26 de junho de 2009

Trevas


Trevas

Trevas que se abatem sobre o ser
Âmago sentimento de solidão
Como corvos a devorar a plantação
Que só me querem a morte.
Tenho não chorar,
Tenho de lamentar.


...


...

Mundo rodeado em sombras
Trevas iluminam a doce, querida escuridão…
Procuro neste imenso
Talvez um pouco de amor…
Não desisto de amar.
Não desisto quando algo cai,
Quando ambos sangramos
Por vocábulos mais duros.

De mãos dadas com a morte
Pelas inúmeras tempestades
Procurar conforto para o ódio no coração
Triste sentimento navegante
Na escuridão da lua que permeia…
Caminhando ao som de um rio voraz
Andando pelas léguas do vazio…
Preso nesta imensa liberdade
Asas da imaginação
Apenas uma falsa e hedionda fonte de razão…
P’ra matar e viver…

Sou fantasma no meio deste imenso
Do nosso jardim mais belo
Do nosso olhar mais verdadeiro.
Escuridão absolutamente imortal...
Vento de agonia, tão puro e fraco
Imensa dicotomia…
Nesta prisão
Parcialmente imparcial.

Sítio imenso e frio…
Basta-me fechar os olhos,
Enfrentar as trevas
Amar-te puramente
Caindo no nosso sono mais eterno.
Caído, destroçado em maldição…
Triste e esfaqueado em perdição

2 Coveiros:

Lara Veiga disse...

FORTEEEEEEE, PROFUNDOOOOOOOO

BONITOOOOOO

Anônimo disse...

LINDO, PERFEITO... PARABÉNS, TRADUZ TUDO O QUE EU SINTO. <3

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