Sátiras mancomunadas e uma surpreendente dose de bom humor. Com um roteiro sucinto e condensando de forma prática todo conteúdo em meio a diversos níveis de informação. Nessa perspectiva é que se estabelece o cenário de “A vida de Brian”, a perfeita combinação proposital de longa-metragem controverso, devido à proposta de mistura e inversão de valores como comédia com temas religiosos.
Sendo o segundo filme da franquia Monty Python, a produção datada de 1979 se desenvolve na perspectiva de uma sátira anárquica, sobre a visão “Hollywoodiana” em relação a temas bíblicos e religiosidade. A perspectiva fílmica é “inventosa” e ousada. A trama narra a trajetória de um sujeito da Judéia que vive uma vida paralela a de Jesus Cristo e se alia a grupos contra o domínio romano. A alternativa e pífia realidade, é concebida logo nos primeiros minutos, começando com a Palestina do ano 1 d.C., onde três reis magos trazem presentes à mãe de Brian, confundindo-o com o menino Jesus que coincidentemente veio ao mundo no mesmo dia, exatamente na manjedoura ao lado, uma passagem deveras interessante e engraçada, que no fim não passou de um mero engano do acaso, afinal a história real não podia ser alterada, certo?
As coincidências acerca de Cristo não pararam na inoportuna origem do nascimento. O cenário agora é a Judéia, ano 33 D.C., período de proliferação do caos, época de pobreza absoluta, repleta de messias e seus fiéis seguidores.O conflito se institui na presença dos romanos tentando promover algum tipo de ordem. E no intrínseco dessa montagem, a figura de Brian Cohen, personagem do brilhante Graham Chapman ,que a cada cena interage com o plano de fundo perfeito para contextualização da película se desenvolver, a maestria se atribui a participação iminentemente constante do grande elenco (John Cleese, Eric Idle, Terry Gilliam, Terry Jones, Michael Palin e o próprio Chapman), todos se alternando acerca de múltiplos papéis em função da trama, obviamente com Bryan envolto e diretamente centrado.
O grupo encarna tudo e a todos, brilhando nas veias de personagens como ex-leprosos, Pôncio Pilatos, profetas malucos, centuriões romanos e até atos de crucificação. Esses criteriosamente inseridos na perspectiva da obra, colaborando devidamente para esse universo político, uma atmosfera de âmago pensante, dentro de um senso crítico abalizado em uma unidade temática completa.
Na segunda metade do longa, uma multidão de pessoas pensa que ele é o salvador da humanidade e seguem-no como um grande sábio, um relutante candidato a messias que se torna importante devido a uma série de situações absurdas e adversamente satíricas no panorama hilariante. Meras coincidências, Brian jamais quis posar como o tal, embora que na base do sem querer, proporciona amplas oportunidades para todo o grupo, sem a intenção de realmente causar essa impressão, no íntimo deseja apenas se ver livre de toda aquela gente.
O protagonista desconhecia, contudo era um predestinado a própria sorte e acaba por viver cenas bíblicas e ter que enfrentar desafios semelhantes aos do Messias - o que naturalmente se resume a sátiras essencialmente cômicas. A malfadada jornada começa logo depois de crescido, quando decide se engajar em mais um dos muitos grupos revolucionários que se opõem ao domínio romano. Após tentar seqüestrar a mulher de Pôncio Pilatos com sua corja de comparsas, acaba sendo confundido com um Messias pela população, ávida e aflita por um seguidor, carente de um herói a quem depositar seus ímpetos de esperança, uma concreta e verdadeira liderança religiosa.
Um épico eterno e vislumbraste! Monty Python proporciona um leque de chacotas inverossímeis, um repertório vasto e inteligente a respeito dos causos bíblicos e da intolerância religiosa. O roteiro é bem concebido como amostra produtiva, atingindo uma condição maior e inspiratória, delimitando bem os conteúdos argumentativos em meio a uma gama diversa de opções. Uma linha teórica é mantida, sem consentir que tudo se converta em uma grande mixórdia. Apesar de um opúsculo panfleto paródico, o título também deve ser tencionado fora dos moldes picarescos, o clima de surto coletivo é conferido às necessidades corriqueiras, a vida real também é uma lousa, a arte do encontro em meio ao desencontro desenfreado, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa apagar o causo uma vez escrito. O desafio eventual , o dilema de estipular o verdadeiro significado, chamado mistério da vida.
Em “A vida de Riam”, a existência não passa de uma oportunidade de encontro e só depois da morte se constitui a junção, estando explícito nas entrelinhas e também os corpos têm puramente o abraço, as almas auferem o enlace.
12 Coveiros:
Lindo texto anjo meuuuu
Agorasim comentario certo acerca do filme certo que por sua culpa, acabo de comprar
Cara morri de rir com os dois videos agora vou ler o texto, RS
Realmente sensacional
Legal o blog
;)
to te seguindo, me segue tbm se gostar do meu blog
=)
http://www.alinepaim.com
muito engraçado os videos ! amei o blog parabéns !
quando puder passa lá http://dalelerodrigues.blogspot.com/
Apesar de ser um texto longo, foi muito bem explicado.
Parabéns.
Abraços.
Muito bacana esse texto!! gostei!!
abraço
Mto lindo seu blog, adorei!!!
Parabéns pelo bom gosto!!!
Sensacional...
Parabéns!!!
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