“A energia de uma configuração nuclear é dada pelo valor de expectativa do núcleo hamiltoniano com um número N de nêutrons e P de prótons. A fusão ocorrerá se a energia de fusão for menor do que a energia dos dois núcleos. Nossa tarefa é verificar se a dinâmica ditada pela interação...”. Antes de prosseguir, vejo-me obrigado a fazer um óbvio questionamento, alguém aqui está entendendo alguma coisa? Confesso que logo quando me deparei com esse conceito, também fiquei desnorteado. Relaxem, não teremos de desvendar os caminhos desse labirinto e menos ainda, apelar para os físicos aqui de plantão sepultados no Cemitério. Mas do que se trata afinal?
Essa é uma passagem do filme I.Q., (1994), que dirigido por Fred Schepisi no Brasil foi traduzido como “A Teoria do Amor”. Lembro bem quando há alguns anos, deparei-me com esse exato trecho do título, era uma madrugada qualquer, exibido em uma dessas seções de filme da Rede Globo como religiosamente se sucede durante todas as madrugadas. Embora tenha pegado o “bonde andando”, a produção até pareceu interessante. Não assisti o início e também acabei dormindo antes do último ato.
Para minha alegria, graças a uma coisa chamada INTERNET, consegui achar a tal película e encerrar o ciclo. E não adianta dizer, AHHHH, como de costume vou sim compartilhá-lo com todos vocês.
A história por si só é intrigante. Uma brilhante aluna da Universidade de Princeton está muito perto de se casar com um conceituado professor. No entanto, seu tio – PASMEM! – ninguém menos que o famoso Albert Einstein, não vê com bons olhos essa iminente união. Agora inicia o conflito, antes uma rápida ponderação, peço que se levante da tumba quem não conhece o gênio Einstein, como um exímio científico. Entretanto, desafio qualquer um que tenha ouvido falar ou meramente imaginado a figura de Einstein com preceitos digamos mais, casamenteiros!
Incorporando o famoso físico, o saudoso Walter Matthau, no brilhantismo de um de seus últimos grandes desempenhos, assumi bem a ingrata missão de precisar resolver um acaso familiar, baseado em induzir sua espirituosa sobrinha Catherine, vivida por ninguém menos que Meg Ryan, a se afastar de seu gorducho noivo inglês e cair nos braços de seu par perfeito, o voluntarioso mecânico Ed, brilhantemente interpretado por Tim Robbins.
Os fatores que impulsionaram esses até então estranhos dotes em Einstein... Foram simplesmente por acreditar que sua sobrinha seria mais feliz ao lado de Ed – o mecânico se apaixonou pela moça quando o procurou para resolver um problema no carro -, e principalmente baseado na certeza que ela possuía suficiente pendor para dar uma contribuição à sociedade muito maior do que se casar e ter vários filhos. Einstein decide então atuar como uma espécie de cúpido, no sentido literal e não se enganem porque o desafio está longe de ser dos mais fáceis. O cientista terá de desenvolver métodos, com direito a intensa queima de neurônios para transformar o rapaz simplório em um brilhante e imponente gentleman.
O filme é ambientado nos anos 50. Na proposta de uma película que superou os seus 15 anos de produção, denota envolto de perspectivas fílmicas diferentes dos conceitos modernos em comédia romântica. A narrativa, em certos momentos, beira uma lentidão exacerbada e gradativamente seu ritmo é retomado, gerando uma perfeita e surpreendente amostra de capacidade em transportar o espectador para o interior do objeto proposto.
O experimento é ousado, inserindo a cada cenário com precisão, elementos teóricos, exibindo comprometimento com a veracidade, na vazão constante ao sucesso de Einstein. O filme se destrincha dentro de uma surpreendente abordagem, lendas teóricas, causos populares, religião e até as lendas da vida. Tudo devidamente condensado e fielmente distribuído no enredo e o plano de fundo que garante essa junção perfeita, claro, é a comédia aliada a uma boa dose de veia romântica. Talvez aquilo que era para ser uma grande brincadeira inventiva, acabou retratando até com certa exatidão uma sociedade ansiosa por informações, onde as perguntas guiavam a sociedade muito mais do que propriamente as respostas. E até com capacidade de discernir a personalidade do físico, a caracterização não deve ser concebida ao pé da letra, o desafio é identificar o fio de veracidade, formando uma própria opinião.
Durante as cenas, um misto de questionamentos interessantes, postulado dentro de um suntuoso universo onde tudo pode ocorrer por mero acaso incidental. Por isso está intrinsecamente contido alto grau de complexidade, indagações que se não respondidas, interagem de modo perfeito a um campo poético muito bem adequado, uma perspectiva de amor impossível, cercado por dor e nostalgia impendente.
Outro atrativo é o modo como o título, mesmo que ficcional, propõe-se a desvendar um lado mais humano entre tantos atributos de Einstein. Isso fica bem evidenciado nos estudos teóricos, que faz contraste direto ao drama da vida, centrado a toda maravilhosa experiência de se viver. É exibida uma figura do físico perdido entre os seus preceitos, procurando redescobrir o real valor de todas as suas teorias em meio à própria razão que o assola, inclusive o mesmo chega a admitir que todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos não se faz realmente útil para a vida.
Por fim, uma mostra de que conjeturas distintas, uma vez unidas, podem resultar em uma única proposição. A narrativa é até simplória, a qualidade do conjunto da obra não está contida no jogo de cena e muito menos em seu desfecho final, mas sim nos elementos que diretamente os englobam, que seriam as entrelinhas aportadas, a exemplo da atração à distância, que ocorre insistentemente entre os protagonistas. Porque em I.Q., simplesmente a maior descoberta de Albert Einstein, foi a teoria do amor.
Nesse vídeo um pouco o universo do filme:
Essa é uma passagem do filme I.Q., (1994), que dirigido por Fred Schepisi no Brasil foi traduzido como “A Teoria do Amor”. Lembro bem quando há alguns anos, deparei-me com esse exato trecho do título, era uma madrugada qualquer, exibido em uma dessas seções de filme da Rede Globo como religiosamente se sucede durante todas as madrugadas. Embora tenha pegado o “bonde andando”, a produção até pareceu interessante. Não assisti o início e também acabei dormindo antes do último ato.
Para minha alegria, graças a uma coisa chamada INTERNET, consegui achar a tal película e encerrar o ciclo. E não adianta dizer, AHHHH, como de costume vou sim compartilhá-lo com todos vocês.
A história por si só é intrigante. Uma brilhante aluna da Universidade de Princeton está muito perto de se casar com um conceituado professor. No entanto, seu tio – PASMEM! – ninguém menos que o famoso Albert Einstein, não vê com bons olhos essa iminente união. Agora inicia o conflito, antes uma rápida ponderação, peço que se levante da tumba quem não conhece o gênio Einstein, como um exímio científico. Entretanto, desafio qualquer um que tenha ouvido falar ou meramente imaginado a figura de Einstein com preceitos digamos mais, casamenteiros!
Incorporando o famoso físico, o saudoso Walter Matthau, no brilhantismo de um de seus últimos grandes desempenhos, assumi bem a ingrata missão de precisar resolver um acaso familiar, baseado em induzir sua espirituosa sobrinha Catherine, vivida por ninguém menos que Meg Ryan, a se afastar de seu gorducho noivo inglês e cair nos braços de seu par perfeito, o voluntarioso mecânico Ed, brilhantemente interpretado por Tim Robbins.
Os fatores que impulsionaram esses até então estranhos dotes em Einstein... Foram simplesmente por acreditar que sua sobrinha seria mais feliz ao lado de Ed – o mecânico se apaixonou pela moça quando o procurou para resolver um problema no carro -, e principalmente baseado na certeza que ela possuía suficiente pendor para dar uma contribuição à sociedade muito maior do que se casar e ter vários filhos. Einstein decide então atuar como uma espécie de cúpido, no sentido literal e não se enganem porque o desafio está longe de ser dos mais fáceis. O cientista terá de desenvolver métodos, com direito a intensa queima de neurônios para transformar o rapaz simplório em um brilhante e imponente gentleman.
O filme é ambientado nos anos 50. Na proposta de uma película que superou os seus 15 anos de produção, denota envolto de perspectivas fílmicas diferentes dos conceitos modernos em comédia romântica. A narrativa, em certos momentos, beira uma lentidão exacerbada e gradativamente seu ritmo é retomado, gerando uma perfeita e surpreendente amostra de capacidade em transportar o espectador para o interior do objeto proposto.
O experimento é ousado, inserindo a cada cenário com precisão, elementos teóricos, exibindo comprometimento com a veracidade, na vazão constante ao sucesso de Einstein. O filme se destrincha dentro de uma surpreendente abordagem, lendas teóricas, causos populares, religião e até as lendas da vida. Tudo devidamente condensado e fielmente distribuído no enredo e o plano de fundo que garante essa junção perfeita, claro, é a comédia aliada a uma boa dose de veia romântica. Talvez aquilo que era para ser uma grande brincadeira inventiva, acabou retratando até com certa exatidão uma sociedade ansiosa por informações, onde as perguntas guiavam a sociedade muito mais do que propriamente as respostas. E até com capacidade de discernir a personalidade do físico, a caracterização não deve ser concebida ao pé da letra, o desafio é identificar o fio de veracidade, formando uma própria opinião.
Durante as cenas, um misto de questionamentos interessantes, postulado dentro de um suntuoso universo onde tudo pode ocorrer por mero acaso incidental. Por isso está intrinsecamente contido alto grau de complexidade, indagações que se não respondidas, interagem de modo perfeito a um campo poético muito bem adequado, uma perspectiva de amor impossível, cercado por dor e nostalgia impendente.
Outro atrativo é o modo como o título, mesmo que ficcional, propõe-se a desvendar um lado mais humano entre tantos atributos de Einstein. Isso fica bem evidenciado nos estudos teóricos, que faz contraste direto ao drama da vida, centrado a toda maravilhosa experiência de se viver. É exibida uma figura do físico perdido entre os seus preceitos, procurando redescobrir o real valor de todas as suas teorias em meio à própria razão que o assola, inclusive o mesmo chega a admitir que todo o conhecimento adquirido ao longo dos anos não se faz realmente útil para a vida.
Por fim, uma mostra de que conjeturas distintas, uma vez unidas, podem resultar em uma única proposição. A narrativa é até simplória, a qualidade do conjunto da obra não está contida no jogo de cena e muito menos em seu desfecho final, mas sim nos elementos que diretamente os englobam, que seriam as entrelinhas aportadas, a exemplo da atração à distância, que ocorre insistentemente entre os protagonistas. Porque em I.Q., simplesmente a maior descoberta de Albert Einstein, foi a teoria do amor.
Nesse vídeo um pouco o universo do filme:
30 Coveiros:
Este filme apesar de não ser sucesso de bilheteria nos trás uma ligeira abordagem de como seria o Albert Einstein, se não fosse um genio.
Mas, como todo genio, fique voce sabendo, que ele transitava nas ruas e não reconhecia ninguem, porque ele vivia num mundo só seu, de formulas. Se ele prestasse atenção no entorno , ele não teria feito as descobertas que fez e teria se desviado do seu foco principal que foi trazer luz para a ciencia.
Perfeito o comentario da sua tia! O filme não necessariamente aborda o lado humano mas o que ele seria se não fosse um... muito bom, o texto tah ótimo
Vou pegaresse filme com vc logooo, adoro o Einstein
Eui assisti ja a algum tempo e adorei...relamente é um gde fiolme
Já me recomendaram este filme, inclusive uma professora da facul... Vou procurar assistir em breve.
Muito bem escrita a critica cara
Um surto psicotico de Einstein? Não... mas o se o filme realmente retrata isso tudo, deve ser muito bom. gostei da sua critica e obrigado pela dica, bjos
massa
Hum...os filmes da madrugada são sempre os melhores,me pareceu interessante.É bacana posts sobre isso pq sempre queremos ver filmes e ficamos procurando saber quais são interessantes e lá vamos nós nos sites de criticas e ai vem o problema eles sempre julgam o filme como bom...Adorei teu blog,volto logo hehehe
eu acho meio chato esse filme, gosto mais de ação
né, minha vó ja viu esse filme no corujão, mas o filme é tao tarde, mas tao tarde q se vc quiser ver, terá que trocar o dia pela noite...
abraço
www.imarty.tk
Olha,se o filme não for tão bom só a presença do Walther Mhattau já vale o tempo!
Com certeza Fabio, um putaatpr do caralhooooooooo
o filme parece ser legal, eu nunca tinha ouvido falar, mas agora eu vou procurar no google, e o cara fiko bem parecido com Einstein
Nunca tinha ouvido falar desse filme nao, mas interessante...=D
http://palavrasdofeijao.wordpress.com/
esse cara ai é o einstein msm ou é só montagem???
fiquei com vontade de assistir o filme,gosto da figura de Einstein,apesar das divergências quanto a sua o participação das pesquisas da segunda guerra e tal
OMG! deu vontade de assistir à esse filme, mas duvido que o encontre na locadora (pelo menos, não na da minha cidadezinha), mas quem sabe um dia o destino nos una...
A teoria do amor é interessante, mas peloamordeDeus, se alguem descobrir a fórmula me avise!
uushuas
UmSuperBeijo
Ps: "haverá sempre uma tumba bem quente disponível para você..."
MEDO
Nossaa... Einstein?! rrsr' Não há nada que a física não resolva!
Eu não sou fã de filmes com a Meg Ryan, mas pela sua descrição do roteiro, parece ser interessante isso aí.
Parece ser muito bom, ja ta na minha lista! ;)
www.sinaldoluna.blogspot.com
Ahhhhhhh, adorei a descrição! Adoro comédias, românticas ou não, e se tem a Meg Ryan já é meio caminho andado para que eu goste! Além disso, Walter Mattau de Albert Einstein deve estar impagável... já irá entrar na minha listinha do mininova!
Abs,
Érika dos Anjos
http://www.oquartoelemento.com.br
Mininovsa, isso mesmo foi láque baixei!
Nossa... deu uma vontade de assistir a esse filme. kkk' apesar da teoria ser bastante difícil, talvez no filme possa ser tão fácil ententê-lo quanto simplesmente sentí-lo. Valew ! O blog eh legal...
Parece bom, não conhecia o filme e seu texto envolveu a ponto de dar vontade de assistir.
Vou aproveitar a dica para o feriadão e se não gostar venho reclamar heim!!!rsrs
Muito bom seu blog tbm! valews pelos comentários lá http://iagopatucci.blogspot.com....
abraço e continue sempre....
cara, até deu vontade de ver o filme, mas acho que agora eu to cansado demais após ler um post tão grande xP
manere um pouco no tamanho do post...tah mto grande e cansativo =/
mas tah mto bom, realmente parece um filme interessantissimo =D
Muito bom esse filme realmente (y)
http://amostrasebrindesrecebidos.blogspot.com/
Legal essa dica de filme, vou assistir e depois comentarei novamente aqui!
O filme não é ruim, sinceramente sua resenha tah bem melhor que o filme em si, muito bem escrita, apesar de um pouco longa nem de longe é cansativa, a gente le como dizem em um tapa só!
Parabéns pela belissima condição textual
Nunca tinha ouvido falar, vou pegar o mais rapido possivel.kkkkk
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