O João amava a Maria... e a Maria... bom, a Maria...
Nas pegadas da amabilidade, afinal quanto tempo se leva para encontrar um amor verdadeiro? Talvez não muito, quando se parte do ponto que o princípio ativo desse demônio conhecido como amor, vem de dentro para fora. O sentimento já habita o íntimo e se prolifera em ritmo constante, às vezes desenfreado, bastando apenas se deparar com um tolo e o elegermos como súdito desse tesouro (erário) em clima de maldição. Não importa, o desafio maior é encontrar alguém disposto a asilar nossos ímpetos de afabilidade.
O procedimento é distinto, o critério de escolha pode beneficiar candidatas de diversos tipos. As mais populares, inteligentes e quem sabe as gostosonas em meio a seus cabelos cacheados, acompanhados pelas pernas avantajadas. Também tem as carentes ou as mais tímidas, aquelas bem ricas também apresentam bons atrativos. Mas claro, para variar, logo se encantou e acabou preferindo a esquisita e contraditória, atraído simplesmente pela indiferença que exibia em cada minuciosa atitude, o olhar contido, jeito rude, comportamento arredio, servindo para denunciar o medo, carência e, sobretudo, solidão. Ela procura alguém que lhe cuidasse e ele almejava quem quisesse se deixar proteger.
O diálogo e a cumplicidade nunca foram os pontos fortes, eram suprimidos pelo encantador clima de disputa, afinal formavam um casal (a)normal, ansiando elementos modernos para fomentar a relação ardilosa. Ambíguos, o alimento eram as suas brigas e discussões variadamente fúteis. O murmúrio encantador renegava os campos abstratos e figurava como uma condição mais concreta, por meio da ausência de humor que ostentava, unidos as brincadeiras idiotas que fazia uso, que misturadas a plenitude do gozo, acabavam apenas referendando mais um experimento hilário naquele malfadado casamento.
A beleza não lhe era ausente, embora peculiar, constantemente ofuscada pelo semblante nefasto e a índole inconstante. Mas, aparentemente, a resultante desses defeitos era positiva. Ele nunca mentiu quando disse que a amava, porque talvez não compreendesse o seu modo de amar. Seus olhos vislumbravam uma espécie de latria que dialogava com devoção e excessiva obsessividade. No entanto, possuía um lado mais puro, romantizando milhares de ilusões, com direito a fatos jamais acontecidos, fingindo acreditar nas mentiras que inventa, deletando o que nunca existiu, por ser vitimado por uma saudade que assombra, um desprezo que condena, um amor que só destrói.
Definitivamente, os fim não justificam os meios, não há como abortar da maldição que o cerca. Também não importa quantas vezes se abandonem, dará posteriormente um jeito de trazê-lo de volta. E retomará o desafio, mesmo sabendo que nada poderá fazer para ajudá-la, alterando o fatídico cenário de dor e desvelo, padecendo do vazio que a cerca, o palco da iminente derrota está erguido, nunca imprimindo qualquer mudança significativa.
Sim um amor, acometido pelo desgosto da incerteza, nunca saberá ao certo a qual das duas incide o sentimento, na personagem real ou diante de uma figura dramática criada por seu inconsciente insano, ligada ao seu íntimo fantasioso. Desconfia estar loucamente apaixonado por uma extensão de sua mente que não se sabe bem como, resolveu habitar sem permissão o corpo dela.
Certeza é que no fim, ambas, a real e aquela correspondente ao seu pensamento, não precisam mesmo desse amor, apego e dedicação, que ousou jurar que lhe pertenceriam para sempre.
PS:Uma relação intrínseca e misteriosa que está muito além de uma reles concepção de estilo literário.
O procedimento é distinto, o critério de escolha pode beneficiar candidatas de diversos tipos. As mais populares, inteligentes e quem sabe as gostosonas em meio a seus cabelos cacheados, acompanhados pelas pernas avantajadas. Também tem as carentes ou as mais tímidas, aquelas bem ricas também apresentam bons atrativos. Mas claro, para variar, logo se encantou e acabou preferindo a esquisita e contraditória, atraído simplesmente pela indiferença que exibia em cada minuciosa atitude, o olhar contido, jeito rude, comportamento arredio, servindo para denunciar o medo, carência e, sobretudo, solidão. Ela procura alguém que lhe cuidasse e ele almejava quem quisesse se deixar proteger.
O diálogo e a cumplicidade nunca foram os pontos fortes, eram suprimidos pelo encantador clima de disputa, afinal formavam um casal (a)normal, ansiando elementos modernos para fomentar a relação ardilosa. Ambíguos, o alimento eram as suas brigas e discussões variadamente fúteis. O murmúrio encantador renegava os campos abstratos e figurava como uma condição mais concreta, por meio da ausência de humor que ostentava, unidos as brincadeiras idiotas que fazia uso, que misturadas a plenitude do gozo, acabavam apenas referendando mais um experimento hilário naquele malfadado casamento.
A beleza não lhe era ausente, embora peculiar, constantemente ofuscada pelo semblante nefasto e a índole inconstante. Mas, aparentemente, a resultante desses defeitos era positiva. Ele nunca mentiu quando disse que a amava, porque talvez não compreendesse o seu modo de amar. Seus olhos vislumbravam uma espécie de latria que dialogava com devoção e excessiva obsessividade. No entanto, possuía um lado mais puro, romantizando milhares de ilusões, com direito a fatos jamais acontecidos, fingindo acreditar nas mentiras que inventa, deletando o que nunca existiu, por ser vitimado por uma saudade que assombra, um desprezo que condena, um amor que só destrói.
Definitivamente, os fim não justificam os meios, não há como abortar da maldição que o cerca. Também não importa quantas vezes se abandonem, dará posteriormente um jeito de trazê-lo de volta. E retomará o desafio, mesmo sabendo que nada poderá fazer para ajudá-la, alterando o fatídico cenário de dor e desvelo, padecendo do vazio que a cerca, o palco da iminente derrota está erguido, nunca imprimindo qualquer mudança significativa.
Sim um amor, acometido pelo desgosto da incerteza, nunca saberá ao certo a qual das duas incide o sentimento, na personagem real ou diante de uma figura dramática criada por seu inconsciente insano, ligada ao seu íntimo fantasioso. Desconfia estar loucamente apaixonado por uma extensão de sua mente que não se sabe bem como, resolveu habitar sem permissão o corpo dela.
Certeza é que no fim, ambas, a real e aquela correspondente ao seu pensamento, não precisam mesmo desse amor, apego e dedicação, que ousou jurar que lhe pertenceriam para sempre.
PS:Uma relação intrínseca e misteriosa que está muito além de uma reles concepção de estilo literário.
32 Coveiros:
Muito bom texto
Caraca no início eu juro que pensei que ia me bater com um texto agua com açucar e quando começo a ler vejo que se trata de um experimento altamente amargo!
Realmente vc foi muito bem nesse texto
O amor é esquisito, neh? Quando me apaixonei de verdade, o cara era totalment o oposto de mim: responsável, saudável e adorava frequentar academia. Bem, eu so o contrário, principalmente na parte do saudável. Ficamos juntos por cinco anos, mas, aos trancos e barrancos, porque era um relacionamente instável. Ao final, não deu certo. E estou solteira agora... enfim... boa crônica!
Eu morri de rir com esse trecho e uma parte e fiquei deprimido em outra! Vc consegue passar de situações opostas como alegria e tristeza com muita facilidade. "Desconfia estar loucamente apaixonado por uma extensão de sua mente que não se sabe bem como, resolveu habitar sem permissão o corpo dela."
Foda demais
Adorei o estilo de linguagem que você escreve, com algumas ironias suaves, sempre mostrando seu lado crítico! Aliás, a imagem do blog é mto inteligente :)
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Se puder retribuir:
http://entendaque.blogspot.com
No início vc colocou a Maria como uma espécie de vilã... Mas no decorrer do texto, para nossa surpresa, vc tb mostrou que o amor de joão talvez seja irreal e tb tinha certa instabilidade... A frase proximo do fim tb é muito forte, de ambas as marias que João ama não precisarem do seu amor!
Bela explanação garroto!
Amor verdadeiro?
Só encontramos na maturidade, depois dos 20
antes disso, só namorico.
mil parabens pelo blog que ta interessantissimo
continua escrevendo mais que tamos de olho,kk
passa no meu brog di coisitas tb
beijins
http://dicasdaafrodite.blogspot.com/
amor e ódio as vezes se coincidem! AS VEZES
voce escreve muito bem..=)
muito bom.. não é sempre q se encontra textos tão ricos em vocabulario..
Caraca, kkk, que daora
daora o post brother... sucesso aii
Abraços
Sempre curti o que você escreve quando expressa sua realidade.
Amei os quadrinhos! A mônica e o cebolinha sempre se estranharam. E hoje assumiram que se amam.
Seu texto é bem interessante. Demonstra bons sentimentos. Mas, transmiste dúvidas.
Essa parte "Certeza é que no fim, ambas, a real e aquela correspondente ao seu pensamento, não precisam mesmo desse amor, apego e dedicação, que ousou jurar que lhe pertenceriam para sempre"
Mostra que você ama o que idealiza e não o que vê. Cuidado! Para não se tornar um "pai", se interesse em ser amado como homem.
Espero que tenha me entendido.
Torço muito por você! Encontre seu amor. E escreva sempre belos textos!
Olá!
Em primeiro lugar, criativo. Um olhar muito masculinizado, é verdade, mas criativo. Bem adaptado ao contexto, bem expresso nas palavras. Um amor assim pode dar certo? Eu acredito que possa... afinal, as pessoas mudam. A menina arredia pode se transformar na linda moça de amanhã.
Excelente texto!
muito legal o seu blog
http://www.baballoose.blogspot.com/
haha legal o texto :)
http://inodiadebk.blogspot.com/
Caraca esse texto parece mais real veio, um desabafo. Ela traz ele de volta, ele aceita o desafio e não imprime qq mudança, por isso ela n precisa do amor que ele lhe dá! nè isso mesmo?
kkk cruz credoooo
sou coveiro nao,kkk
http://dicasdaafrodite.blogspot.com
Realmente, concordo.
Escrever parece fácil lindo os seus textos... Vc parece um escritor profissional kra!
Mas pega leve na amargura, o amor tem seus encantos!
Gostei mto da forma como conduziu o texto.
Escreves mto bem!
Abraços, Anna
http://anna-gabby.blogspot.com/
Engraçado, a primeira imagem que eu vi foi a morte e a segunda o cebolinha! eoieioeoieioei Muito bom seu texto! parabéns
de uma passada no meu blog!
http://pocants.blogspot.com/2011/06/teste-video.html#comments
te te seguindo, segue lá!
Nossa..que texto! Não vejo amor da maneira como foi exposta, aliás, não acho que amor seja uma fórmula matemática ou receita de bolo, onde você joga os números ou ingredientes, mistura, para chegar a um resultado lógico, mas seu texto é bastante interessante.
http://estacaoprimeiradosamba.blogspot.com/
PO adorei a linguagem, o jeito q vc escrve, muito bom, falo bem do amor kk.
Muito bonito o texto, pra variar viu! Agora senti tb um certo clima de desabafo, ironia sutis, bem ao estilo rafael Heleno.
Seja qual for o prob te rende muitos bons textos! Tava com saudade dessas produções já!
Também acho que foi um desabafo, não sei o que dizer, por não pensar assim, mas se expressou graciosamente!
Poucos conseguem criar um desabafo com tanto estilo em Rafa!
muito bonito o texto !
da uma passadinha lá ntimentalgirls.blogspot.com , bjos ;*
NOSSA! Essa foi a primeira coisa que passou na minha cabeça assim que me pus a ler! o texto tem minuciosidade e é sim um desabafo sem dúvidas!
Sabe, posso ser honesta, se isso não foi realmente uma divagação literária, ou seja, se realmente faz parte de um desabafo real, adoraria saber o que a tal Maria pensou disso, hehehe, juro que gostaria!
Eu vi alguém citar uma frase interessante que me fez lembrar de seu texto:
" O Amor é contraditório, nem sem amamos que devemos."
Profundo!!!
" O Amor é contraditório, nem sem amamos que devemos." II
Esse texto mostra a triste essencia do que realmente se tornou o dia dos namorados!
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