Alguém já deve ter ouvido falar de um fenômeno musical chamado Miles Davis? E se soubessem que desde esse mês de outubro, está senso realizada uma minuciosa exposição sobre o trompetista americano. Realizada pela Cidade da Música do Parque de la Villette, em Paris, a amostra reúne desde instrumentos musicais, partituras originais, fotos e áudios, até filmes inéditos, vídeos de shows, documentos e inclusive roupas de um dos principais ícones do jazz em todos os tempos.
A demonstração batizada como We Want Miles (“Queremos Miles”, em tradução literal), presta elegia a um disco ao vivo de mesmo nome lançado pelo artista em 1981. Essa é a maior exposição já realizada sobre a vida e a carreira do músico, de acordo com a Cidade da Música de Paris.
Segundo Vicent Bessières, curador da exposição sobre Milles Davis, os Estados Unidos não tem o hábito de celebrar os músicos, e também não possui, “uma cultura em relação ao jazz que os leva a celebrar essa música com o justo valor que ela merece", atesta.
Inclusive, essa mostra coincidentemente é realizada no aniversário de 60 anos da primeira apresentação de Miles na França, na sala de concertos Pleyel.
Sobre a We Want Miles
A proposta inicial é traçar a vida e a carreira do músico, desde sua infância, em East Sant Louis, nos Estados Unidos, até o seu últmimo ato, o show em La Villette, em Paris, pouco antes de sua morte, em 28 de setembro de 1991, aos 65 anos.
O curador conta ter concretizado uma verdadeira "caça ao tesouro" para reunir todos os inúmeros objetos apresentados na exposição. Graças a colaboração da família do artista, Bessières conseguiu ter acesso a inúmeros documentos e objetos do trompetista e entrar também em contato com músicos ligados a Davis, que colaboraram emprestando instrumentos e outros objetos.
"Os herdeiros permitiram que eu vasculhasse caixas contendo documentos que nunca haviam sido abertas. Eles permitiram até o acesso ao cofre de um banco em Nova York onde estavam guardados os trompetes", diz o curador.
O evento desenrola a obra e a vida de Miles Davis em uma abordagem de forma cronológica. A primeira parte, mais acústica, contém cenografia em preto e branco, mostrando o início de sua carreira, enquanto a segunda, se utiliza de um visual mais colorido para mostrar a grande virada, precisamente em 1968, quando ele se torna uma estrela do jazz mundial. Miles inda incorpora os ritmos elétricos, com inspiração no rock e em Jimi Hendrix, e lança o jazz-rock e discos com capas psicodélicas.
Um passeio pela música
Além de inúmeras fotos e vídeos, a música, obviamente, está amplamente inserida nas entrelinhas durante cada percurso da mostra.
A Cité de la Musique criou "salas acústicas" que exibem canções emblemáticas de cada momento de sua jornada artística. O visitante pode conectar um fone de ouvido em diferentes pontos da exposição e ter acesso a discos na integra.
Alguns espaços também retratam o clima dos grandes shows, exibindo sons ao vivo das apresentações. Sem esquecer as várias obras de arte, como quadros e esculturas que pertenceram a Miles Davis, também ganham espaço na mostra.
We Want Miles fica em cartaz até o dia 17 de janeiro do ano que vem.
Clique nas imahens para ampliar...
A demonstração batizada como We Want Miles (“Queremos Miles”, em tradução literal), presta elegia a um disco ao vivo de mesmo nome lançado pelo artista em 1981. Essa é a maior exposição já realizada sobre a vida e a carreira do músico, de acordo com a Cidade da Música de Paris.
Segundo Vicent Bessières, curador da exposição sobre Milles Davis, os Estados Unidos não tem o hábito de celebrar os músicos, e também não possui, “uma cultura em relação ao jazz que os leva a celebrar essa música com o justo valor que ela merece", atesta.
Inclusive, essa mostra coincidentemente é realizada no aniversário de 60 anos da primeira apresentação de Miles na França, na sala de concertos Pleyel.
Sobre a We Want Miles
A proposta inicial é traçar a vida e a carreira do músico, desde sua infância, em East Sant Louis, nos Estados Unidos, até o seu últmimo ato, o show em La Villette, em Paris, pouco antes de sua morte, em 28 de setembro de 1991, aos 65 anos.
O curador conta ter concretizado uma verdadeira "caça ao tesouro" para reunir todos os inúmeros objetos apresentados na exposição. Graças a colaboração da família do artista, Bessières conseguiu ter acesso a inúmeros documentos e objetos do trompetista e entrar também em contato com músicos ligados a Davis, que colaboraram emprestando instrumentos e outros objetos.
"Os herdeiros permitiram que eu vasculhasse caixas contendo documentos que nunca haviam sido abertas. Eles permitiram até o acesso ao cofre de um banco em Nova York onde estavam guardados os trompetes", diz o curador.
O evento desenrola a obra e a vida de Miles Davis em uma abordagem de forma cronológica. A primeira parte, mais acústica, contém cenografia em preto e branco, mostrando o início de sua carreira, enquanto a segunda, se utiliza de um visual mais colorido para mostrar a grande virada, precisamente em 1968, quando ele se torna uma estrela do jazz mundial. Miles inda incorpora os ritmos elétricos, com inspiração no rock e em Jimi Hendrix, e lança o jazz-rock e discos com capas psicodélicas.
Um passeio pela música
Além de inúmeras fotos e vídeos, a música, obviamente, está amplamente inserida nas entrelinhas durante cada percurso da mostra.
A Cité de la Musique criou "salas acústicas" que exibem canções emblemáticas de cada momento de sua jornada artística. O visitante pode conectar um fone de ouvido em diferentes pontos da exposição e ter acesso a discos na integra.
Alguns espaços também retratam o clima dos grandes shows, exibindo sons ao vivo das apresentações. Sem esquecer as várias obras de arte, como quadros e esculturas que pertenceram a Miles Davis, também ganham espaço na mostra.
We Want Miles fica em cartaz até o dia 17 de janeiro do ano que vem.
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4 Coveiros:
N conhecia, muito interessante viu!
Tb n conhecia, maravilhosa a ideia
Meu pai ouvia muito, até hj escuta, iruia adorar visitar
Não conhecia, mas é sempre bom conhecer artistas novos.
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