria, entrou para a Brigada Militar, foi casado duas vezes, teve três lindas filhas – o linda é por minha conta -, e ficou viúvo. Já estava me esquecendo de Neila, que blasfêmia! Afinal ela é parte fundamental da história. A garota permaneceu em Dom Pedrito, onde se casou, divorciou-se e dessa união nasceu um casal e outra filha. Campos conta que passados tantos anos, durante toda sua vida, nunca - sem dramaticidade -, a esqueceu, "Tive um casamento conturbado e, por incrível que pareça, essa história me marcou e sempre lembrava dela".
Nem em seu sonho mais profundo, Eremito imaginava que a encontraria novamente. No entanto, após a morte de sua segunda mulher, a filha resolveu criar um perfil no Orkut. No ano passado, Neila, bem na base do por acaso – e ainda tem gente que não acredita em destino -, viu a foto de Campos na página de uma amiga, relutou a princípio, mas resolveu enviar um recado. Nessa época, ela passava por um período de profunda depressão, ocasionada pelo cigarro, porque há pouco teve de abandonar o fumo. "Para ser sincera, eu nem lembro dessa tal história do beijo. Em nenhum momento passou pela minha cabeça algo a mais, porque tinha uma mulher abraçada com ele na foto", conta Neila. "Escrevi só 'Será que tu és o Eremito, que conheci há mais de 50 anos em Dom Pedrito'?".
O senhor Campos não perdeu tempo, respondeu de imediato o recado, e quando menos se esperava os dois começaram a conversar pelo MSN. "Aí fiquei sabendo que a filha colocou a foto com a mulher dele, que faleceu, como forma de uma homenagem a mãe. Hoje, nós dois usamos fotos juntos", lembra. O reencontro, nesse caso no mundo real, aconteceu em fevereiro deste ano.
O resto até vocês já podem imaginar. Como reza a lenda, o homem é impulsionado por seus devaneios. Campos não perdeu tempo, voltou e logo cobrou aquilo que lhe havia sido negado há 56 anos e dessa vez enfim, um beijo... ACONTECEU! E engana-se quem pensa que a relação se limitou a meros fluídos bocais, tanto que agora Eremito se divide entre a casa de Santa Maria, onde mora com uma filha, e Dom Pedrito, residência da namorada.
O casal tem muitos planos. Além de viagens para aproveitar "juntinhos" o frio dessa época do ano no Sul do país e acreditem, estão planejando se casar. "Não dá para perder muito tempo", diz Neila. O plano é oficializar a união no ano que vem e se depender do apoio dos filhos, o sonho não vai demorar para virar realidade. "Duas filhas minhas moram em outras cidades e sempre se preocupavam. Agora, tenho um companheiro maravilhoso", comemora Neila.
Final feliz, certo? No fim, uma certeza ou de repente uma lição, garotos tomem muito cuidado com seus desejos e as meninas pensem duas vezes ao negar um pedido. Certos sonhos, mesmo que passem 50 anos, podem sim se realizar, sobretudo em um período, onde um "reles" beijo pode ter um significado todo especial.
Tudo começou a 56 anos, em uma cidadezinha do interior chamada Dom Pedrito. Seu nome era Eremito Andrade Campos, estudante de um colégio de padres. Já ela se chamava Neila Fontoura Farinha e cursava uma unidade de ensino dirigida por freiras. O que ambos tinham em comum? Nada, até que a sina cruzou seus caminhos, quando o casal se entreolhou na praça central. A relação seguia adiante. Dias depois, marcaram de ir ao cinema, era o encontro perfeito, a chance que tanto espera e um beijo enfim... NÃO aconteceu! Ele próprio recorda o episódio, ao pedir, ela simplesmente negou. "Fui avançado para a minha época", confessa.
No instante que se pensa,"tudo está perdido!", heis que logo surge um fato inédito e meramente nos deixa, BASTANTE pior! Como se não bastasse à decepção pela negativa, ter visto desprezado seus ímpetos de carinho, estava fadado também a conviver com a dor da rejeição. À noite, ela mandou um recado, dizendo unicamente, que não queria namorá-lo – tô até chorando aqui, podendo ver fielmente a intensidade de sua dor!
Acontece que o tempo passou. Campos acabou se mudando para Santa Maria, entrou para a Brigada Militar, foi casado duas vezes, teve três lindas filhas – o linda é por minha conta -, e ficou viúvo. Já estava me esquecendo de Neila, que blasfêmia! Afinal ela é parte fundamental da história. A garota permaneceu em Dom Pedrito, onde se casou, divorciou-se e dessa união nasceu um casal e outra filha. Campos conta que passados tantos anos, durante toda sua vida, nunca - sem dramaticidade -, a esqueceu, "Tive um casamento conturbado e, por incrível que pareça, essa história me marcou e sempre lembrava dela".
Nem em seu sonho mais profundo, Eremito imaginava que a encontraria novamente. No entanto, após a morte de sua segunda mulher, a filha resolveu criar um perfil no Orkut. No ano passado, Neila, bem na base do por acaso – e ainda tem gente que não acredita em destino -, viu a foto de Campos na página de uma amiga, relutou a princípio, mas resolveu enviar um recado. Nessa época, ela passava por um período de profunda depressão, ocasionada pelo cigarro, porque há pouco teve de abandonar o fumo. "Para ser sincera, eu nem lembro dessa tal história do beijo. Em nenhum momento passou pela minha cabeça algo a mais, porque tinha uma mulher abraçada com ele na foto", conta Neila. "Escrevi só 'Será que tu és o Eremito, que conheci há mais de 50 anos em Dom Pedrito'?".
O senhor Campos não perdeu tempo, respondeu de imediato o recado, e quando menos se esperava os dois começaram a conversar pelo MSN. "Aí fiquei sabendo que a filha colocou a foto com a mulher dele, que faleceu, como forma de uma homenagem a mãe. Hoje, nós dois usamos fotos juntos", lembra. O reencontro, nesse caso no mundo real, aconteceu em fevereiro deste ano.
O resto até vocês já podem imaginar. Como reza a lenda, o homem é impulsionado por seus devaneios. Campos não perdeu tempo, voltou e logo cobrou aquilo que lhe havia sido negado há 56 anos e dessa vez enfim, um beijo... ACONTECEU! E engana-se quem pensa que a relação se limitou a meros fluídos bocais, tanto que agora Eremito se divide entre a casa de Santa Maria, onde mora com uma filha, e Dom Pedrito, residência da namorada.
O casal tem muitos planos. Além de viagens para aproveitar "juntinhos" o frio dessa época do ano no Sul do país e acreditem, estão planejando se casar. "Não dá para perder muito tempo", diz Neila. O plano é oficializar a união no ano que vem e se depender do apoio dos filhos, o sonho não vai demorar para virar realidade. "Duas filhas minhas moram em outras cidades e sempre se preocupavam. Agora, tenho um companheiro maravilhoso", comemora Neila.
Final feliz, certo? No fim, uma certeza ou de repente uma lição, garotos tomem muito cuidado com seus desejos e as meninas pensem duas vezes ao negar um pedido. Certos sonhos, mesmo que passem 50 anos, podem sim se realizar, sobretudo em um período, onde um "reles" beijo pode ter um significado todo especial.
21 Coveiros:
Deus que história linda, maravilhosa narrativa
Belissimo texto rafa, linda a história
Pô, bonita a história.
Pelo menos a internet serviu para alguma coisa na vida desse casal rs.
HAHAHA caramba, eles se reencontraram por Orkut, e tem gente que diz que é inútil... HAHA. Apesar de ser um história e vc apenas estava narrando, o fez muito bem, parabéns.
Open Mic: www.gqjunkes.blogspot.com
até concodo que a história é curiosa, mas...o que realmente sobressaio foi sua qualidade narrativa
Você conseguiu dá uma sintonia maior a essa história.Tá perfeito, Adorei.
Obs:Eu acho que essa história me lembra alguma coisa, kkkkkkkkkkkkkk. Bjos menino
o amor é lindo... ai ai... rs!
nunca eh tarde D+ mais pra se achar um grande amor rsrsrs
nunca eh tarde D+ mais pra se achar um grande amor[2]...
kRA MTO BOA A HISTÓRIA, E VC NARROU MTO BEM...Parabéns pelo blog!=D
Geeeeeeeeeeente :O
Que coisa mais mais mais...mais surreal (?)
Será que um dia isso acontece comigo? Acho que nao, meu azar é demais.
E tu narrou a parada de um jeito bem maneiro :D
História bonita... Antes tarde do que nunca
Que história curiosa. Parece até coisa de novela.
O mais interessante é o fato de serem idosos navegando na internet.
Certas coisas tem que acontecer e nada pode impedir. Adoro histórias assim, mostra que algo além do banal [sexo,bagunça e balada] existe ainda,mesmo que seja anos e anos depois.
Há coisas que acontecem e fico chocada como realmente é coisa do destino...Tem gente que não acredita mas,eu acredito e vivo bem assim.
Pretendo voltar aqui sempre...
adoreeeeeei!!!!! O amor existe de verdade,e quando é pra ser seu ngm tira!!! :D
SE puder passe no meu blog
www.ameninax.blogspot.com
beijos
Opa! è uma história de vida que merece ser contada em forma de reportagem na TV.
Abraço
aiiiiii, tbm quero encontrar a tampa da minha panela! só espero que nao demore 56 anos... o_O
abraço
linda história! Dá ate para escrever um livro, narrado por alguém como você.
Parabens.
Brigado Lúcia
O destino é implacável,quando é para ser não adianta.Bela história!
que história linda mesmo, o amor sempre vence, eu acredito no amor!
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